Jornal Expresso 31/01/2009
Um homem é aquilo que é, mais aquilo que faz e aquilo que lhe acontece. (...)
Manifestamente, eu acho que o tio e o sobrinho de José Sócrates não se recomendam. Mas não posso julgá-lo por isso: a família não se escolhe nem se controla. Eu não vou julgar José Sócrates porque o tio meteu um empenho para que ele recebesse o sr. Smith, ao serviço do Freeport, ou porque o sobrinho depois tomou a iniciativa de cobrar essa audiência ao Freeport. E também não vou esquecer o enredo político em que toda esta história nasce. Comecemos por aí.
O caso Freeport nasce, em 2005, como uma claríssima manobra de desespero eleitoral do pior PSD que já existiu. Nasce de uma promíscua trama tecida entre um agente da PJ, jornalistas a soldo e homens de mão do poder de então. E renasce agora em ano de eleições e, queira-se ou não, como a única arma que o PSD tem para tentar evitar a anunciada e inevitável vitória de Sócrates e do PS em Outubro [Na douta opinião de Miguel Sousa Tavares, o PSD terá pedido ao Serious Fraud Office britânico para enviar uma carta rogatória à polícia portuguesa, que chegou a 19 de janeiro de 2009 - véspera de eleições, onde declara o nosso PM suspeito de "ter solicitado, recebido ou facilitado pagamentos" para licenciar o Freeport]. Não é argumento decisivo nem de substância, mas é um facto - e um facto a ter em conta, enquanto se avança com pinças nesta história.
O segundo facto digno de meditação é que, derrubado Sócrates, o país fica entregue à deliquescência [desagregação]. É possível que, como escreveu José Miguel Júdice, partindo de outro contexto, Portugal se torne ingovernável e que deixe até de reunir condições para existir, enquanto país independente - essa é, aliás, uma hipótese de trabalho que há muito considero como coisa possível e mais verosímil do que se imagina. Eu penso que Portugal não vale muito como nação e como povo - aquilo que nos separa da inviabilidade não é tanto como, por inércia, nos habituámos a pensar. (…) Os países, tal como as pessoas, podem viver da aparência ou da substância. Mas não viverão sempre da aparência se não tiverem substância que a suporte.
O terceiro facto constringente é que o caso Freeport veio piorar ainda mais este cenário cinzento em que vivemos, estes dias de eterna chuva que duram já desde o ano passado, este terror de ouvir as notícias da manhã e saber que fechou mais uma empresa, que mais umas centenas ou milhares de trabalhadores e famílias foram lançados na miséria, esta raiva de descobrir que mais uma gentil alma, generosa e altruísta, não passava afinal de um vulgar bandido de salão, um salteador de ilusões. Porque José Sócrates não tem sido um primeiro-ministro perfeito - longe disso! - mas é o melhor ou o menos mau que podemos arranjar. O seu forte foi ter a vontade e a coragem de mudar o que gritantemente estava mal. O seu fraco foi ter tomado por aliados os bandidos de salão. Não lhe cobro os professores: cobro-lhe os contentores. Não lhe cobro os hospitais sem doentes e as escolas sem alunos encerradas: cobro-lhe o TGV sem passageiros e as auto-estradas sem utentes. Cobro-lhe a oportunidade perdida de ensinar à clientela do regime que tem de aprender a viver sem os negócios e os favores do Estado. Porque essa é razão primeira para a inviabilidade de Portugal. Mas é facto que, como está à vista de todos, não há, presentemente, substituto para governar Portugal e, assim sendo, a execução em lume brando de José Sócrates é a pior perspectiva possível para 2009.
(…) Posto isto, ultrapassados todos estes constrangimentos, este cheiro a cilada, resta a questão essencial, a questão política: as condições em que, de facto, foi licenciado o Freeport. Porque é que um ministro do Ambiente (que é suposto defender o Ambiente contra os interesse imobiliários) acaba por aparentemente defender com zelo o contrário disso, chegando ao ponto de afastar directivas europeias de protecção do Ambiente? Porquê fazer uma lei ad hoc, redesenhando os limites da ZEP do Tejo, exactamente à medida dos interesses do Freeport? Porquê a insólita rapidez com que o processo é despachado, assim que chega ao gabinete de José Sócrates? Porquê a leviandade e o abuso de tudo legalizar três dias antes de umas eleições que o governo de então já sabia perdidas?
Estas são as questões essenciais a que José Sócrates tem de responder e, salvo melhor opinião, ainda não vi que o tenha feito minimamente. O resto - saber se há ou não razões para ser considerado suspeito criminalmente, dizer que está à disposição da justiça, que espera que ela seja rápida e faça o seu caminho - tudo isso são trivialidades. Mas nas quais, culpado ou inocente, ele se irá afundando, passo a passo, enquanto para todos nós não se tornarem claras as razões pelas quais o Freeport de Alcochete foi aprovado e naquelas circunstâncias. Ninguém lhe pode exigir, ao contrário do que alguns histéricos jornalistas acham, que inverta o ónus da prova criminal. Mas o ónus de provar a boa-fé política com que agiu, essa, cabe-lhe por inteiro. E disso depende o nosso futuro próximo.
Comentário:
Atentemos nalguns considerandos efectuados há poucos meses atrás pelo mesmíssimo Miguel Sousa Tavares sobre o primeiro-ministro José Sócrates, o tal «que se for derrubado, o país ficará entregue à deliquescência»:
Miguel Sousa Tavares - Expresso 10/05/2008
Por favor, não governem mais!
