De que forma é que os 'fósseis' se transformam em 'combustível'?
Examinemos em profundidade os alegados processos químicos pelos quais plantas e dinossauros em decomposição supostamente se decompuseram em "combustível fóssil."
Richard Heinberg, um dos principais académicos do New College of California (Santa Rosa) adeptos do "Pico Produtivo" e que é autor de "Powerdown: Options and Actions for a Post-Carbon World" [Corte da Energia: Opções e Acções num Mundo pós-petróleo], diz-nos que "a afirmação de que o petróleo é de origem não orgânica (abiótica) necessita de muitos argumentos, porque tem de ultrapassar as provas abundantes" que ligam "acumulações de petróleo específicas a origens biológicas específicas através de uma cadeia de processos bem conhecidos que têm sido demonstrados, em princípio, sob condições laboratoriais." Portanto, se o que Heinberg afirma é verdade, não deverão existir problemas em descobrir a fórmula precisa, demonstrada em condições laboratoriais e segundo a qual a vida de plantes e animais se decompõe em combustível de hidrocarbonetos.
Seppo Korpela, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Estado de Ohio, fornece-nos uma descrição precisa do processo químico envolvido. Ele argumenta que os combustíveis fósseis se formam quando "as primeiras camadas sedimentares" no fundo de uma bacia ficam privadas de oxigénio de tal forma que a matéria orgânica nela depositada não se decompõe, "como acontece com um composto no ambiente comum." Então, "bactérias anaeróbicas começam a trabalhar e transformam o material orgânico numa substância denominada querogénio [Kerogen]. O querogénio pode ser considerado como um petróleo não amadurecido." O termo "anaeróbico" refere-se ao processo de ocorrer na ausência de oxigénio. Quando o querogénio é encontrado a profundidades entre os 1.800 metros e os 4.000 metros, e quando a temperatura e a pressão são as "certas", o querogénio "a rocha onde se originam os hidrocarbonetos desfaz-se em petróleo. Esta zona é chamada a janela do petróleo. A profundidades superiores a 4.000 metros, as temperaturas são tão altas que o petróleo se transforma em gás."
O querogénio (kerogen), no fim de contas, não é um termo químico. O querogénio é um termo vago (que deriva da palavra grega keros, que significa cera) que o glossário da indústria petrolífera define da seguinte forma:
Querogénio - A ocorrência natural, de material orgânico sólido e insolúvel que ocorre nas rochas onde se originam os hidrocarbonetos e que pode produzir petróleo depois de aquecidas.
O Dicionário Webster define querogénio de uma forma algo circular: "material betuminoso ocorrendo no xisto e produzindo petróleo quando aquecido." No entanto, Webster, define betume como "qualquer de várias misturas de hidrocarbonetos (como o alcatrão) normalmente em conjunto com os seus derivados não-metálicos que ocorrem naturalmente ou resíduos destilados obtidos de forma natural pelo calor de substâncias como o petróleo." O querogénio não é um termo tipicamente encontrado nos livros de química ou usado especificamente por químicos profissionais. O uso do termo querogénio é geralmente um sinal de que está a lidar com um geólogo ou engenheiro petrolífero e não com um cientista químico.
Ker Than, um colunista do LiveScience.com, fornece a explicação habitual de como o querogénio supostamente se transforma em “combustível fóssil.”
Na teoria em voga, o material orgânico morto acumula-se no fundo dos oceanos, nos leitos dos rios ou pântanos, misturando-se que lama e areia. Com o tempo, mais sedimentos acumulam-se sobre os existentes e o calor e a pressão resultantes transformam a camada orgânica numa substância escura e maleável chamada querogênio. As moléculas de querogénio acabam por quebrar, partindo-se em moléculas mais pequenas e mais leves compostas quase unicamente por átomos de carbono e de hidrogénio. Dependendo de quão liquida ou gasosa for esta mistura, assim se tornará em petróleo ou gás natural.
Os livros de química não fornecem geralmente nenhuma fórmula para o querogênio. O que encontramos nos livros de química são muitas descrições de como os hidrocarbonetos se formam quando os átomos de carbono e de hidrogénio se juntam em ligações covalentes. Portanto, o metano é CH4, é o primeiro membro da série do alcano, tendo os outros membros dois, três, e quatro átomos de carbono e chamam-se etano, propano e butano, respectivamente. Ainda temos de encontrar um livro de química que refira querogénio ou descreva alguma combinação de algas antigas, minúsculos animais marinhos do Mesozóico, ou dinossauros com os ingredientes suficientes para a formação de hidrocarbonetos saturados comuns como o metano, o etano, o propano ou o butano. O metano é também encontrado frequentemente em planetas como Saturno (e na sua lua Titã) onde a ciência nunca detectou a presença de plantas ou animais vivos.
