O ministro da Defesa, Amado, substituiu Diogo Freitas do Amaral no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Freitas do Amaral pediu a demissão do cargo, alegando problemas na coluna.
Eis Luís Amado, em Novembro de 2005, acompanhado de uma conhecida figura do jet set internacional:
Mas quem é Luís Amado?
Portal do Bloco de Esquerda na Internet
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, apoiou a intervenção Norte Americana no Iraque. Em entrevista ao semanário Independente de 11 de Abril de 2003, Luís Amado contestou vivamente a oposição do PS de Ferro Rodrigues à Guerra do Iraque e garantiu que o governo português de Durão Barroso tinha agido correctamente nessa matéria.
Para o novo ministro dos Negócios Estrangeiros Portugal fez bem em participar na Cimeira das Lajes: “do ponto de vista estratégico, as opções do Governo são correctas”. Sobre a Cimeira da Lajes que preparou a guerra, Amado foi peremptório: “respeitamos os nossos compromissos com os aliados”. O homem que substituiu Freitas do Amaral que se demitiu, segundo o Correio da Manhã devido a um conflito com o Embaixador dos Estados Unidos da América, manifestou-se contra aqueles que minimizavam o Presidente George W. Bush, “Bush chegou onde chegou porque foi sempre subestimado”. Luís Amado admitiu que algumas pessoas poderiam considerar ilegítima a guerra, devido ao não apoio do Conselho de Segurança, mas relativizou: “o Direito não é respeitado quando não existe uma força que em última instancia o faça cumprir”.
E quem é Freitas do Amaral?
A 21 de Dezembro de 2002 o Expresso noticiava:
FREITAS do Amaral não desiste da sua cruzada contra os atropelos da administração Bush ao Direito Internacional e publicou um livro - «Do 11 de Setembro à Crise no Iraque» -, onde avisa que a Europa «tem, pelo menos, o dever de tentar a travagem do belicismo americano na Primavera de 2003».
Compara também os métodos do actual Presidente dos EUA aos de Hitler, Salazar, Franco e outros «ditadores extremistas que colocam a soberania nacional acima do Direito Internacional». Aos aliados europeus, Freitas deixa um desafio: que tenham «coragem e espinha dorsal suficientes para não se sujeitarem a ser mandados».
«Pode ser-se estruturalmente pró-americano e conjunturalmente anti-Bush», lembra Freitas, que se situa a si próprio «numa linha intermédia, quiçá centrista», caracterizada por dois elementos fundamentais: «Um sentimento permanente de amizade e admiração pelos EUA; e uma atitude crítica bastante forte contra a política externa e de segurança do Presidente Bush».
Freitas parte da sua experiência pessoal nos Estados Unidos para relatar como então se apercebeu da existência de uma «extrema-direita legal» na América - a ala mais radical do Partido Republicano -, que se encontra hoje na Presidência e no Governo americano.
«São nacionalistas exacerbados», acusa Freitas do Amaral, passando a elencar-lhes os pecados: advogam não deverem os EUA respeitar o Direito Internacional -– «o mesmo pensavam e faziam o fascismo italiano e o nazismo alemão»; acreditam ter a missão histórica de dominar o mundo - «o mesmo pensava e tentou Hitler»; desprezam em absoluto a ONU, a menos que esta lhes apoie a política externa - «o mesmo pensava o doutor Salazar»; rejeitam decisões de organismos internacionais contrárias à vontade dos EUA - «assim agem todos os ditadores e extremistas que colocam a soberania nacional acima do Direito Internacional»; recusam dar aos talibãs e guerrilheiros da Al-Qaeda o estatuto de prisioneiros de guerra que as Convenções de Genebra lhes garantem - «o mesmo pensava Hitler dos judeus».
Aponta ainda o dedo aos atentados à liberdade de expressão numa América onde o Presidente «pressionou, sabe-se lá por que meios, a imprensa de referência e os principais canais de televisão a não publicarem mensagens de Bin Laden e a aceitar a censura prévia dessas mensagens por razões de segurança».
À Europa, Freitas do Amaral lança um aviso e deixa um recado. Primeiro: «O Presidente Bush já se permite olhar para nós, europeus, de cima para baixo, dizendo: nós decidimos, depois informaremos, pressioná-los-emos; e, se não aceitarem, avançaremos sozinhos». Segundo: «Uma Europa muito fraca, que apenas esboça tímidas críticas mas não é capaz de dizer 'não' quando chega a hora da verdade» arrisca-se «a descer o plano inclinado da conciliação ao seguidismo, deste ao servilismo, e deste último à servidão».
Eis Luís Amado, em Novembro de 2005, acompanhado de uma conhecida figura do jet set internacional:
Mas quem é Luís Amado?
Portal do Bloco de Esquerda na Internet
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, apoiou a intervenção Norte Americana no Iraque. Em entrevista ao semanário Independente de 11 de Abril de 2003, Luís Amado contestou vivamente a oposição do PS de Ferro Rodrigues à Guerra do Iraque e garantiu que o governo português de Durão Barroso tinha agido correctamente nessa matéria.