«(...) E quem sentiu a necessidade urgente de mais auto-estradas a rasgar todo o interior já deserto, de um novo aeroporto para Lisboa, de um TGV de Lisboa para Madrid, outro do Porto para Vigo e de uma nova ponte sobre o Tejo para o servir? Quem foi que andou a gritar "gastem-me o dinheiro dos meus impostos a fazer auto-estradas, pontes, aeroportos e comboios de que não precisamos"? Porque razão, então, o lóbi das obras públicas, os engenheiros, projectistas, banqueiros e advogados que os assessoram, mais a ilusão keynesiana do primeiro-ministro [Sócrates], nos hão-de impingir o que não pedimos?
Fomos nós, porventura - ou os autarcas, os especuladores imobiliários e os empresários do turismo - que reclamámos a legislação de excepção dos Projectos PIN para dar cabo da costa alentejana e do que resta do Algarve? Foi nossa a decisão que a Comissão Europeia classificou como uma batota para contornar as normas de protecção ambiental e ordenamento do território?
Fomos nós que reclamámos a privatização da electricidade para depois a pagarmos muito mais cara ou que, inversamente, protegemos até ao limite o monopólio da PT nos telefones fixos, em troca de termos o pior e o mais caro serviço telefónico da Europa?
É em nome da nossa vontade e da nossa cultura que o «ayatollah» Nunes e a sua ASAE aterrorizam e enfurecem meio país?
Fomos nós que quisemos encher Lisboa de radares para controlar velocidades impossíveis e ajudar a fazer da caça à multa o objectivo principal da prevenção rodoviária?
Fomos nós que concordámos com privados a gerir hospitais públicos com o dobro dos custos?
Fomos nós que decretámos que o Euro-2004 era "um desígnio nacional" e, para tal, desatámos a construir estádios habitados por moscas, onde jogam clubes que vegetam na segunda divisão?
Será que não se pode acalmar um bocadinho os nossos esforçados governantes? Pedir-lhes que parem com os "projectos estruturantes", os "desígnios nacionais", os "surtos de desenvolvimento", os PIN, os aeroportos, pontes e auto-estradas?
Mas não há dia que passe que não veja o Eng.º Sócrates a inaugurar ou a lançar a primeira pedra de qualquer coisa. E encolho-me de terror perante esta saraivada de pedras, que ora ajuda a roubar mais frente de rio a Lisboa, ora entrega mais uma praia a um empreendimento turístico absolutamente necessário para o "desenvolvimento", ora lança mais uma obra pública inútil e faraónica destinada a aliviar-me ainda mais do meu dinheiro para o dar a quem não precisa. Vivo no terror dos sonhos, dos projectos, das iniciativas de governantes, autarcas e sábios de várias especialidades. Apetece dizer: "Parem lá um pouco, ao menos para pensar no que andam a fazer!"
Além de mais, já não percebo muito bem o que justifica tanto frenesim. Já temos tudo o que são vias de transporte concessionado para as próximas gerações: auto-estradas, pontes, portos, aeroportos (só falta o comboio, mas os privados não são parvos, vejam lá se eles querem ficar com o negócio prometidamente ruinoso do TGV!). Já temos tudo o que é essencial privatizado (só falta a água e palpita-me que não tarda aí mais esse ‘imperativo nacional’). É verdade que ainda faltam alguns Parques Naturais, Redes Natura e REN por urbanizar, mas é por falta de clientes, não por falta de vontade de quem governa. Já faltou mais para chegarmos ao ponto em que os governos já não terão mais nada para distribuir.
E o mesmo Miguel Sousa Tavares no Expresso de 07/01/2006:
«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos da Ota e do TGV, [...] os empresários de obras públicas e os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. O grande dinheiro agradece e aproveita.»
«Lá dentro, no «inner circle» do poder - político, económico, financeiro, há grandes jogadas feitas na sombra, como nas salas reservadas dos casinos. Se olharmos com atenção, veremos que são mais ou menos os mesmos de sempre.»
E que, à custa dos contribuintes, acabou de nacionalizar o BPN (1.500 milhões de euros) e dar um aval ao BPP (450 milhões de euros), oferecendo de mão beijada cerca de dois mil milhões de euros a criminosos.
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42 comentários:
Diogo
Desculpa lá, mas não estou muito bem disposta,cheguei a meio e bloquei só pensava "Realmente a familia não se escolhe, como é que uma mulher fantástica, inteligente e sensivél como Sofia de Mello Breyner Anderson (hoje estive precisamente a mexer em poesias dela)consegue criar um filho assim?"
Depois lembrei-me que escolheu para pai desse filho um dos maiores brutamontes que há memória, um cavalo, própriamente dito, por isso...
Socrates é do pior que já apareceu a mandar, porque governar até agora não governou, parece que alguns se governaram, mas isso é outra história, ou não, por acaso é a mesma.
Desculpa mas estou mesmo de mau humor!
Beijos
Ana,
O Miguelito, ou deu uma grande cambalhota em poucos meses ou é um dos maiores idiotas do país.
Às vezes pergunto-me se a caríssima super-produção televisiva do seu romance teve alguma contrapartida.
Beijo
Simplesmente lamentável...
Haverá alguém, de bom senso, que ligue a tais 'palermices´.
Pior, só os 'escolhidos' para os
"Prós e Contras' ou será que é "Prós e Prós".
Que tristeza.
Cumprimentos,
Tiantónio
Companheiro, o último número da revista "Focus" inclui alguns comentários do Daniel Estulin, do Frederico Duarte Carvalho e da minha insignificante pessoa acerca do "evaporamento" do primeiro livro "Donos do Mundo - Clube Bilderberg" das prateleiras das livrarias portuguesas.
Páginas 40 e 41.
só falta a esse mesquinho vir dizer que o TGV e o aeroporto são o melhor que pode acontecer a Portugal. Este nem para capacho serve..
Este é o mesmo senhor que disse que "os professores são os inúteis mais bem pagos deste País".
Triste, muito triste.
Filho de quem é, poderia ao menos, Honrar a memória da Mãe...
