Visto do topo, a sonda de perfuração faz um furo até à jazida de petróleo [a preto na imagem], depois traz o petróleo para a superfície para ser refinado. Todos os geólogos ocidentais acreditaram que o petróleo é formado localmente pela decomposição de matéria orgânica [vida marinha por exemplo], que então migra para cima para a jazida, onde é aprisionado por uma camada de rocha impermeável sobreposta à jazida de petróleo ou gás que impede a migração dos fluidos. Tudo muito simples e fácil de acreditar, mas os russos provaram que os geólogos ocidentais estavam irremediavelmente enganados.
Durante os anos quarenta e cinquenta, os engenheiros de jazidas de petróleo russos aperceberam-se de que, de alguma forma, as suas jazidas se tornavam a encher a partir de baixo, não obstante não existir lá nenhuma matéria em decomposição. Tudo o que existia por baixo era granito e basalto maciços, significando que o petróleo estava a ser produzido no manto da Terra, antes de migrar lentamente entre 100 e 250 quilómetros para a jazida existente em cima.
Por Jerry Mazza
Online Journal - 29/9/2005
(Tradução minha)
«Pico Petrolífero» - É tão simples acreditar nesta ideia. O petróleo contribui grandemente para poluir o ambiente. A era industrial intensificou enormemente o seu uso. Quanto mais o usamos, mais perdemos ar puro, e até o ozono. E, portanto, quase parece uma justiça divina que estejamos quase a esgotar este chamado "combustível fóssil" num período que poderá variar entre as próximas décadas e os próximos duzentos anos, este hidrocarboneto simultaneamente maldito e abençoado que levou milhões de anos a produzir.
E, por isso, até parece que tivemos o que merecemos: uma sociedade movida a petróleo a qual, assim que o petróleo se esgotar, sofrerá aniquilações em massa da população, fome, guerra, desaceleração económica total e um regresso às cavernas. E, portanto, teremos o nosso profeta da Wilderness.com, Michael Ruppert, a predizer isto de forma constante. E o seu livro bíblico, Crossing the Rubicon, terá como subtítulo a ideia: O Declínio do Império Americano e o Fim da Era do Petróleo. Bom, não, nem por isso, de maneira nenhuma.
Para começar, o petróleo não é um combustível fóssil. Esta é uma teoria que foi avançada por cientistas do século dezoito. Passados 50 anos, cientistas alemães e franceses puseram em causa a teoria do petróleo de raízes biológicas. De facto, o petróleo é inorgânico e não o resultado de uma longa degradação de matéria biológica. E o petróleo, para o bem ou para o mal, é uma fonte de energia renovável. Tal como o carvão, e o gás natural, o petróleo torna a encher as suas jazidas a partir de fontes no manto da Terra. É esta a verdadeira e autêntica ciência do petróleo.
De facto, cientistas russos e ucranianos dos anos 50, separados dos abastecimentos de petróleo do mundo ocidental, dedicaram-se ao problema e, por volta dos anos 60, demoliram por completo a ideia de que o petróleo era um "combustível fóssil". Será então de espantar que a Rússia seja um dos maiores produtores de petróleo? O isolamento da Guerra-fria forçou a Rússia e perfurar mais fundo, literalmente, para encontrar petróleo a maiores profundidades na terra em certos lugares, e a procurar noutros lugares onde ninguém pensaria que pudesse jamais existir. Isto enquanto a América, que alegava que a produção e a descoberta de petróleo já tinha atingido o auge e iria desaparecer nas próximas décadas, se sentiu obrigada a fazer a guerra para tirar o petróleo de outros povos: Afeganistão, Iraque, Irão, a Bacia do Cáspio, Sudão, etc.
E para os outros que têm petróleo, a América tem de ameaçar militarmente como o fez na Venezuela ameaçando matar o seu presidente que não cedeu em vender todo o seu petróleo à América. E com os sauditas, tem de protegê-los dos seus próprios terroristas e de algum Saddam que possa aparecer. E a América deita-se na cama com eles desde que consiga ficar com a parte de leão do seu petróleo, e decidir quem fica com o resto. E nisto se estabelece o génio do mal, o secreto e dissimulado ‘Pico Petrolífero’.
