O factor Vara
[...] Por exemplo: a história de Armando Vara, promovido ao nível máximo de vencimento na Caixa Geral de Depósitos e para efeitos de reforma futura, depois de já estar há dois meses a trabalhar na concorrência do BCP, é uma história que me deprime. Não, não, acreditem que, apesar de isto envolver o dinheiro que pago em impostos, esta história não me revolta nem me indigna, apenas me deprime. E de forma leve. Eu explico.
Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória. Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".
Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!
Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória. Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".
Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!
Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o 'factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido. Este país não é para todos.
P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede 250.000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara, fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político dele de que sou altamente crítico". Aparentemente, o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe sugerem. Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: o bom nome, para mim, não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se tem ou não se tem. O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara. Era o que faltava!
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Outras apostas de sucesso do (Dr.) Armando Vara
(Dr.) Vara duplicou salário no BCP
Outras apostas de sucesso do (Dr.) Armando Vara
(Dr.) Vara duplicou salário no BCP
Correio da Manhã - 18 de Março de 2009
Armando Vara duplicou o rendimento ao passar de vogal do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para vice-presidente do Millennium/BCP.
De acordo com o Relatório do Bom Governo da CGD referente a 2007, Armando Vara recebeu uma remuneração-base de 244 441 euros/ano. Um montante que fica muito aquém daquele que foi pago pelo BCP em 2008: mais de 480 mil euros. Trata-se, no entanto, de um valor que é mais de cinco vezes inferior àquele que ganhava a administração liderada por Paulo Teixeira Pinto.
(Dr.) Vara deposita confiança total em [Fátima] Felgueiras
Correio da Manhã - 9 de Abril de 2008
'Por norma, o cabeça de lista não é ocupado com funções de recolha ou gestão directa de fundos para a campanha, para se poder dedicar mais a assuntos de natureza política e também para se resguardar de eventuais conflitos de interesses pós-eleitorais', defendeu o ex-coordenador nacional do PS e actual administrador do BCP, Armando Vara, numa sessão em que as virtudes da autarca Fátima Felgueiras foram efusivamente realçadas.
Em causa está a gestão de dinheiros de uma conta do PS de Felgueiras supostamente financiada por verbas resultantes de negócios lucrativos de empresas com o município.
[...] Apesar disso, Vara garantiu não ter 'quaisquer dúvidas sobre o carácter e a honestidade' de Felgueiras, que 'tinha um grande capital de confiança do partido que não era passível de ser posto em causa'. Por isso, o então coordenador nacional do PS para as autárquicas entende que tomou a decisão correcta ao recandidatar Fátima Felgueiras.
José Sócrates foi também arrolado como testemunha de Fátima Felgueiras. O primeiro-ministro deverá utilizar a prerrogativa de responder por escrito às perguntas feitas pelo colectivo.
A presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Fátima Felgueiras, vai responder, neste processo, pela alegada prática de 23 crimes e por ter lesado o município em cerca de 785 349 euros.
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18 comentários:
Olha Diogo
Também me deixa deprimida e com a certeza cada vez maior que terei de continuar a lutar contra esta especie de lodaçal.
beijos
Diogo,
Aí está uma bela história de carreira meteórica.
E segue agora para a presidência do Millenium Angola.
E roda a baiana...
Abraço,
Zorze
Ana e Zorze,
E nós continuamos a assistir a estes «casos de sucesso» impávidos e serenos? Se a justiça não existe (excepto para condenar ladrões de tremoços), porque não vamos nós falar directamente com a personagem? Perguntar-lhe os comos e os porquês de tal êxito profissional.
Diogo, acresce que este é mais um dos que usa "avental". Aliás, é notável a quantidade de tachos socialistas que são negociados nas lojas do GOL...Portugal está a saque (e o resto do dito "ocidente" não vai muito melhor).
Caro Diogo, a sua sugestão (notável) deixou-me curioso. Como é que será possível "falar directamente com a personagem", e questioná-la sobre seja o que for?
Não me diga que também é administrador do BCP...
Cumprimentos,
Filipe
o Vara enaltece a Felgueiras porque ela não roubou para ela. Roubou para o Partido Socialista. Quem é "eleito" fica com a obrigação de arranjar maneira de contribuir - e nisso a Felgueiras foi competente. (o Blagojevith em Chicago fez o mesmo para o clã do Obama)
O esquema é universal, como nas tribos de ladrões que furtam carteiras no metro; quando são eleitos "descontam" da possibildade de saque para o grupo que elegeu o individuo; no caso dos meliantes é igual: quanto um é apanhado pela policia o resto do grupo providencia para que não lhe falte nada na pildra. É o caso dos Varas&Companhia que ajudam no que podem quem prestou serviço à congregação.
Caro Filipe, a dita personagem tem um gabinete algures onde «trabalha» e uma casa onde descansa. É procurá-lo aí.
Diogo, se se refere a confrontá-lo à porta de casa com uma câmara, como fizeram em tempos ao Bill O'Reilly, é uma bela ideia.
Não só para esta, como para outras figuras que sabemos. Depois, basta distribuir os vídeos pela rede de blogs, ou até criar um site próprio. Sucesso garantido.
Requisitos:
- pelo menos 3 pessoas (1 fala, outra filma, outra protege a câmara).
- paciência e discrição - se eles topam, usam outra saída ou nem saem.
- muita lata mas boa educação - para não poderem processar ou agredir.
- coragem - porque à 3ª ou 4ª vez, os capangas já devem estar de sobreaviso.
boas a todos,
ó diogo excelente post.
já agora uma curiosidade da página do bcp sobre o dito senhor da alta finança.