Às vezes os livros de química retornam à sabedoria convencional e fornecem uma vaga descrição verbal de "gás natural" como tendo sido formado pela "decomposição anaeróbica de plantas e animais” (como já chamámos a atenção, "anaeróbica refere-se a um processo que ocorre na ausência de oxigénio). Os livros, contudo, esquecem-se de mencionar qualquer experiência laboratorial onde este processo tenha sido demonstrado.
A transformação de "querogénio" em "combustível fóssil" parece mais ser uma matéria de fé, do que um processo observado que possa ser descrito por uma fórmula química precisa que possamos replicar em laboratório. Esta é uma queixa comum dos cientistas que propõem a teoria da origem do petróleo de forma abiótica (inorgânica) e de grande profundidade na Terra. O astrónomo Thomas Gold, expressou este ponto sucintamente na página 85 do seu livro de 1998, "The Deep Hot Biosphere: The Myth of Fossil Fuels." [A Quente e Profunda Biosfera: o Mito dos combustíveis fósseis]. "Ninguém até hoje sintetizou petróleo bruto ou carvão de pedra em laboratório com uma proveta de algas ou fetos (plantas)."
Análises cientificas publicadas tentando descrever "a noção do decomposição do querogénio em petróleo" tendem a começar com o problema fundamental da definição. «Considerem este exemplo:».
É importante não esquecer que o nome querogênio, ao contrário da nomenclatura química habitual, não representa uma substância com uma determinada composição química. Na verdade, querogénio é um nome genérico como lípidos ou proteínas. Os resultados das discussões teóricas, embora normalmente elaboradas, ficam sempre sem especificar em fórmulas químicas rigorosas que identifiquem os processos de transformação química.
Em contraste, o metano tem sido sinteticamente produzido em laboratório com a total especificação da fórmula química envolvida na combinação de óxido de ferro, carbonato de cálcio e água para produzir metano nas condições de pressão da parte superior do manto da Terra. Os cientistas que fizeram a experiência concluíram:
A observação da formação de metano nas pressões detectadas no manto terrestre é significativa porque demonstra a existência de séries de reacções químicas de matérias de origem inorgânica para formação de hidrocarbonetos no interior da Terra e sugere que a provisão de hidrocarbonetos na massa da Terra pode ser maior do que é assumido convencionalmente.
Cientistas também analisaram recentemente dados espectrográficos que validam a formação de metano em Marte por interacção de rochas fluidas na crusta, sem indícios de envolvimento de processos biológicos ou orgânicos.
Cientistas que propõem a teoria inorgânica da origem do petróleo argumentam que a teoria do "Combustível-Fóssil" viola basicamente a segunda lei da termodinâmica, um princípio que defende que a energia se dispersa sempre que pode e que nunca retrocede. Por exemplo, quando se solta o gargalo de um balão o ar escapa; o ar nunca retornará novamente para o balão a não ser que seja forçado. Thomas Gold declarou esse princípio:
Seria verdadeiramente surpreendente se a Terra tivesse obtido os seus hidrocarbonetos de uma fonte que a biologia já fora buscar a outra fonte – o dióxido de carbono – que teria sido recolhido da atmosfera por organismos foto-síntetizadores para produzir hidratos de carbono, e, então, de alguma maneira, tornados a processar pela geologia em hidrocarbonetos.
Por outras palavras, o "combustível fóssil" de antiga vida vegetal ou protoplasma exigiria que de alguma forma o ar voltasse a entrar dentro do balão, uma corrente de energia de direcção invertida contrária à segunda lei da termodinâmica. Por outras palavras, dinossauros mortos e florestas antigas seguem naturalmente a lei da entropia, "pó ao pó", não a noção de um revitalizado "combustível fóssil" resultante do "pó ao petróleo".