Se o petróleo, como o carvão e o gás natural, se restabelece sozinho na natureza, se vamos provavelmente ter mais do que ter menos, como é que se pode continuar a ganhar muito dinheiro com ele? Certamente que não será oferecendo o petróleo a um preço razoável. Depois da Segunda Grande Guerra, o petróleo estava a cerca de 25 cêntimos o galão (3,78 litros) nas bombas de gasolina. Mesmo tomando em conta a espiral inflacionista, em 2005 pagava-se 3,50 dólares o galão em Nova Iorque, um preço 14 vezes maior. Uma semana depois das férias de verão (a estação de maior consumo), o petróleo baixou para os 3 dólares o galão. Muitos já devem ter reparado que o preço do petróleo sobe todos os verões, desce de preço depois do verão acabar, sobe novamente no meio do Inverno quando as contas do aquecimento disparam, e as pessoas velhas e pobres não têm dinheiro para pagar esses aumentos e começam a gelar e a morrer de frio nas suas próprias casas.
Alguém está a servir de isco aos corretores de petróleo americanos, porque o “Pico Petrolífero” é um conceito muito útil para fazer a guerra para o controlo das reservas petrolíferas. Por isso, um barril de crude pode subitamente saltar dos 20 para os 70, para os 100 dólares o barril, ou para duzentos, trezentos ou quatrocentos dólares o barril, dando, portanto, uma expansão exponencial dos lucros às companhias petrolíferas e aos fornecedores de petróleo que apreciam bastante a ideia de ter uma “procura inelástica” para a sua gasolina. O “Pico Petrolífero”, como realça o escritor Dave Mcgowan, pode até levar companhias de petróleo como a Shell a fechar instalações extremamente lucrativas, como aquela que possui em Bakersfield, na Califórnia.
A instalação de Bakersfield, como outras na Califórnia, segue a falha geológica de Santo André, que na sua linha ao logo do Estado está cheia de crude rico em petróleo e campos de gás natural, produtos de infiltração do manto da Terra, das placas tectónicas, ou como diria Dave Mcgowan, a “soltar gases” e barulho à medida que se movem. De facto, o petróleo e a família dos hidrocarbonetos são muitas vezes encontrados em vulcões e falhas geológicas, tal como o são em desertos, fissuras aquosas e bacias marinhas. O assunto deve ser desmistificado.
A verdadeira razão pela qual uma companhia como a Shell Oil encerraria uma instalação como a de Bakersfield seria para a terraplenar, para parar a sua produção, refinação e fornecimento, para fazer subir os preços do petróleo. É terrivelmente simples. E está-se a fazer hoje a mesma coisa no Iraque, terraplenando um país, para controlar e reduzir o seu fornecimento de petróleo. Nunca foi para instalar nenhuma democracia.
Ao mesmo tempo, está-se a levar o apocalipse à população iraquiana, provocando mais de um milhão de mortos, destruindo as suas infra-estruturas, água, esgotos, electricidade, jornais e televisão, hospitais, tudo. Está-se a descentralizar as cidades iraquianas, conduzindo as suas populações para o campo, ou bombardeando-os até regressarem à Idade da Pedra como os generais americanos gostam de dizer. E o Iraque, tal como o Afeganistão, é o paradigma do futuro, na forma como se afundará e destruirão países, cidades, até as americanas, como por exemplo Nova Orleães, cujo golfo é rico em petróleo, e por cujos portos passa uma larga percentagem dos fornecimentos americanos. Os criminosos políticos americanos estão a dizimar a população iraquiana para engordar os lucros dos barões do petróleo como David Rockefeller. Nas palavras de McGowan:
Os dirigentes das grandes companhias de petróleo Rockefeller deviam ir parar à cadeia por venderem de forma fraudulenta produtos com preço tabelado assim como enganarem nos impostos que pagam (devido às reduções de impostos pela ‘cota de exaustão’ que eles sabiam ser mentira). Esta história de petróleo como combustível fóssil é talvez a maior fraude dos últimos 200 anos. Uma aptidão permanente em vender petróleo inorgânico renovável fazendo-o passar por um produto artificialmente escasso, combinada com todas as ideologias necessária para vender o motivo da escassez artificial, todos os milhões que eles já fizeram e continuam a fazer com a fraude, todos os dinheiros públicos que têm roubado, etc, etc, etc.