Formação e experiência Académica:
* 2005 - Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)
* 2004 - Pós-Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)
ou seja o caro banqueiro, conseguiu fazer primeiro do que a licenciatura a pós graduação.
é sem duvida brilhante!
abs
Não, caro Filipe.
Eu quis dizer que o devíamos (à personagem) ir procurar a casa e pedir-lhe uma explicação para tantas coincidências. Se ele não tiver nenhuma explicação minimamente racional, dá-se-lhe uma sova monumental.
Diogo! Não confundamos o prazer com a utilidade. Após ler este blog, recuso-me a crer que nunca pense em mudar as coisas, além de falar nelas.
A porrada sabe bem, mas não resolve. São eles que têm de ir para a cadeia, e não nós. Como não somos juízes (falo por mim), infelizmente não podemos metê-los na cadeia.
Portanto, e salvo melhor ideia, confrontar os Varas deste país, fazer as perguntas que ninguém lhes faz, filmar tudo, e colocar por toda a internet, parece-me pelo menos interessante. Como ninguém por cá já ousou tal coisa, creio que poderia até chegar ao telejornal. Nunca se sabe.
Não é só o Vara, é toda a gente que pulula nas administrações das empresas publicas e municipais
O Santana Lopes não criou uma empresa municipal para a ex-mulher? que recebeu agora uma choruda indemnização para largar um lugar para o qual nunca deveria ter sido nomeada?
É por isso que eu gosto do Sócrates - porque até agora foi o único PM que começou a fazer alguma coisa contra isto - cortou as benesses escandalosas que os os governadores do banco de portugal se auto-atribuiram. E não esqueçamos que para o conseguir teve de passar por cima da comissão que nomeara para esse fim e que nunca mais tomava a decisão.
A coisa está de tal modo implantada e consolidada que o PM não pode alterá-la por vias «legais» porque será boicotado - tem de dar murros na mesa e impor autocraticamente a sua vontade.
algo semelhante se passou com os privilégios dos deputados.
E, no fundo, a guerra dos professores é outra luta contra privilégios injustificados... é que isto ou há moralidade ou comem todos, não vale apontar o dedo aos gestores e políticos mas os médicos e professores e juízes e outros quererem conservar as suas regalias imorais...
Caro Filipe,
Confrontar os Varas e filmá-los, fazendo as perguntas que ninguém faz, já é alguma coisa, mas eles não iriam dizer absolutamente nada. Só o fariam se alguém os agarrasse pelos colarinhos.
A «justiça», como sabemos, também não os prende. Então, que fazer?
Caro Diogo,
Agarrá-los pelos colarinhos não me parece prático, a menos que tenha uns largos milhares para gastar, ou seja dono dum escritório de advogados (desculpe o pleonasmo).
Além disso, a simples ameaça física não seria eficaz, a menos que - imagens do filme "Hostel" vêm-me à mente - o risco de intensa dor e morte certa, fosse muito real. Não, os nossos mafiosos nacionais, meio pacóvios, meio espertos, sabem bem que em Portugal ninguém chega a tais extremos.
Assim, o confronto com uma câmara parece-me uma solução. Não digo que a melhor, mas a possível.
Pense na exposição de centenas, milhares de blogs. Pense no inevitável interesse de um jornal, e depois de uma estação televisiva. Tudo depende da eficácia da primeira experiência: não pode ser uma tentativa envergonhada, tem de ser agressiva, tem de ter impacto. Tem de ser uma provocação.
Enfim, é a minha sugestao.
Segundo consta Mário Machado foi novamente detido por ameaças à integridade física de pessoa!(...) Depois de ter publicado umas coisas esquisitas dos off-qualquer-coisa dos tios do primeiro-inginheiro.
Mas isso é o gajo que é um perigosíssimo esquinede.
Aproveitem enquanto a bola está do vosso lado, jovens rebeldes.
Mas Filipe, ele não iria dizer rigorosamente nada, fizesse você as perguntas que fizesse. Os personagens entrariam mudos e sairiam calados. Que impacto teria isso?
Anónimo, também já me constou que Mário Machado sabe algumas coisas de dinheiros envolvendo o tio Sócrates. Tenho de ler.
À vara larga como se vê
tal como os militantes do PSD
o PS está também na corrida
de se lançar não sei porquê
num lamaçal que já não vê
face a uma ganância desmedida
Diogo, de facto não é fácil. Vejo 2 possibilidades:
1. Tentar forçar uma reacção. Por ex. em vez de "Como explica a sua ascensão na CGD e no Millennium", dizer "Sr. Vara, DIZ-SE que criou uma fundação fraudulenta, e DIZ-SE que o PS lhe deu um tacho dourado na CGD, e no Millennium. É verdade que acumula tachos?". Bem sei, é uma linha delicada, entre o insulto (= processos) e a assertividade.
2. Criar um site com todos os escândalos e casos, e tentar (como?) ter o apoio dum jornal e/ou da TV. Ou seja: ultrapassar o maior problema dos media e da blogosfera, que é a dispersão. Há demasiadas coisas ao mesmo tempo, todos os dias, e vão inevitavelmente caindo no esquecimento.
Mesmo sem o confronto filmado, pelo menos o tal site/programa/sei lá, faz bastante falta. Neste momento, todos os blogs e notícias parecem mosquitos a picar num elefante.
Falta uma referência única, permanente e enciclopédica, com as biografias das "personagens", as prescrições dos casos, etc.
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