Para o novo ministro dos Negócios Estrangeiros Portugal fez bem em participar na Cimeira das Lajes: “do ponto de vista estratégico, as opções do Governo são correctas”. Sobre a Cimeira da Lajes que preparou a guerra, Amado foi peremptório: “respeitamos os nossos compromissos com os aliados”. O homem que substituiu Freitas do Amaral que se demitiu, segundo o Correio da Manhã devido a um conflito com o Embaixador dos Estados Unidos da América, manifestou-se contra aqueles que minimizavam o Presidente George W. Bush, “Bush chegou onde chegou porque foi sempre subestimado”. Luís Amado admitiu que algumas pessoas poderiam considerar ilegítima a guerra, devido ao não apoio do Conselho de Segurança, mas relativizou: “o Direito não é respeitado quando não existe uma força que em última instancia o faça cumprir”.
E quem é Freitas do Amaral?
A 21 de Dezembro de 2002 o Expresso noticiava:
FREITAS do Amaral não desiste da sua cruzada contra os atropelos da administração Bush ao Direito Internacional e publicou um livro - «Do 11 de Setembro à Crise no Iraque» -, onde avisa que a Europa «tem, pelo menos, o dever de tentar a travagem do belicismo americano na Primavera de 2003».
Compara também os métodos do actual Presidente dos EUA aos de Hitler, Salazar, Franco e outros «ditadores extremistas que colocam a soberania nacional acima do Direito Internacional». Aos aliados europeus, Freitas deixa um desafio: que tenham «coragem e espinha dorsal suficientes para não se sujeitarem a ser mandados».
«Pode ser-se estruturalmente pró-americano e conjunturalmente anti-Bush», lembra Freitas, que se situa a si próprio «numa linha intermédia, quiçá centrista», caracterizada por dois elementos fundamentais: «Um sentimento permanente de amizade e admiração pelos EUA; e uma atitude crítica bastante forte contra a política externa e de segurança do Presidente Bush».
Freitas parte da sua experiência pessoal nos Estados Unidos para relatar como então se apercebeu da existência de uma «extrema-direita legal» na América - a ala mais radical do Partido Republicano -, que se encontra hoje na Presidência e no Governo americano.
«São nacionalistas exacerbados», acusa Freitas do Amaral, passando a elencar-lhes os pecados: advogam não deverem os EUA respeitar o Direito Internacional -– «o mesmo pensavam e faziam o fascismo italiano e o nazismo alemão»; acreditam ter a missão histórica de dominar o mundo - «o mesmo pensava e tentou Hitler»; desprezam em absoluto a ONU, a menos que esta lhes apoie a política externa - «o mesmo pensava o doutor Salazar»; rejeitam decisões de organismos internacionais contrárias à vontade dos EUA - «assim agem todos os ditadores e extremistas que colocam a soberania nacional acima do Direito Internacional»; recusam dar aos talibãs e guerrilheiros da Al-Qaeda o estatuto de prisioneiros de guerra que as Convenções de Genebra lhes garantem - «o mesmo pensava Hitler dos judeus».
Aponta ainda o dedo aos atentados à liberdade de expressão numa América onde o Presidente «pressionou, sabe-se lá por que meios, a imprensa de referência e os principais canais de televisão a não publicarem mensagens de Bin Laden e a aceitar a censura prévia dessas mensagens por razões de segurança».
À Europa, Freitas do Amaral lança um aviso e deixa um recado. Primeiro: «O Presidente Bush já se permite olhar para nós, europeus, de cima para baixo, dizendo: nós decidimos, depois informaremos, pressioná-los-emos; e, se não aceitarem, avançaremos sozinhos». Segundo: «Uma Europa muito fraca, que apenas esboça tímidas críticas mas não é capaz de dizer 'não' quando chega a hora da verdade» arrisca-se «a descer o plano inclinado da conciliação ao seguidismo, deste ao servilismo, e deste último à servidão».
Comentário:
Mais um fragmento da Europa, neste caso um pequeno rectângulo, a descer o plano inclinado do seguidismo, do servilismo, e da servidão. Ou como se procede à troca de um vertebrado incómodo por um invertebrado servil.
24 comentários:
Quem é Freitas para criticar a democracia americana? É pena que tenham demorado tanto tempo a correr com ele.
Tenho alguma relutancia em falar de Freitas do Amaral.
Preconceito? Talvez.
Falta de confiança? Claro.
Acompanhei todo o percurso político dele. Conheço a sua obra como professor e não gosto.
Mas o que é facto é que estou de acordo com todas as posições que ele tem tomado desde que foi para este governo (excessão feita ao caso do Canadá).
Não são posicões coerentes com a posição politica que sempre assumiu, por isso a minha estranheza, mas concordo com tudo o que o homem disse sobre a administração Buch, sobre a guerra do Iraque e sobre os muçulmanos.
Na minha opinião foram palavras lúcidas e corajosas.
Porquê? Não sei!
Mas que lhe louvo a coragem, disso não há dúvida nenhuma. E mais, acredito que o disse com a verdade da convicção e do conhecimento dos factos.