Neste conceito de ‘Pico Petrolífero’ está o segredo do sistema para manter o mundo refém. Não que não devamos tomar medidas para não usar petróleo de forma exagerada, não que não devamos evitar a preservação, ou mesmo parar de perfurar o planeta e procurar formas orgânicas para viver. Mas agora, já que estamos aqui e existem milhares de milhões de pessoas para sustentar, não devemos permitir que um vastíssimo número dessas pessoas seja prejudicado, assassinado, maltratado, por causa de carências fingidas, economias submetidas por preços escandalosos, que as pessoas que trabalham se vejam em dificuldades para pagar o transporte para o emprego, o aquecimento das suas casas, a preparação dos alimentos e a participação numa sociedade organizada. Não devemos deixar que os monstros, os Bilderbergers, as elites e os oligarcas usem o ‘Pico Petrolífero’ e destruam o mundo.
Acreditar no ‘Pico Petrolífero’ não é um preço a pagar para evitar o custo de procurar petróleo de novas maneiras, para determinar um preço da matéria-prima justo e consistente. O custo em sangue e vidas e o futuro das nações é um preço demasiado elevado para a palermice do ‘Pico Petrolífero’. De facto, compreender que o petróleo é um recurso auto renovável coloca a agenda neoconservadora sob uma nova perspectiva. Em vez de olhar para o ‘Pico Petrolífero’ como os últimos dias de uma civilização tecnológica a perder literalmente o seu poder, devemos considerá-lo como um avanço da manipulação em direcção a um poder fascista e subjugador, ou seja: outra forma de amedrontar o mundo fazendo-o acreditar que os seus recursos estão no fim, e que devemos ser conduzidos para uma e outra guerra que deve ser travada para sobrevivermos.
E não aceitarmos a mentira, a manipulação do ‘Pico Petrolífero’, tal não significa que não procuremos novos sistemas para o desenvolvimento. Basta pôr os barões do petróleo de aviso. Tal dar-nos-á a oportunidade de unir as pessoas, de acabar com a falsa escassez, de partilhar recursos, de ter paz, de aliviar a pobreza com a abundância de recursos de hidrocarbonetos renováveis, assim como com a abundância da imaginação humana. Ou então acabaremos com outra manchete de Ruppert: «Será a China o fim do jogo?», outra obra de paranóia inútil a vender a destruição, outras operações encobertas para uma nova geração de crentes. Mais guerra, guerra sem fim, para enriquecer os que já são ricos, para empobrecer os que já são pobres. Como foi divulgado pelas Energy Information Administration e International Energy Agency: "Não existe escassez de petróleo".
.
Durante os anos quarenta e cinquenta, os engenheiros de jazidas de petróleo russos aperceberam-se de que, de alguma forma, as suas jazidas se tornavam a encher a partir de baixo, não obstante não existir lá nenhuma matéria em decomposição. Tudo o que existia por baixo era granito e basalto maciços, significando que o petróleo estava a ser produzido no manto da Terra, antes de migrar lentamente entre 100 e 250 quilómetros para a jazida existente em cima.
Por Jerry Mazza
Online Journal - 29/9/2005
(Tradução minha)
«Pico Petrolífero» - É tão simples acreditar nesta ideia. O petróleo contribui grandemente para poluir o ambiente. A era industrial intensificou enormemente o seu uso. Quanto mais o usamos, mais perdemos ar puro, e até o ozono. E, portanto, quase parece uma justiça divina que estejamos quase a esgotar este chamado "combustível fóssil" num período que poderá variar entre as próximas décadas e os próximos duzentos anos, este hidrocarboneto simultaneamente maldito e abençoado que levou milhões de anos a produzir.
