Os EUA voltaram a ameaçar a Síria, por causa do alegado apoio dado aos rebeldes iraquianos. O vice-presidente Rumsfeld afirmou: “The United States and the world obviously has to create a better clarity in the minds of the leaders of Syria that what they're doing is harmful ultimately to themselves.” Traduzindo por miúdos, o que o falcão Americano disse foi que a Síria terá de aguentar com as consequências de não aceitar a supremacia americana na região. Todo o discurso de Rumsfeld foi no sentido de “ou estás comigo ou contra mim”.
Rumsfeld falou como se fosse iraquiano, ou como se fosse portador de alguma procuração do Iraque, ou como se fosse dono do Iraque:”And Iraq doesn't like what Syria is doing. And Iraq is going to be in that neighbourhood for a very long time. And it's a bigger country, a richer country, and it will be a more powerful country.” Esta parte final do discurso reforçou o tom ameaçador das palavras. E traz à memória o triste papel do Iraque como peão de brega dos interesses americanos na região. Nos anos 80 foi o Iraque quem a mando dos americanos provocou a guerra contra o Irão. Agora, aposto, será o Iraque a provocar a guerra com a Síria, caso em Damasco “não se faça luz sobre aquelas cabecinhas…”.
3 comentários:
Rumsfeld tem grandes planos para toda a região. Vamos ver.
Esta administração americana está a sair melhor que a encomenda.
Diz o ditado que quem semeia ventos colhe tempestades. Foram os americanos que fizeram o Bin laden e quem meteram o Saddam no poder. Além disso, foram a única nação que fizeram uso da energia atómica para por fim a uma guerra. esperemos que outros não decidam seguir-lhe o exemplo pois as guerras jamais acabarão.
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