Pois eu estou muito de acordo com a cronica do MST. Não vejo nenhuma alternativa ao Sócrates e já o escrevi em post recente
Um pais só é o é qd tem um projecto colectivo de uma sociedade melhor. Quando tem princípios, como acontece com os EUA
Mas cá não há princípios. Só há costumes. REgras de convivencia dentro de circulos familiares ou tribais. Para além disso, cada um safa-se o melhor que pode, de preferencia lixando o próximo
É o que fazem os médicos que partem os terminais de ponto e não deixam formar mais medicos para não perderem o controlo dos seus interesses, é o que fazem os professores que acham legítimo que sejam promovidos por fazerem cursos de primeiros socorros ou cursos de informática que só servem para faltarem às aulas e onde não aprendem a distinguir um computador dum aspirador, é o que fazem os juizes que deixam em liberdade quem deveriam prender para chatear o governo que lhes tirou os dois meses de férias e quer por prazos na justiça, etc, etc.
Um pais tem de ser feito pelas pessoas, por todos nós, que temos de assumir responsavelmente o nosso papel na sociedade. Mas aqui domina o oposto e todo esta raiva contra o sócrates tem origem nesta coisa profunda: «o gajo está a dar cabo da nossa vidinha»
Pois eu espero que o Sócrates continue a dar cabo das vidinhas desta gentinha para ver se isto começa a parecer-se mais com um pais e menos com um «balde de caranguejos portugueses». E espero que haja muita gente a pensar como eu porque só com uma maioria aboluta se pode governar
Digam-me lá, qual é a vossa alternativa ao Sócrates?
PS - Diogo, ao que parece, a policia inglesa não descobriu nada em relação ao sócrates, limitou-se a repetir aquilo que a procuradoria lhe enviou baseado unicamente na carta anónima. POde verificar porque a carta da policia inglesa já circula na net (fantástico segredo de justiça, que granda balda que são as nossas polícias... é melhor correrem com o sócrates antes que ele lhes comece a pedir responsabilidades, sei lá, um dia chegarem ao fim de um qualquer inquérito...)
Lembro-lhe ainda que uso de cartas anónimas com acusações falsas é uma técnica que já anteriormente foi usada por determinado partido político.
Por último, quem conhece a zona sabe perfeitamente que o freeport não tem impacto ambiental nenhum, só cretinos poderiam querer chumbar aquilo - se quer procurar corrupção é melhor procurar os interesses por detrás dos chumbos e da definição de tão espantosas áreas de protecção ambiental - eu até sei dos negócios que se fizeram entre as protecções ambientais e a montagem das antenas para os telemoveis por este vasto país...
Fora de tópico, mas achei que gostariam de ouvir esta conferência do Chossudovsky:
http://vodpod.com/watch/1294729-the-global-financial-crisis-%E2%80%94-michel-chossudovsky
Ouçam,
Esse palhaço tem várias biografias do seu (dito por ele) herói, o W.C. (o inglês do charuto) o tal que afirmou que a democracia é o melhor dos piores governos.
Percebem – o zezito é o melhor dos piores – Ou seja quando a mediocridade atinge um determinado patamar é preferível que quem a domina melhor continue...a desgovernar.
Optio
Tiantónio, São Prós elevados à quinta casa. Na RTP não há Contras. É política da casa.
Flávio Gonçalves, Eu comprei o livro "Donos do Mundo - Clube Bilderberg". Não sabia que se estava a evaporar das livrarias portuguesas. Ocê não me podia mandar o artigo? Abraço.
João, Se ele vier dizer que o TGV e o aeroporto são o melhor que pode acontecer a Portugal, então entrará em rodopio. A geometria não será suficiente para explicar tamanhas reviravoltas.
Mª João, O senhor que disse que "os professores são os inúteis mais bem pagos deste País", deveria passar dois anos a dar aulas num liceu para ter oportunidade de repousar e amealhar uns tostões.
Sertório Silva, irei ver, com todo a gosto a conferência do Chossudovsky. O professor é uma figura que admiro bastante. Comprei um livro dele online hás uns anos atrás.
Optio, o inglês do charuto é um dos principais responsáveis pela Segunda Guerra Mundial. O Zézito gosta de mediocridades.
Alf disse...«Pois eu estou muito de acordo com a crónica do MST. Não vejo nenhuma alternativa ao Sócrates e já o escrevi em post recente”
Diogo disse… Você não vê nenhuma alternativa a um dos mais corruptos habitantes deste país. Nem a Fátima Felgueiras?
Alf disse...«Um pais só é o é qd tem um projecto colectivo de uma sociedade melhor. Quando tem princípios, como acontece com os EUA.”
Diogo disse… Então você está convencido que os governos dos EUA têm princípios? Lembra-se da mentira das armas de destruição massiva que serviram para controlar o petróleo do Iraque e exterminar mais de um milhão de iraquianos? Quantos mais «princípios» americanos quer? Há uma infinidade deles.
Alf disse... «Mas cá não há princípios. Só há costumes. Regras de convivência dentro de círculos familiares ou tribais. Para além disso, cada um safa-se o melhor que pode, de preferência lixando o próximo.”
Diogo disse… Cá, há de tudo como na farmácia. Mas reconheço que nossos círculos políticos são muito difícil encontrar um átomo de honestidade. A política é a faixa mais corrupta da população, aqui ou em qualquer lado.
Alf disse... «É o que fazem os médicos que partem os terminais de ponto e não deixam formar mais médicos para não perderem o controlo dos seus interesses, é o que fazem os professores que acham legítimo que sejam promovidos por fazerem cursos de primeiros socorros ou cursos de informática que só servem para faltarem às aulas e onde não aprendem a distinguir um computador dum aspirador, é o que fazem os juízes que deixam em liberdade quem deveriam prender para chatear o governo que lhes tirou os dois meses de férias e quer por prazos na justiça, etc., etc.”