E, por isso, até parece que tivemos o que merecemos: uma sociedade movida a petróleo a qual, assim que o petróleo se esgotar, sofrerá aniquilações em massa da população, fome, guerra, desaceleração económica total e um regresso às cavernas. E, portanto, teremos o nosso profeta da Wilderness.com, Michael Ruppert, a predizer isto de forma constante. E o seu livro bíblico, Crossing the Rubicon, terá como subtítulo a ideia: O Declínio do Império Americano e o Fim da Era do Petróleo. Bom, não, nem por isso, de maneira nenhuma.
Para começar, o petróleo não é um combustível fóssil. Esta é uma teoria que foi avançada por cientistas do século dezoito. Passados 50 anos, cientistas alemães e franceses puseram em causa a teoria do petróleo de raízes biológicas. De facto, o petróleo é inorgânico e não o resultado de uma longa degradação de matéria biológica. E o petróleo, para o bem ou para o mal, é uma fonte de energia renovável. Tal como o carvão, e o gás natural, o petróleo torna a encher as suas jazidas a partir de fontes no manto da Terra. É esta a verdadeira e autêntica ciência do petróleo.
De facto, cientistas russos e ucranianos dos anos 50, separados dos abastecimentos de petróleo do mundo ocidental, dedicaram-se ao problema e, por volta dos anos 60, demoliram por completo a ideia de que o petróleo era um "combustível fóssil". Será então de espantar que a Rússia seja um dos maiores produtores de petróleo? O isolamento da Guerra-fria forçou a Rússia e perfurar mais fundo, literalmente, para encontrar petróleo a maiores profundidades na terra em certos lugares, e a procurar noutros lugares onde ninguém pensaria que pudesse jamais existir. Isto enquanto a América, que alegava que a produção e a descoberta de petróleo já tinha atingido o auge e iria desaparecer nas próximas décadas, se sentiu obrigada a fazer a guerra para tirar o petróleo de outros povos: Afeganistão, Iraque, Irão, a Bacia do Cáspio, Sudão, etc.
E para os outros que têm petróleo, a América tem de ameaçar militarmente como o fez na Venezuela ameaçando matar o seu presidente que não cedeu em vender todo o seu petróleo à América. E com os sauditas, tem de protegê-los dos seus próprios terroristas e de algum Saddam que possa aparecer. E a América deita-se na cama com eles desde que consiga ficar com a parte de leão do seu petróleo, e decidir quem fica com o resto. E nisto se estabelece o génio do mal, o secreto e dissimulado ‘Pico Petrolífero’.
Se o petróleo, como o carvão e o gás natural, se restabelece sozinho na natureza, se vamos provavelmente ter mais do que ter menos, como é que se pode continuar a ganhar muito dinheiro com ele? Certamente que não será oferecendo o petróleo a um preço razoável. Depois da Segunda Grande Guerra, o petróleo estava a cerca de 25 cêntimos o galão (3,78 litros) nas bombas de gasolina. Mesmo tomando em conta a espiral inflacionista, em 2005 pagava-se 3,50 dólares o galão em Nova Iorque, um preço 14 vezes maior. Uma semana depois das férias de verão (a estação de maior consumo), o petróleo baixou para os 3 dólares o galão. Muitos já devem ter reparado que o preço do petróleo sobe todos os verões, desce de preço depois do verão acabar, sobe novamente no meio do Inverno quando as contas do aquecimento disparam, e as pessoas velhas e pobres não têm dinheiro para pagar esses aumentos e começam a gelar e a morrer de frio nas suas próprias casas.
Alguém está a servir de isco aos corretores de petróleo americanos, porque o “Pico Petrolífero” é um conceito muito útil para fazer a guerra para o controlo das reservas petrolíferas. Por isso, um barril de crude pode subitamente saltar dos 20 para os 70, para os 100 dólares o barril, ou para duzentos, trezentos ou quatrocentos dólares o barril, dando, portanto, uma expansão exponencial dos lucros às companhias petrolíferas e aos fornecedores de petróleo que apreciam bastante a ideia de ter uma “procura inelástica” para a sua gasolina. O “Pico Petrolífero”, como realça o escritor Dave Mcgowan, pode até levar companhias de petróleo como a Shell a fechar instalações extremamente lucrativas, como aquela que possui em Bakersfield, na Califórnia.