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Richard Heinberg, um dos principais académicos do New College of California (Santa Rosa) adeptos do "Pico Produtivo" e que é autor de "Powerdown: Options and Actions for a Post-Carbon World" [Corte da Energia: Opções e Acções num Mundo pós-petróleo], diz-nos que "a afirmação de que o petróleo é de origem não orgânica (abiótica) necessita de muitos argumentos, porque tem de ultrapassar as provas abundantes" que ligam "acumulações de petróleo específicas a origens biológicas específicas através de uma cadeia de processos bem conhecidos que têm sido demonstrados, em princípio, sob condições laboratoriais." Portanto, se o que Heinberg afirma é verdade, não deverão existir problemas em descobrir a fórmula precisa, demonstrada em condições laboratoriais e segundo a qual a vida de plantes e animais se decompõe em combustível de hidrocarbonetos.
Seppo Korpela, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Estado de Ohio, fornece-nos uma descrição precisa do processo químico envolvido. Ele argumenta que os combustíveis fósseis se formam quando "as primeiras camadas sedimentares" no fundo de uma bacia ficam privadas de oxigénio de tal forma que a matéria orgânica nela depositada não se decompõe, "como acontece com um composto no ambiente comum." Então, "bactérias anaeróbicas começam a trabalhar e transformam o material orgânico numa substância denominada querogénio [Kerogen]. O querogénio pode ser considerado como um petróleo não amadurecido." O termo "anaeróbico" refere-se ao processo de ocorrer na ausência de oxigénio. Quando o querogénio é encontrado a profundidades entre os 1.800 metros e os 4.000 metros, e quando a temperatura e a pressão são as "certas", o querogénio "a rocha onde se originam os hidrocarbonetos desfaz-se em petróleo. Esta zona é chamada a janela do petróleo. A profundidades superiores a 4.000 metros, as temperaturas são tão altas que o petróleo se transforma em gás."
O querogénio (kerogen), no fim de contas, não é um termo químico. O querogénio é um termo vago (que deriva da palavra grega keros, que significa cera) que o glossário da indústria petrolífera define da seguinte forma:
Querogénio - A ocorrência natural, de material orgânico sólido e insolúvel que ocorre nas rochas onde se originam os hidrocarbonetos e que pode produzir petróleo depois de aquecidas.
O Dicionário Webster define querogénio de uma forma algo circular: "material betuminoso ocorrendo no xisto e produzindo petróleo quando aquecido." No entanto, Webster, define betume como "qualquer de várias misturas de hidrocarbonetos (como o alcatrão) normalmente em conjunto com os seus derivados não-metálicos que ocorrem naturalmente ou resíduos destilados obtidos de forma natural pelo calor de substâncias como o petróleo." O querogénio não é um termo tipicamente encontrado nos livros de química ou usado especificamente por químicos profissionais. O uso do termo querogénio é geralmente um sinal de que está a lidar com um geólogo ou engenheiro petrolífero e não com um cientista químico.
Ker Than, um colunista do LiveScience.com, fornece a explicação habitual de como o querogénio supostamente se transforma em “combustível fóssil.”
Na teoria em voga, o material orgânico morto acumula-se no fundo dos oceanos, nos leitos dos rios ou pântanos, misturando-se que lama e areia. Com o tempo, mais sedimentos acumulam-se sobre os existentes e o calor e a pressão resultantes transformam a camada orgânica numa substância escura e maleável chamada querogênio. As moléculas de querogénio acabam por quebrar, partindo-se em moléculas mais pequenas e mais leves compostas quase unicamente por átomos de carbono e de hidrogénio. Dependendo de quão liquida ou gasosa for esta mistura, assim se tornará em petróleo ou gás natural.
Os livros de química não fornecem geralmente nenhuma fórmula para o querogênio. O que encontramos nos livros de química são muitas descrições de como os hidrocarbonetos se formam quando os átomos de carbono e de hidrogénio se juntam em ligações covalentes. Portanto, o metano é CH4, é o primeiro membro da série do alcano, tendo os outros membros dois, três, e quatro átomos de carbono e chamam-se etano, propano e butano, respectivamente. Ainda temos de encontrar um livro de química que refira querogénio ou descreva alguma combinação de algas antigas, minúsculos animais marinhos do Mesozóico, ou dinossauros com os ingredientes suficientes para a formação de hidrocarbonetos saturados comuns como o metano, o etano, o propano ou o butano. O metano é também encontrado frequentemente em planetas como Saturno (e na sua lua Titã) onde a ciência nunca detectou a presença de plantas ou animais vivos.