Diogo disse… É verdade que existem algumas panelinhas profissionais, sendo as dos médicos e as dos juízes as mais gritantes. Quanto aos professores, tirando meia dúzia, andam todos os anos a saltar de um lado para o outro, não ganham nada do outro mundo e têm uma das profissões mais desgastantes que conheço. Eu também dou cursos de formação de vez em quando. Sei o que é.
Alf disse... «Um país tem de ser feito pelas pessoas, por todos nós, que temos de assumir responsavelmente o nosso papel na sociedade. Mas aqui domina o oposto e toda esta raiva contra o Sócrates tem origem nesta coisa profunda: «o gajo está a dar cabo da nossa vidinha»“
Diogo disse… A confusão que vai nessa cabeça, Alf, é brutal. Sócrates, à sombra de uma pseudo-luta contra os «interesses instalados», onde não fez rigorosamente nada excepto atacar os mais frágeis, revelou-se como testa de ferro dos verdadeiros grandes interesses: os empresários de obras públicas, os banqueiros, as grandes sociedades de advogados e as multinacionais.
Como o próprio Miguel reconhece: «O grande dinheiro agradece e aproveita. Lá dentro, no «inner circle» do poder - político, económico, financeiro, há grandes jogadas feitas na sombra, como nas salas reservadas dos casinos. Se olharmos com atenção, veremos que são mais ou menos os mesmos de sempre.» Contra estes, Sócrates não actuou. Antes pelo contrário, encheu-os à custa dos contribuintes.
Alf disse... «Pois eu espero que o Sócrates continue a dar cabo das vidinhas desta gentinha para ver se isto começa a parecer-se mais com um pais e menos com um «balde de caranguejos portugueses». E espero que haja muita gente a pensar como eu porque só com uma maioria absoluta se pode governar”
Diogo disse… Sócrates tem de facto dado cabo da vida desta gente – os da classe média e os menos favorecidos. Ao «inner circle» do poder - político, económico, financeiro – tem ele enchido a mula. É por haver ainda muita gente a pensar como você que os Sócrates, as Fátima Felgueiras, os Valentinos e os Isaltinos têm tanto sucesso.
Alf disse... «Digam-me lá, qual é a vossa alternativa ao Sócrates?”
Diogo disse… Sendo que Sócrates é um dos indivíduos mais corruptos do país, o qual tem cerca de dez milhões de habitantes, então teremos cerca de nove milhões e tal de alternativas menos nocivas. Caro Alf, já lhe passou pela cabeça tentar eleger pessoas razoavelmente honestas?
Alf disse... « PS - Diogo, ao que parece, a policia inglesa não descobriu nada em relação ao Sócrates, limitou-se a repetir aquilo que a procuradoria lhe enviou baseado unicamente na carta anónima. Pode verificar porque a carta da policia inglesa já circula na Net (fantástico segredo de justiça, que granda balda que são as nossas polícias... é melhor correrem com o Sócrates antes que ele lhes comece a pedir responsabilidades, sei lá, um dia chegarem ao fim de um qualquer inquérito...)
Lembro-lhe ainda que uso de cartas anónimas com acusações falsas é uma técnica que já anteriormente foi usada por determinado partido político.
Por último, quem conhece a zona sabe perfeitamente que o Freeport não tem impacto ambiental nenhum, só cretinos poderiam querer chumbar aquilo - se quer procurar corrupção é melhor procurar os interesses por detrás dos chumbos e da definição de tão espantosas áreas de protecção ambiental - eu até sei dos negócios que se fizeram entre as protecções ambientais e a montagem das antenas para os telemóveis por este vasto país...”
Diogo disse… Isso é falso. Já li a carta rogatória inglesa. Nela, entre outras novidades, o Serious Fraud Office britânico declara o nosso PM suspeito de "ter solicitado, recebido ou facilitado pagamentos" para licenciar o Freeport. E deixo-lhe mesmo a opinião do Sousa Tavares: «Resta a questão essencial, a questão política: as condições em que, de facto, foi licenciado o Freeport. Porque é que um ministro do Ambiente (que é suposto defender o Ambiente contra os interesse imobiliários) acaba por aparentemente defender com zelo o contrário disso, chegando ao ponto de afastar directivas europeias de protecção do Ambiente? Porquê fazer uma lei ad hoc, redesenhando os limites da ZEP do Tejo, exactamente à medida dos interesses do Freeport? Porquê a insólita rapidez com que o processo é despachado, assim que chega ao gabinete de José Sócrates? Porquê a leviandade e o abuso de tudo legalizar três dias antes de umas eleições que o governo de então já sabia perdidas?»
Esta questão política pode ter muito de criminal.
"este país ficar ingovernável" é mesmo a única solução. Não queremos soluções remendadas por uma classe de criminosos que estão repletos de bens mal adquiridos
Ao ponto a que se deixaram chegar as coisas, só mesmo a partir do caos pode surgir uma nova ordem.
60% ou mais de abstenção devem criar condições para este sistema ser varrido do mapa - o pior é o Cavaco, que arranja um governo presidencial (ao menos assumindo a ditadura sempre se sabia com estávamos a lidar.
boas a todos,
"Não lhe cobro os professores: cobro-lhe os contentores. Não lhe cobro os hospitais sem doentes e as escolas sem alunos encerradas: cobro-lhe o TGV sem passageiros e as auto-estradas sem utentes. Cobro-lhe a oportunidade perdida de ensinar à clientela do regime que tem de aprender a viver sem os negócios e os favores do Estado. Porque essa é razão primeira para a inviabilidade de Portugal."
com este parágrafo o caro MST conseguiu contradizer todo o resto do seu artigo, e muito especialmente a sua tese de que sem o scretino é o caos.
cada vez mais este país é um barco de ratos.
abraço
Diogo
Muito rapidamente:
Os princípios de que falo são os que se econtram, por exemplo, nas cartas fundadoras, e os que são ensinados nas escolas. São as regras para que a sociedade de amanhã seja melhor que a de hoje, é a vontade de lutar por isso, sendo parte da sociedade.