A instalação de Bakersfield, como outras na Califórnia, segue a falha geológica de Santo André, que na sua linha ao logo do Estado está cheia de crude rico em petróleo e campos de gás natural, produtos de infiltração do manto da Terra, das placas tectónicas, ou como diria Dave Mcgowan, a “soltar gases” e barulho à medida que se movem. De facto, o petróleo e a família dos hidrocarbonetos são muitas vezes encontrados em vulcões e falhas geológicas, tal como o são em desertos, fissuras aquosas e bacias marinhas. O assunto deve ser desmistificado.
A verdadeira razão pela qual uma companhia como a Shell Oil encerraria uma instalação como a de Bakersfield seria para a terraplenar, para parar a sua produção, refinação e fornecimento, para fazer subir os preços do petróleo. É terrivelmente simples. E está-se a fazer hoje a mesma coisa no Iraque, terraplenando um país, para controlar e reduzir o seu fornecimento de petróleo. Nunca foi para instalar nenhuma democracia.
Ao mesmo tempo, está-se a levar o apocalipse à população iraquiana, provocando mais de um milhão de mortos, destruindo as suas infra-estruturas, água, esgotos, electricidade, jornais e televisão, hospitais, tudo. Está-se a descentralizar as cidades iraquianas, conduzindo as suas populações para o campo, ou bombardeando-os até regressarem à Idade da Pedra como os generais americanos gostam de dizer. E o Iraque, tal como o Afeganistão, é o paradigma do futuro, na forma como se afundará e destruirão países, cidades, até as americanas, como por exemplo Nova Orleães, cujo golfo é rico em petróleo, e por cujos portos passa uma larga percentagem dos fornecimentos americanos. Os criminosos políticos americanos estão a dizimar a população iraquiana para engordar os lucros dos barões do petróleo como David Rockefeller. Nas palavras de McGowan:
Os dirigentes das grandes companhias de petróleo Rockefeller deviam ir parar à cadeia por venderem de forma fraudulenta produtos com preço tabelado assim como enganarem nos impostos que pagam (devido às reduções de impostos pela ‘cota de exaustão’ que eles sabiam ser mentira). Esta história de petróleo como combustível fóssil é talvez a maior fraude dos últimos 200 anos. Uma aptidão permanente em vender petróleo inorgânico renovável fazendo-o passar por um produto artificialmente escasso, combinada com todas as ideologias necessária para vender o motivo da escassez artificial, todos os milhões que eles já fizeram e continuam a fazer com a fraude, todos os dinheiros públicos que têm roubado, etc, etc, etc.
Neste conceito de ‘Pico Petrolífero’ está o segredo do sistema para manter o mundo refém. Não que não devamos tomar medidas para não usar petróleo de forma exagerada, não que não devamos evitar a preservação, ou mesmo parar de perfurar o planeta e procurar formas orgânicas para viver. Mas agora, já que estamos aqui e existem milhares de milhões de pessoas para sustentar, não devemos permitir que um vastíssimo número dessas pessoas seja prejudicado, assassinado, maltratado, por causa de carências fingidas, economias submetidas por preços escandalosos, que as pessoas que trabalham se vejam em dificuldades para pagar o transporte para o emprego, o aquecimento das suas casas, a preparação dos alimentos e a participação numa sociedade organizada. Não devemos deixar que os monstros, os Bilderbergers, as elites e os oligarcas usem o ‘Pico Petrolífero’ e destruam o mundo.
Acreditar no ‘Pico Petrolífero’ não é um preço a pagar para evitar o custo de procurar petróleo de novas maneiras, para determinar um preço da matéria-prima justo e consistente. O custo em sangue e vidas e o futuro das nações é um preço demasiado elevado para a palermice do ‘Pico Petrolífero’. De facto, compreender que o petróleo é um recurso auto renovável coloca a agenda neoconservadora sob uma nova perspectiva. Em vez de olhar para o ‘Pico Petrolífero’ como os últimos dias de uma civilização tecnológica a perder literalmente o seu poder, devemos considerá-lo como um avanço da manipulação em direcção a um poder fascista e subjugador, ou seja: outra forma de amedrontar o mundo fazendo-o acreditar que os seus recursos estão no fim, e que devemos ser conduzidos para uma e outra guerra que deve ser travada para sobrevivermos.