Às vezes os livros de química retornam à sabedoria convencional e fornecem uma vaga descrição verbal de "gás natural" como tendo sido formado pela "decomposição anaeróbica de plantas e animais” (como já chamámos a atenção, "anaeróbica refere-se a um processo que ocorre na ausência de oxigénio). Os livros, contudo, esquecem-se de mencionar qualquer experiência laboratorial onde este processo tenha sido demonstrado.
A transformação de "querogénio" em "combustível fóssil" parece mais ser uma matéria de fé, do que um processo observado que possa ser descrito por uma fórmula química precisa que possamos replicar em laboratório. Esta é uma queixa comum dos cientistas que propõem a teoria da origem do petróleo de forma abiótica (inorgânica) e de grande profundidade na Terra. O astrónomo Thomas Gold, expressou este ponto sucintamente na página 85 do seu livro de 1998, "The Deep Hot Biosphere: The Myth of Fossil Fuels." [A Quente e Profunda Biosfera: o Mito dos combustíveis fósseis]. "Ninguém até hoje sintetizou petróleo bruto ou carvão de pedra em laboratório com uma proveta de algas ou fetos (plantas)."
Análises cientificas publicadas tentando descrever "a noção do decomposição do querogénio em petróleo" tendem a começar com o problema fundamental da definição. «Considerem este exemplo:».
É importante não esquecer que o nome querogênio, ao contrário da nomenclatura química habitual, não representa uma substância com uma determinada composição química. Na verdade, querogénio é um nome genérico como lípidos ou proteínas. Os resultados das discussões teóricas, embora normalmente elaboradas, ficam sempre sem especificar em fórmulas químicas rigorosas que identifiquem os processos de transformação química.
Em contraste, o metano tem sido sinteticamente produzido em laboratório com a total especificação da fórmula química envolvida na combinação de óxido de ferro, carbonato de cálcio e água para produzir metano nas condições de pressão da parte superior do manto da Terra. Os cientistas que fizeram a experiência concluíram:
A observação da formação de metano nas pressões detectadas no manto terrestre é significativa porque demonstra a existência de séries de reacções químicas de matérias de origem inorgânica para formação de hidrocarbonetos no interior da Terra e sugere que a provisão de hidrocarbonetos na massa da Terra pode ser maior do que é assumido convencionalmente.
Cientistas também analisaram recentemente dados espectrográficos que validam a formação de metano em Marte por interacção de rochas fluidas na crusta, sem indícios de envolvimento de processos biológicos ou orgânicos.
Cientistas que propõem a teoria inorgânica da origem do petróleo argumentam que a teoria do "Combustível-Fóssil" viola basicamente a segunda lei da termodinâmica, um princípio que defende que a energia se dispersa sempre que pode e que nunca retrocede. Por exemplo, quando se solta o gargalo de um balão o ar escapa; o ar nunca retornará novamente para o balão a não ser que seja forçado. Thomas Gold declarou esse princípio:
Seria verdadeiramente surpreendente se a Terra tivesse obtido os seus hidrocarbonetos de uma fonte que a biologia já fora buscar a outra fonte – o dióxido de carbono – que teria sido recolhido da atmosfera por organismos foto-síntetizadores para produzir hidratos de carbono, e, então, de alguma maneira, tornados a processar pela geologia em hidrocarbonetos.
Por outras palavras, o "combustível fóssil" de antiga vida vegetal ou protoplasma exigiria que de alguma forma o ar voltasse a entrar dentro do balão, uma corrente de energia de direcção invertida contrária à segunda lei da termodinâmica. Por outras palavras, dinossauros mortos e florestas antigas seguem naturalmente a lei da entropia, "pó ao pó", não a noção de um revitalizado "combustível fóssil" resultante do "pó ao petróleo".
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9 comentários:
alf disse... «Você só está enganado quando presume que o petróleo é renovável, inesgotável. Não é.»
Diogo: Quem é que lhe disse? O petróleo é criado a partir do metano formado no núcleo da Terra. Enquanto este arder há petróleo.
alf disse... «Como refere o Xatoo, a tecnologia necessária para o extrair é cada vez mais exigente. Cada novo salto tecnológico permite aceder a imensas novas reservas de petróleo - mas para quem domina essa tecnologia, evidentemente.»
Diogo: Quase certo. Os poços voltam a encher-se mas demoram tempo. Quanto aos saltos tecnológicos são cada vez mais frequentes, donde...
alf disse... «As previsões de esgotamento são feitas com base nas reservas possíveis com a tecnologia existente. Nem poderiam ser doutra maneira sem se dispor de uma teoria correcta da história da formação do petróleo.»