As crianças americanas, e de muitos outros paises, são activamente preparadas nessa perspectiva; preparadas para assumirem a sociedade, porque a sociedade são eles.
É muito fácil assumirmos o papel de vitimas. Aliás, só aceitamos dois papeis: vítimas ou heróis.
e é só o que fazemos: aceitar papeis. Porque agir positivamente, fazer alguma coisa por um mundo melhor para todos, isso não.
Vitimizamo-nos, o que é óptimo porque nos livra de responsilidades. A sociedade não é nossa, é dos ricos, dos políticos. nós não temos nada a ver com nada. Não propomos, não agimos, não arriscamos, não criamos emprego, não colaboramos.
Nada está provado em relação ao Sócrates. E não creio que se prove alguma coisa algum dia, porque não há nada para provar.
Também conheço muita gente da construção civil e de outras áreas que se gaba sempre que tem este e aquele na mão e que dormiu com esta e com aquela qd é uma mulher que tem o poder que lhes interessa; mas é tudo treta, apenas a mania das grandezas, a necessidade de ser herói, de impressionar os basbaques.
Claro que ser professor é muito duro. Mas não para todos, tb conheço muitos para quem é uma rica vida. Demais. E o preço da incompetência desses é muito alto. Já fez as contas qt custam os professores ao país? Quantos aeroportos e TGV? Quantos BPN? Não há que saber se são eficientes?
Meu caro, o 25 de Abril ainda não existiu. Porque o 25 de Abril é passarmos a ter nós nos ombros a nossa sociedade e libertarmo-nos definitivamente da ideia de que a
sociedade é dos «Senhores» e nós somos meras vítimas.
Os «grandes» que dão cabo deste país, meu caro, não são as grandes empresas, ou os políticos - são os lobbys dos médicos, dos juizes, dos professores, dos polícias e outros.
No fundo, quem dá cabo deste pais... somos todos nós.
Bem, nem todos.. há muita gente que está a fazer o que pode para construir em vez de destruir. É a eles que temos de prestar atenção - por exemplo, aos professores que se preocupam com o abandono escolar e não aos que se preocupam com os seus interesses pessoais ilegítimos.
Estou um bocado radical, não estou?
Diogo
vai ler a crónica de hoje do Vasco Pulido Valente sobre o Padre que negou o holocoiso
O Miguel já achava que, tirando Salazar, não se acharia ninguém à altura de governar a pátria. E enganou-se, se logo veio o Marcelo, até ao dia 24. E não faltaram chefes de governo, depois dele, não sobrando é a saudade de nenhum, visto como a raça vem a deturpar-se, de Mário Soares ao ao presente. O que não apoia a tese do Miguel, tornado vesgo, entretanto, se o pior de todos, mais falso, mais mentiroso, parece este seu bisneto.
Xatoo, qual é o link da crónica de hoje do Vasco Pulido Valente sobre o Padre que negou o holocoiso?
OVigia, Este gajo (MST) às vezes ou parece atrasado mental ou comprado. É difícil perceber o que vai naquela alma…
Caro Alf,
Não assumo nenhum papel de vítima nem nenhum papel passivo. Quando acuso de corrupção os dirigentes do clube recreativo de que sou sócio, demonstrando por A + B que eles roubaram, aceitaram subornos e mataram, estou a desempenhar um papel activo. Significa que eu estou a participar activamente para meter criminosos na pildra. Para que o clube recreativo, de que eu faço parte, esteja unicamente ao serviço dos sócios e não de uma corja.
Alf: «Nada está provado em relação ao Sócrates. E não creio que se prove alguma coisa algum dia, porque não há nada para provar»
Entrevista de Sócrates ao Acção Socialista (19/5/2004):
Sócrates - "O Euro 2004 não é um torneio de futebol, é muito mais do que isso. É um grande acontecimento que projecta internacionalmente o nosso país. A construção dos dez estádios é um bem necessário ao país. Portugal tinha que fazer este trabalho. É também uma das críticas mais infantis que tenho visto, a ideia de que se Portugal não tivesse o Euro não tinha gasto dinheiro nos estádios. Isso é uma argumentação própria de quem é ignorante. Ouvi recentemente responsáveis pelo Euro dizerem que é já claro, em relação ao que o Estado gastou e ao que recebeu, que estamos perante um grande sucesso económico."
MST: «Fomos nós que decretámos que o Euro-2004 era "um desígnio nacional" e, para tal, desatámos a construir estádios habitados por moscas, onde jogam clubes que vegetam na segunda divisão?»
Meu bom Alf, basta a história dos dez estádios de futebol para se perceber que estamos a lidar com um corrupto de alto coturno. Só não percebe isto quem não tenha duas moléculas de massa cinzenta.
No fundo, quem dá cabo deste país são os cegos como você. Que votam candidamente em criminosos e aceitam os crimes com um sorriso aprovador. Consigo a votar, teremos mais TGVs, mais aeroportos, mais estádios, mais Pins e mais relatórios de peritos da OCDE a aplaudir as políticas educativas dos nossos governantes.
Você um radical? Tanto como uma ovelha que corre alegremente para o matadouro.
Não tenho o scanner a funcionar, um amigo ficou de digitalizar e depois meto no blogue.
Deixo aqui outro link interessante.
Não gosto de alguns autores que contestam o actual sistema, porque desconfio das suas intenções e de muitas as suas teorias.