E não aceitarmos a mentira, a manipulação do ‘Pico Petrolífero’, tal não significa que não procuremos novos sistemas para o desenvolvimento. Basta pôr os barões do petróleo de aviso. Tal dar-nos-á a oportunidade de unir as pessoas, de acabar com a falsa escassez, de partilhar recursos, de ter paz, de aliviar a pobreza com a abundância de recursos de hidrocarbonetos renováveis, assim como com a abundância da imaginação humana. Ou então acabaremos com outra manchete de Ruppert: «Será a China o fim do jogo?», outra obra de paranóia inútil a vender a destruição, outras operações encobertas para uma nova geração de crentes. Mais guerra, guerra sem fim, para enriquecer os que já são ricos, para empobrecer os que já são pobres. Como foi divulgado pelas Energy Information Administration e International Energy Agency: "Não existe escassez de petróleo".
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18 comentários:
Diogo
Vou cá voltar com mais calma, mas ainda no outro dia li um artigo sobre este tema, num blogue amigo (Ai Portugal, está na minha barra lateral se quiseres)que coloca montres de questões pertinentes e desmascara outras.
Um beijo
Ana,
Corri o blogue que indicaste até ao princípio de Novembro de 2008 e não consegui encontrar o artigo.
Excelente post, Diogo.
O custo de produção do barril de petróleo na Arábia Saudita é de cerca 2 a 3 dólares americanos.
A SAUDI-ARAMCO é a maior empresa do mundo em proveitos.
Haverá algo mais a acrescentar?
Abraço,
Zorze
Diogo
O artigo tem a ver com a mentira do aquecimento global não é o mesmo tema, mas "toca-se".
Mais uma peta que nos enfiam.
Agora deixa-me fazer uma pergunta: preferes tarte de maçã ou bolo de chocolate?
Da forma que me "ensinas" coisas novas mereces uma retribuição.
Já li tudo, estou estupfacta de facto uma mentira para ser boa tem de ter um fundo de verdade, é o que esta gente faz, até á exaustão.
beijos
Isto parece-me completamente estapafúrdio. Cientistas Alemães e Franceses? Não têm nome? Só nacionalidade? Será para tornar a patranha mais convincente? Será que todas as teses de doutoramento sobre petroleos estão erradas? Será que anda a ensinar mentiras nas universidades?
Esta teoria da não tem pernas para andar :)
Saurideo
Creio que durmo melhor à noite acreditando que o petróleo é orgânico e que deste modo, felizmente, um dia acaba e o Homem pode voltar à vida natural: no campo.
Mesmo assim, para não mimificar o comportamento dos exterminacionistas do Holocausto enviei este texto por e-mail para vários colegas revisionistas.
Tal como o fanatismo à volta do aquecimento global não me convence devido à falta de provas científicas inequívocas, a teoria abiótica do petróleo também não me convence. O facto de o petróleo ser inorgânico não é incompatível com uma possível origem biológica. Não sejam como os cromos do aquedcimento global...
Toda a gente sabe como é que os chineses cozem o arroz: metem-no dentro de um recipiente de bambú e depois este dentro de uma panela com água que ao ferver produz vapor.
Supunhamos que se vai tirando arroz de forma exponencial, e produzindo sempre mais vapor dentro da panela. Seja o "arroz" fóssil ou orgânico, a panela um dia tem de rebentar ou saltar-lhe a tampa, ou não?
É verdade que a Saudi Aramco (a primeira petrolífera no Médio Oriente, desde 1934) é capaz de exportar crude a preços irrisórios (comparados com o alto preço dos combustiveis que pagamos) mas isso apesar de enriquecer consideravelmente os sultões das arábias não lhes dá a chave para qualquer domínio, porque de facto não são eles que PRODUZEM. Quem traz em si a capacidade de decisão e controlo do paradigma petrolífero é a complexa tecnologia ocidental de extracção em condições cada vez mais dificeis dos leitos sedimentares que vão sendo encontrados a cada vez maiores profundidades.