Diogo: As previsões de esgotamento assentam sobre uma teoria que hoje já se sabe ser errada. E também se sabe que a tecnologia está em permanente evolução.
alf disse... «A origem do petróleo nem é geológica nem biótica, é pre-biótica e não é renovável, pelo menos em quantidades importantes. Mas deve haver muito petróleo inserido na crusta, porque o primeiro oceano foi de petróleo.»
Diogo: Se não é nem geológica nem biótica, é quê? Fantasmagórica?
* com o principio de uma guerra generalizada em acção
* com uma oportunidade fantástica de provocar rupturas que podem desencadear situações revolucionárias
* e queres que a gente se entretenha aqui a ver quem é que tem possibilidades de pintar os tomates de crude?
Passo.
Oh! OH! oh!
:-)
Caro Xatoo,
O controlo energético é, a par do controlo financeiro, a maior arma de dominação da humanidade por parte de determinadas elites.
O controlo energético – petróleo e gás – está dependente do monopólio de um produto que muita gente julga escasso. Porque se não for escasso perde o seu valor como mecanismo de controlo e de poder. A maior parte das guerras dos últimos 100 anos deu-se por causa do petróleo. A criação de Israel na Palestina deve-se à existência de grandes jazidas de petróleo ali ao lado. Achas um assunto de somenos saber que afinal o petróleo existe em todo o lado?
Diogo
Por acaso está muito bem explicado e não é assunto de somenos é uma questão muito importante, direi mais fascinante.
De facto a quantidade de barbaridades que se tem vindo a cometer á conta do "ouro negro" é significativa.
Muito para reflectir.
beijos
Diogo
Bom post! Mostra bem que o petróleo não tem origem biótica.
Agora falta fazer outro a mostrar que não tem também origem geológica...
é por isso que as duas teorias existem: é possível mostrar que ambas são falsas. E ninguém sabe qual é a verdadeira origem do petróleo...
Reproduzo agora a resposta que já lhe dei no post anterior e que aponta a solução:
Diogo
Pré-biótico quer dizer que o petróleo se formou antes de haver vida na Terra. E não é o geológico porque o processo que o originou não é um processo geológico. E não se produz mais porque o processo que o produziu só existiu nos primeiros tempos da Terra.
Já o referi en passant no post de 12 de dezembro 2007, na etiqueta "Origem da Vida"
http://outramargem-alf.blogspot.com/2007/12/os-amores-dos-tomos.html
Claro que com os primitivos conceitos e teorias que os humanos ainda têm sobre o Universo e sobre a história do seu planeta, a explicação pode parecer um pouco estranha. Mas como você não deixa de ter uma certa abertura mental e uma certa honestidade e desejo de verdade, talvez entenda.
Caro Alf, li o seu artigo: «H e C, os hidrocarbonetos, que são o petróleo e o gás natural»
Mas, você responde que: «Pré-biótico quer dizer que o petróleo se formou antes de haver vida na Terra. E não é o geológico porque o processo que o originou não é um processo geológico. E não se produz mais porque o processo que o produziu só existiu nos primeiros tempos da Terra.»
Está enganado de duas maneiras.
1 – Mesmo que o processo se tivesse apenas desenvolvido nos primeiros tempos da Terra continuar-se-ia a chamar geológico. GEO = Terra. LOGOS = Razão, Estudo.
2 – Como é que você pode afirmar que o processo parou? Em que é que se baseia? Acaso o carbono e o hidrogénio deixaram de se combinar?
Diogo
O termo geológico é normalmente usado para processos na crusta terrestre; ora a formação do petróleo terá sido um processo atmosférico - a imensa pressão do vapor de água e dióxido de carbono da atmosfera primitiva: pressões de 300 atmosferas e temperaturas de muitas centenas de graus centígrados.
Hoje já não se forma porque a atmosfera e a temperatura terrestre já não é nada disso - o hidrogénio e o carbono deixaram mesmo de se combinar porque precisam de temperaturas e pressões supercríticas para que isso aconteça.
Essas pressões e temperaturas podem encontrar-se nas profundidas da crusta; mas o que aí não parece ser fácil de encontrar são as condições para dióxido de carbono de vapor de água serem comprimidos em vastos depósitos.
Mas note que eu não afirmo que é impossível que se produza ainda algum petróleo nas profundidades da crusta; apenas penso que essa produção, a ocorrer, deverá ser pouco significativa.
MDSSS, SERIO ISSO ?????
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