O Bush disse que ou estão com ele ou contra ele.
O Freitas ora estava com os líderes norte-americanos, ora estava um pouco menos, conforme os seus interesses - é um político profissional.
A última citação dele aí transcrita, na qual ele define uma Europa fraca e servil, assenta que nem uma luva a ele próprio e a todos os actuais políticos portugueses.
Escrevi,
«Mas o que é facto é que estou de acordo com todas as posições que ele tem tomado desde que foi para este governo (excessão feita ao caso do Canadá).»
A expulsão dos emigrantes no Canadá teve início com a eleição de um governo de direita nesse país.
Vê este vídeo:
Vídeo canadiano que trata da espulsão dos emigrantes portugueses no Canadá com um excepcional humor (1:33 m):
AQUI
Basílio!
Até pode ser assim como diz. Mas, dos "notáveis" europeus, e muito mais dos portugueses, as posições de Diogo Freitas do Amaral sobressaem pela positiva... ainda manifestam um mínimo de idoneidade e de dignidade, coisas que os outros lacaios desconhecem totalmente. Eu apoio Freitas, nessa matéria, porque só com um forte apoio essas pessoas e essas atitudes de coragem e de idoneidade podem ter êxito. Apoio Freitas porque não há mais por onde apoiar entre essa escumalha!
Sofocleto
O problema no Canadá não é diferente do nosso, neste aspecto:
O emigrantes que não estão legais têm de sair!
A questão de fundo é esta. Todos os que foram espulsos não tinham a sua situação regularizada.
Em Portugal defende-se o mesmo, quem não está legal deve sair.
Sem querer dar uma opinião muito aprofundada, sobre a questão da legalização e suas dificuldades, acho que um país que assim pensa não pode defender que outro país faça o contrário só porque se trata de seus conterrâneos.
A ver vamos qual o cognome que atribuirão a este Luís Amado, se o Bem-Amado, se o Mal-Amado...
A primeira foto mostra bem que as coisas não acontecem por acaso!!!...
Eu acredito por aquilo que tenho lido e pela minha própria experiência de vida que aqueles que estão a levar a avante a instituição uma Nova Ordem Mundial, desejam que o caos caia sobre as ruas dos centros urbanos: só assim podem surgir as forças internacionais da O.N.U. e tomar conta do ponto estratégico fulcral para o bom sucesso de tal plano: Portugal.
Os agentes de autoridade (PSP e PJ) estão cada vez com menos liberdade de acção e cada vez com menos logística, logo, devido à enorme crise que se tem vindo a abater sobre Portugal, que entrou na sua segunda fase de aceleração em Junho/2006 e que entrará na terceira fase de aceleração no princípio de 2007, nada mais óbvio do que o caos estalar nas ruas de Portugal: só que, nessa altura, nem as Forças Armadas terão potêncial suficiente para fazer frente a tal caos. Se a gasolina aumentou perto de 20 vezes o ano passado e neste ano já vai quase em 10 vezes (o barril já está a cerca de 75US$), imagine-se quando os preços ultrapassarem os 100US$?
Se existem vozes como a desse senhor - e principalmente como a desse senhor - que sabem muito bem do que se fala quando se refere "globalização" e que estão completamente de acordo com tal sistema, uma vez que até já compraram o bilhete de entrada para a Nova Ordem Mundial, é de desconfiar delas. Desconfiar e muito!!!
Neste caso ainda não tenho dados suficientes para deduzir o que se está a passar verdadeiramente, mas uma estratégia que os políticos utilizam desde há muito tempo é a de iludirem o povo de que existe sempre alguém a cuidar das coisas menos boas que aparecem, que existe sempre alguém pronto a cuidar dos nossos problemas: que não precisamos de preocupar-nos, podemos ficar sentados em frente à televisão e ver a tal pessoa a defender aquilo que é bom, justo e verdadeiro... mas será que está mesmo? Ou estará só a descansar o povo para que os ladrões possam executar tranquilamente o seu roubo?
Em política nada acontece por acaso e precisamos de nos lembrar que eles dão-se quase todos uns com os outros há muitos anos: eles jantam juntos!
Nada é o que parece.
Resumindo, eu não confio em ninguém para defender a minha liberdade, muito menos no Freitas...
Obrigado ao Anonymous pelo site infoalternativa.org.
É muito interessante.
Cuspam nas tumbas dos milhares de americanos que morreram na Normandia! A Europa só é livre por causa da força da América, Land of the Free, Home of the Brave!
Meu caro Máquina Zero,
Ninguém cospe nas tumbas dos jovens que morreram na Normandia. Podemos, isso sim, cuspir nas tumbas dos dirigentes europeus, americanos e asiáticos que conduziram a humanidade a uma guerra abominável.
Gostava de ouvir uma palavrinha sua sobre o meu post mais recente: «Irão nuclear? Kissinger: ontem sim, hoje nem pensar!»
IGNORANTES: podeis falar pk há alguém que defende a democracia. Ou kereis viver nos ayatollas...
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