É o caso por exemplo de Alex Jones e do David Icke, no entanto este video do Icke é muito interessante, penso que vão gostar, aqui fica o link:
http://vodpod.com/watch/870230-david-icke-big-brother-the-big-picture-july-6th-2008
Em relação aos comentários está tudo muito certo embora já tenha lido aqui pelos mesmos comentadores elogios ao MST. Mas o meu objectivo é lembrar que o Miguel baseado nas alternativas de escolha do eleitorado, não sendo o PS escolhido para continuar a governar, obviamente que a escolha recairia no PSD é nessa base que ele mal por mal prefere ficarmos com este pois de contrario ficaremos pior. E porque efectivamente o eleitorado só escolhe na base destes dois partidos, estou de acordo com o Miguel, pois se o PSD for governo vamos de imediato assistir à privatização da CGD, da RTP, da água e o pouco ainda que resta nacionalizado para ser entregue aos barões, filhos deles e quejandos.
Caro Raul, o PS é igual ao PSD. É o Centrão que se tem alternado no poder rigorosamente com as mesmas políticas. Nada se ganha nem nada se perde com um ou com outro. Era bom que a carneirada que mantém este centrão no poder, começasse a raciocinar, a somar dois mais dois, para bem do país.
É verdade meu caro Diogo. Os militares de Abril proporcionaram ao povo português uma arma que lhes foi negada nos 48 anos de didatura. Só que os eleitores portugueses como não a sabem usar passam a vida a dar tiros nos próprios pés, isto é ainda não chegaram os quase 35 anos de democracia para a saberem usar por isso escolhem sempre os mesmos para depois se virem manifestar para rua descontentes com a trampa da escolha que fizeram. Mas perante isso que fazer, para além de nos blogueres insistirmos de que é preciso mudar.
A sociedade em que vivemos está a chegar a uma encruzilhada, estamos a passar de uma sociedade de trabalho de massas, uma sociedade de escassez controlada por uma elite que detém o capital, para uma sociedade de conhecimento, onde só uma elite irá ter acesso ao trabalho.
A questão é como a riqueza será distribuida nessa nova sociedade ?
Como o poder será atribuído nessa nova sociedade ?
Como será a educação nessa nova sociedade ?
Quais os seus valores ?
Será uma utopia ou uma distopia ?
A maior parte das pessoas vê o espectro politico como uma linha recta, com a "esquerda" num extremo e a "direita" no outro.
É uma falsidade, a "politica" e/ou a organização social ao longo dos tempos, pode ser definida efectivamente como uma linha recta, mas com "anarquia" num extremo e com "controle do estado" no outro.
Comunismo, fascimo, capitalismo, plutocracia, oligarquia, democracia, aparentemente sistemas diferentes, são estruturas organizacionais idênticas, situam-se na zona de "controle do estado".
(Nota: A democracia que pode ser definida como um sistema de governo onde as pessoas votam em assuntos e a maioria ganha, não existe na nossa sociedade o que é existe é uma plutocracia, que é um sistema de governo onde as pessoas delegam o poder numa elite através de eleições, e essa elite depois decide os assuntos.)
Um sociedade baseada em tecnologia, não se pode basear em controle, a evolução da tecnologia é mais rápida quanto menos controle se exerce. (ver controle de patentes por exemplo)
No entanto todas as sociedades precisam de regras, de ordem, de um objectivo comum. Senão a sociedade desagrega-se, deixa de ter razão para existir.
E os humanos uma espécie naturalmente gregária, vivemos melhor em sociedade, (pelo menos em teoria), por isso precisamos de ordem.
A sociedade que virá, que muita gente chama "Sociedade baseada em recursos, ou sociedade tecnologica, ou sociedade do tipo 1", terá de ser uma sociedade com menor controlo, os governos como nós os conhecemos irão deixar de existir.
O "governo" vai deixar de ser uma elite que através de uma farsa que acontece de 4 em 4 anos chamada eleições consegue o nosso "consentimento" para governar, para um sistema global através da internet, onde toda a população poderá propor e votar leis, e o governo só irá implementar.
Prevejo uma espécie de democracia ou democracia directa, que é um sistema que apesar de não ser perfeito, (o perfeito seria acertarmos sempre todas as decisões e isso só seria possível, através de uma inteligência artificial suprema, o que acarrecta outros perigos...), seria melhor do que nós temos agora, que é uma plutocracia.
Usei o termo democracia directa, porque a plutocracia, gosta de chamar-se a si própria democracia, e à verdadeira democracia chama "democracia directa", enfim...
Sociedade capitalista, plutocrática:
anarquia-------------------x---controlo
Sociedade tecnologica, democrática:
anarquia----------x------------controlo
Não há solução para o actual problema do desemprego, nem para esta crise, só vai piorar.
O Capitalismo é um "esquema de ponzi" que gera crises cada vez maiores, até à crise final.
Mas não desesperem, um mundo melhor pode surgir da crise final... ou talvez não.
A tecnologia está a erradicar o emprego humano, e isso não vai parar.
E quantas mais pessoas desempregadas, menos consumo.
Numa sociedade baseada em CAPITAL, o consumo só aumenta de duas formas, com o aumento dos rendimentos ou do crédito.
(Até um puto de 5 anos percebe isto)
Os rendimentos estão a baixar, há muito desemprego e os salários não aumentam por causa da oferta de trabalhadores no mercado.
Podem aumentar o crédito, mas isso é uma bomba relógio, atenua a crise agora mas cria uma maior ainda no futuro.
Dentro de 20 anos prevê-se que 80% dos actuais empregos vão desaparecer devido a tecnologia, e em vez de:
a) Reduzir as horas de trabalho.
b) Preparar-nos para novas formas de distribuição de riqueza.
c) Aumentar os subsídios de desemprego.
d) Preparar indústrias estatais para suprir necessidades básicas durante um periodo de transição de uma sociedade para a outra.
Os tipos que controlam o circo estão a fazer o contrário.