Não levar isto em linha de conta produz comentários demagógicos como o do Zorze. E como muitos outros, sobre os mais variados temas, que na maior parte dos casos se apoiam em ilusões pseudo-deterministas sem qualquer suporte material na realidade, ou sequer na estrutura histórica que foi e vem sendo construida. E depois os outros é que estão parados no seculo XIX - mais vale que andar a flutuar nos lunáticos "mundos gratuitos" do século XXIV, cegos perante o facto dos sistemas serem por natureza entrópicos e dissipativos numa só direcção: a da degenerescência. É isso que vemos
Mais uma interessante abordagem precedida duma pesquisa do autor, mas que como sempre encontrando alguém que interpreta isto como uma espécie de teoria da conspiração. Ou seja todas as conclusões que investigadores sobretudo americanos chegam são para acreditar piamente porque no conceito de algumas pessoas há ciências exactas quando tal como já foi por diversas vezes provado tal não é verdade. Pessoalmente acredito mais na conclusão dos investigadores russos sobre esta matéria do que nos que defendem que o petróleo é um combustível fóssil. Mas concordo inteiramente que é sem dúvida para os países que dispõem deste recurso energético uma fonte inesgotável de rendimento que permite como foi o caso recente das subidas abruptas dos preços colocar os países dele dependentes numa situação económica difícil.
Ana,
Os dois temas evidentemente que se tocam. A forjada «escassez do petróleo fóssil» está umbilicalmente ligada ao «aquecimento global causado pela queima do petróleo fóssil». E tanta «escassez» fornece fabulosos lucros ao cartel que domina a exploração e venda do petróleo.
Prefiro tarte de bolo de chocolate. Beijo.
Caros, neste site encontram bastantes links para esta questão.
Sustainable Oil? Abiotic Oil
De qualquer forma procurem no Google - "oil is not a fossil"
hey Diogo, pela primeira vez aqui escrevo algo, apesar de ja ca vir espreitar o canto ha algum tempo..agradeço ja pelo que aprendi neste blog, mais que nao sejam pequenos promenores sobre temas em que estava mal informado
..mas ao ler este post, nao ficando satisfeito com a argumentacao que o sustenta, fui ver à origem, o :educate-yourself.org e nao encontrando mais informacao sobre o tema do que aquela que ja aqui puseste, fui ler outras coisas. digo apenas que nao consegui parar de rir a certo ponto. se puderes, peço-te que des uma vista de olhos às acusações de "satânicos" e "comedaores de bebés" sobre os iluminati, ou as propriedades milagrosas da prata coloidal
see ye..
Contradições, se isto não vai lá só com fé, se assim fosse ainda hoje estávamos a picotar gravuras no côa, (provavelmente era preferível. Aquilo não é o poço do vizinho que no fim de despejado volta e encher. Porque raio é que maior concetração de jazidas se encontra na zona do antigo mar de Tetis? Por essa ordem de ideias, era possivel explorar petroleo em qualquer parte do planeta, ou o manto tem propriedades especiais nas zonas onde o petroleo é explorado hoje? Além de um manto com pontos quentes, temos agora um manto com pontos petroliferos? Se me disser que ha um conjunto de rochas metamórficas das quais é possível extrair petróleo e que a Africa do sul tem essa tecnologia bem desenvolvida, isso não é especulação é um facto bem documentado. Se me perguntar se esse de petroleo é de origem orgânica ou inorgânica, não lhe sei dizer, mas também pouco importa, porque este também é finito tal como o outro. Mas não se preocupe com a origem, porque o alumínio também é de origem inorgânica e as reservas com cálculos minimamente sérios, apontam um horizonte de 40 a 60 para o seu esgotamento. Riciclar é o que é mais sensato.