Querem criar um "big brother" global com cada vez mais controlo, querem "chipar" os carros, as pessoas, querem ter controlo total.
Querem o poder.
Mas ainda não perceberam que o verdadeiro poder é o conhecimento, e que o conhecimento é alérgico a controlo. Conhecimento gera-se na criatividade, na liberdade de informação.
Podem ter apenas poder sobre vida e morte, o poder de destruir.
Este é o falso poder.
Uma sociedade global, um mundo unido, não é uma ideia má, é positiva, MAS não controlado por uma elite fascista, que nos quer no papel de ovelhas.
O que nos "safa" é que isto só pode falhar. Poderão o bando de alienados que controla este mundo, lutar contra a tecnologia ?!, e impedir que mudemos ?
Manterem o status quo ?
Duvido.
Ao longo da história nenhuma sociedade o conseguiu. A única constante ao longo da história e a "mudança".
Uma sociedade tecnológica é alérgica a controlo, o conhecimento não se dá bem com controlos e fronteiras.
E tudo isto vai provocar convulsões sociais brutais nos próximos 20 anos.
E isto ainda nem sequer começou, a crise financeira é a pontinha do iceberg.
A crise " a sério" vai começar em 2011/12.
Não se esqueçam desta minha previsão.
Eu sou um "velharias", que já fala destas coisas há muitos anos, e que por falar destas coisas já viu fugir muitas oportunidades que seriam minhas se eu fosse mais conformista com o mal que existe neste mundo. Mas nunca serei assim, eu sou eu, especialmente para mim próprio. A única diferença é que hoje, ao contrário do passado, ninguém me chama maluco.
E um sinal que algo está a mudar.
Caro Sertório silva, estou também muito pessimista quanto à forma como a mudança se irá processar. Já ouvi dizer que a elite tenciona desbastar 4 ou 5 mil milhões de pessoas...
"Já ouvi dizer que a elite tenciona desbastar 4 ou 5 mil milhões de pessoas..."
Não resolverá o problema.
Quando foram criadas as duas primeiras guerras mundiais, milhares de cidadãos desempregados foram absorvidos pelas indústrias do complexo militar.
Agora isto já não é possível.
As guerras não são criadas para "debastar" pessoas, são criadas para transferir riquezas de um lado para o outro, mais rápido que o habitual.
Hoje em dia, caso acontecesse uma guerra mundial essas indústrias militares não criariam um grande acréscimo de emprego, na verdade criariam muito pouco. A tecnologia actual assim o determina, se investigar um pouco chegará à mesma conclusão.
Mas muita riqueza seria transferida dos cidadãos, para a elite dominante.
E analisando matematicamente é uma estupidez.
Por exemplo se tens 1.000.000 pessoas e elas consomem 10.000 televisões por ano, se matares 500.000, a necessidade baixa para 50.000 televisões.
(facto)
Se precisares de um número fixo de trabalhadores para produzires as televisões e só eles tiverem rendimento, esse número de trabalhadores desce proporcionalmente à necessidade que existe no mercado.
(facto)
Ou seja "debastaste" 500.000 cidadãos, mas continuas com o mesmo problema, na verdade pioraste, porque agora os cidadão tem de pagar o "debaste" deles próprios e com isso vão ter menos recursos para comprar televisões.
É um mecanismo, a "necessidade vs escassez" que regula numa sociedade capitalista a produção.
Maximização do lucro = Necessidade - x%
Por exemplo, se apostassemos nas energias renováveis, que são: (por enquanto 4), vento, marés, solar e geotérmica e conseguissemos resolver os nossos problemas energéticos, quanto é que custaria a energia ?, quase nada.
Por isso, os donos do sistema preferem hidrogénio, petróleo, nuclear, não renováveis, mas que permitem controlar a produção e ajustá-la de forma a maximizar os lucros, e para o lucro ser máximo a produção tem sempre de ser abaixo da necessidade, o que provoca pobreza. (Num novo sistema a pobreza poderia ser erradicada)
Por isso se aconselha, quando as pessoas planeiam criar um novo negócio, procura uma "NECESSIDADE" não satisfeita.
É a necessidade que cria valor.
Mas é claro que viveriamos todos melhor e sem guerras, com energia limpa e barata, o que é já é POSSÍVEL com a tecnologia actual.
Se de facto a elite planeia um "holocausto global" e matar milhões dos nossos, espero que consigamos detê-los.
O primeiro passo é informar a verdade (factual) do que está a acontecer, e do que se prevê que aconteça.
Mas isto é bastante dificil, porque a elite controla os media tradicionais, e estes atingem 90% ou mais da população.
Mas não se iluda, que o propósito "deles" não será resolver os problemas com uma matança, mas sim obterem mais poder. Sempre foi assim.
"Business as usual"
"50.000 televisões.", é uma gralha, seriam 5.000.
"hidrogénio"
Chamo "não renovável" ao hidrogénio porque este precisa de energia não renovável, para ser produzido.
Só por isso.
Porque o hidrogénio é um elemento bastante comum e de "fácil" acesso.
E caso tivessemos energias renováveis eficientes o bastante para produzirmos hidrogénio, não teriamos necessidade do hidrogénio. Teriamos motores eléctricos por exemplo.
As não renováveis eficientes bastariam para as nossas necessidades.
Por isso catalogo o hidrogénio como "não renovável".
"Já ouvi dizer que a elite tenciona desbastar 4 ou 5 mil milhões de pessoas..."
Sobre se temos, "demasiadas" pessoas no mundo. Não temos.
Os animais (e os seres humanos são animais) tem comportamentos demográficos instintivos.
E ajustam-se à realidade.
Instintivamente, temos mais ou menos filhos consoante os recursos.
Por exemplo, a 2ª geração das familias emigrantes adoptam o comportamento demográfico da sociedade na qual se inserem.