Quanto ao aquecimento global... é na realidade uma grande conspiração. Quais os objectivos pretendidos com ela não sei. Unir a humanidade em torno de uma ameça global? O que sei é alguns já ganharam bom dinheiro à pala disso, que a terra já viveu problemas ambientais muito complicados com extinções de vida em massa, portanto o que se vive hoje em termos ambientais não é o fim da linha. Temos problemas mais bicudos, na esgotamento de aquiferos e contaminação de outros. E curiosamente neste momento a terra está mais próximo de entrar num periodo de frios intensos, a maldito efeito de estufa ainda vai ser abençoado, isto de vivermos mais uns anitos bons.
Não meu habito dizer tantas asneiras, mas hoje foi assim :)
Saurideo
Xatoo,
Qual foi a inverdade demagógica que proferi?
- Que os custos de produção de um barril de petróleo para os Sauditas é de apenas 2 a 3 USD?
- Que a Saudi Aramco é actualmente a maior empresa do mundo?
Abraço,
Zorze
Diogo
De facto, o petróleo é abiótico. Nesta matéria, como em muitas outras, os cientistas russos estão mais certos que os ocidentais.
E até há uma criatura que saberá como o petróleo foi produzido, quantidades e localizações prováveis - o «Jorge», do «outrafisica».
Você só está enganado quando presume que o petróleo é renovável, inesgotável. Não é.
Como refere o Xatoo, a tecnologia necessária para o extrair é cada vez mais exigente. Cada novo salto tecnológico permite aceder a imensas novas reservas de petróleo - mas para quem domina essa tecnologia, evidentemente.
As previsões de esgotamento são feitas com base nas reservas possíveis com a tecnologia existente. Nem poderiam ser doutra maneira sem se dispor de uma teoria correcta da história da formação do petróleo.
A origem do petróleo nem é geológica nem biótica, é pre-biótica e não é renovavel, pelo menos em quantidades importantes. Mas deve haver muito petróleo inserido na crusta, porque o primeiro oceano foi de petróleo.
(pelo menos, é o que me disse o «Jorge»...)
alf disse... «Você só está enganado quando presume que o petróleo é renovável, inesgotável. Não é.»
Diogo: Quem é que lhe disse? O petróleo é criado a partir do metano formado no núcleo da Terra. Enquanto este arder há petróleo.
alf disse... «Como refere o Xatoo, a tecnologia necessária para o extrair é cada vez mais exigente. Cada novo salto tecnológico permite aceder a imensas novas reservas de petróleo - mas para quem domina essa tecnologia, evidentemente.»
Diogo: Quase certo. Os poços voltam a encher-se mas demoram tempo. Quanto aos saltos tecnológicos são cada vez mais frequentes, donde...
alf disse... «As previsões de esgotamento são feitas com base nas reservas possíveis com a tecnologia existente. Nem poderiam ser doutra maneira sem se dispor de uma teoria correcta da história da formação do petróleo.»
Diogo: As previsões de esgotamento assentam sobre uma teoria que hoje já se sabe ser errada. E também se sabe que a tecnologia está em permanente evolução.
alf disse... «A origem do petróleo nem é geológica nem biótica, é pre-biótica e não é renovável, pelo menos em quantidades importantes. Mas deve haver muito petróleo inserido na crusta, porque o primeiro oceano foi de petróleo.»
Diogo: Se não é nem geológica nem biótica, é quê? Fantasmagórica?
Eu agora sou estou preocupada em inventar uma receita de tarte de bolo de chocolate.........
Diogo
Pré-biótico quer dizer que o petróleo se formou antes de haver vida na Terra. E não é o geológico porque o processo que o originou não é um processo geológico. E não se produz mais porque o processo que o produziu só existiu nos primeiros tempos da Terra.
Já o referi en passant no post de 12 de dezembro 2007, na etiqueta "Origem da Vida"
http://outramargem-alf.blogspot.com/2007/12/os-amores-dos-tomos.html
Claro que com os primitivos conceitos e teorias que os humanos ainda têm sobre o Universo e sobre a história do seu planeta, a explicação pode parecer um pouco estranha. Mas como você não deixa de ter uma certa abertura mental e uma certa honestidade e desejo de verdade, talvez entenda.
Eh, esses ocidentais, do Texas ao CAA, ao JM, são bons pra assar, como as castanhas.
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