Basta olhar para o nosso país, a nossa população é das que cresce menos na Europa, salvo erro 1,2 filhos por casal.
Isto porque somos dos mais pobres.
E como queremos o bem dos nossos filhos, e para isso temos de pagar educação, comida, roupas, divertimento, ajudar a comprar casa e carro, etc
Não temos muitos filhos.
Se houvesse menos pobreza em portugal, a nossa natalidade subiria, pelo menos para os 2,1 filhos por casal necessários para manter a população na casa dos 10.000.000.
Boas, Diogo!
Estou sem poder escrever mas ...
O meu blogue vai existindo para lutar contra loucuras como estas:
""essa é, aliás, uma hipótese de trabalho que há muito considero como coisa possível e mais verosímil do que se imagina. Eu penso que Portugal não vale muito como nação e como povo - aquilo que nos separa da inviabilidade não é tanto como, por inércia, nos habituámos a pensar. ""
"MAS não controlado por uma elite fascista"
Mas o fascismo não perdeu a Guerra?
Não foram oe grandes democratas comunistas e capitalistas que ganharam?
Estou um pouco confuso?
Optio
@Anónimo
Se está confuso, não sei.
A confusão não é de todo negativa, geralmente precede um periodo de esclarecimento... ou talvez não.
Mas as suas dúvidas sobre a frase que eu escrevi, e que cita, são para mim confusas.
O "fascimo" a que me refiro nessa frase é o corporativismo, e refere-se às corporações supra-estado, que hoje existem e prosperam e que de facto controlam de diversas maneiras os estados.
Para mim, a definição correcta de fascimo é a minha intrepretação pessoal da definição de Mussolini, e é nos termos dessa definição, que eu uso essa palavra. (sorriso)
Este tipo de corporativismo, ou fascismo como preferir, existe em todas as sociedades pós segunda guerra mundial, sem excepções.
Não desapareceu com a guerra, nem por sombras, na verdade prosperou.
Sobre quem ganhou as duas grandes guerras, eu diria que foram as grandes corporações, as elites ligadas à banca, à energia, às indústrias do armamento, de reconstrução e similares.
E quem perdeu foram os povos que lutaram, que tiveram de pagar um grande preço em vidas e em recursos que foram transferidos para estas corporações.
O fascismo não morreu em 1945.
ah! Já t'ou esclarecido.
O Fascismo foi derrotado pelo "seu" fascismo.
A confusão não é de todo negativa, geralmente precede um periodo de esclarecimento... ou talvez não.
Ó sertório, para mim és um g'anda fascista filho dos vencedores. E pela tua letra, do blá- blá do povinho que sofre, deves pertencer ao g'anda camarada fascista Estaline?
Não, eu sei que não, tu es mais do outro que levou com a picareta no México.
Sertório, tem paciência e compra um cão.
Optio (semi-analfabeto)
@ Anónimo
Vai levar no cu, meu grande filho da puta.
@Dono do blog.
Caro sr.
Um amigo meu, cujo nome vou manter anónimo, trabalha numa agência de relações públicas, agência essa que trabalha para várias organizações, entre elas um partido político.
Aliás quase todos os partidos e muitas personalidades políticas recorrem a essas agências.
O trabalho desse meu amigo é infiltrar-se em blogs como este que defendem mudanças do actual sistema, e ofender os posters, usalmente o "modus operandi" é chamá-los de comunistas, nazistas, de teoristas da conspiração, etc
Ele também através de uns programas informáticos, "falsifica" votações online em blogs, sendo este o serviço mais dispendioso, visto que usa um programa dispendioso que altera o IP do computador.
Este tipo de técnicas, são muito antigas.
Por exemplo, a CIA infiltrava-se nos manifestantes contra a guerra do Vietname, provocando as autoridades para suscitar reacções violentas da polícia contra o movimento para a paz.
O meu amigo é um "Agent provocateur".
Aparentemente tens aqui um deles, embora mais estúpido e boçal.
Pelo menos o meu amigo tem uma certa classe.
Estás a tornar-te famoso.
O objectivo destes palhaços, é fazer-nos discutir com eles, e perder tempo com isso, em vez de passar a nossa mensagem.
Não vão conseguir os seus objectivos, na verdade só me dão motivação para continuar, ainda com mais força.
Recomendo-te que alteres o modo de fazer comentários no blog, de forma a que sejas tu próprio a moderar os comentários.
Alguns posters menos experientes podem deixar-se cair nestes truques.
(E desculpa a linguagem, foi mais forte que eu, mas enfim, só disse a verdade, o sacaninha é mesmo um grande filho da puta.)
"Comendador Sertório Silva disse...
@ Anónimo
Vai levar no cu, meu grande filho da puta."
Qual foi a parte que menos gostaste para ficar tao irritadisssso?
Há coisas que são na verdade mais fortes que tu e uma delas é a falta de educação.
Desse teu "amigo" que falas por acaso, e só por acaso, tambem conheço alguns.
Mas cá entre os dois, meu menino, foi a da picarata nos cornos que te deixou mais incomodado?
g'anda fascista.
Optio (semi-analfabeto e boçal)
"Recomendo-te que alteres o modo de fazer comentários no blog, de forma a que sejas tu próprio a moderar os comentários."
Mais coisas de fascistas.
Isto esteve animado.
Cheira-me a SIS ou similares... Ao jeito provinciano português.
Parece que sim, que socrates não come só e faz súcia com os amigos.
Só um jornaliata estúpido afirma que sem Socrates o País é ingovernavel.
O Ali Baba e os quarenta ladrões morreram e o Mundo não parou.
Chega de graxa
Este Sousa Tavares é um arrogante, péssimo Jornalista e que o seu ódio pelos profes tem uma razão de ser plos vistos,seu filho é péssimo aluno e a culpa é deles só pode!!Betinhos....
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