segunda-feira, julho 17, 2006

Bush: «O que eles precisam de conseguir é que a Síria faça com que o Hezbollah pare de fazer merda, e tudo acaba»

Como Bush e Blair, à margem da cimeira do G-8, fazem passar ao mundo os seus bons propósitos [relativamente à crise do Médio Oriente} «sem imaginar» que o microfone que tinham à frente estava ligado. No entanto, as más línguas afirmam que Bush pretende bombardear o Irão com mini-nukes (bombas nucleares com 5 vezes a potência de Hiroxima).

Quem estará a dizer a verdade? Bush e Blair em "pseudo-off" ou as más línguas em "pseudo-on"? Pessoalmente, aposto nas mini-nukes! E depois nas maxi-nukes, quando a Rússia e a China entrarem ao barulho. A Nova Ordem Mundial arrisca-se a ser administrada por insectos.


Vídeo (1:47m):

20 comentários:

Anónimo disse...

OLHA MAIS OUTRO ANORMAL, COMO O TOLO DO BIRANTA.

Anónimo disse...

"Get out of here, the irony is Syria has to stop Hezbollah doing this shit...", ou algo parecido com isto mas em que o tom diz mais que a própria frase e revela claramente as verdadeiras intenções do santo imperador. Quero ver como é que os lacaios vão explicar esta. Ou então é o Hezbollah que está a bombardear Beirute. Não esquecer como isto começou. Com a Marinha Israelita a bombardear civis que estavam na praia.

Macillum disse...

Este video não é brincadeira. Podem ver a notícia do mesmo no site da BBC aqui:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2006/07/060717_bushhezbollahebc.shtml

Só que a esta altura do campeonato já desconfiu de tudo: será que o microfone não estava ligado de propósito?
Isto parece-me um bocado de lavagem cerebral, pois sabemos muito bem que o mais provável é que a Síria, o Irão e o Líbano se juntem numa frente de resistência contra o império da demo-cracia que apoia Israel e que está a conquistar todo o mundo muçulmano do Médio Oriente.
Parece-me que a definição das supostas melhores posições que a Síria e o Kofi Annan deveriam tomar em relação ao conflito na faixa de Gaza, são insinuantes demais, como que para ajudar a opinião pública a formular uma visão, colocando as peças no seu lugar, preparando-se, ao mesmo tempo, para o inevitável.
Quando Tony Blair diz que "Acho que é difícil parármos isto, se não concordarmos em por lá uma presença internacional", parece estar a dizer ao telespectador que "nós vamos entrar porque essa é a melhor solução".
Em tão poucas palavras são defenidas posições e estratégias acerca de um futuro próximo.
Já para não falar que Lula esteve presente como um dos maiores impulsionadores para que nasça o comércio livre mundial dentro dos planos destes Senhores do Mundo: Lula cheirou a esperança e derramou-se em fel.
Posso estar com a mania das conspirações (acho que de vez em quando todos apanhamos um pouco dessa "doença"), mas não acredito que o micro estivesse ligado de propósito.

Macillum disse...

Correcção: não acredito que o micro estivésse ligado sem querer.


Será que está a começar a III Guerra Mundial (apesar desta já estar a acontecer há muito tempo, porém, de um modo mais "passivo")?

Diogo disse...

Macillum, concordo contigo. O microfone estava ligado de propósito para que a mensagem passasse e encaminhamo-nos para uma III guerra mundial. Porque estou convencido que Russos e Chineses não ficarão parados quando os EUA bombardearem o Irão.

Motim disse...

Vocês têm razão, não só este vídeo é mais propaganda, como as miras estão apontadas ao Irão. Escrevi sobre isso no Mote para Motim

Anónimo disse...

"Porque estou convencido que Russos e Chineses não ficarão parados quando os EUA bombardearem o Irão."

*o Sofocleto, você que é tão esperto a 'desmontar' as cenas dos américas & companhia e agora fia-se nos russo e nos chineses.
Tá bem, tá...

Falam muito, falam, muito mas nada.
nem uns nem outros têm a mínima intenção de 'sujar as mãos', até porque têm tudo a perder e nada a ganhar.
A Rússia venderá tanto mais petróleo quanto mais a "concorrência" do Médio-Oriente estiver mergulhada na confusão e em guerras.
Os chineses afirmam-se cada vez mais como uma potência económica e nada têm a ganhar em meter-se.
Não se esqueça que o Vladimir fez uma primeira "inflexão" no que costuma ser a posição russa no Médio-Oriente e, ao mesmo tempo, tem-se reunido amiúde com as chefias chinesas.
é claro que não se reúnem só para comer croquetes!

NUNCA SE ESQUEÇA: na política (ainda por cima Internacional) não existem princípios, existem interesses.
Os russos e os chineses são demasiado inteligentes para se "queimarem".
Esperarão que as restantes pares envolvidas se "esgadanhem" e "descabelem" todas num frentético caos para emergirem, mais fortes que unca, dominadores e "intactos", de forma a poderem "dar as cartas".
Fazem-me lembrar a política de Stalin que, na II Guerra Mundial, estava à espera que que os ocidentais de matassem uns aos outros para surgir no final como parte forte. Deu-se mal, pois os alemães (num dos maiores erros militares e estratégicos da História) foram "bater-lhe à porta". Safou-se, mesmo assim, relativamente bem e não hesitou um instantinho e "dar a mão" aos Aliados. Pragmático.
Está a ver?

Se está à espera que os russos e os chineses se metam e se "queimem" nas confusões e barracadas dos EUA, Irão, Inglaterra, Israel e Companhia.....é melhor esperar sentado, caro Sofocleto.

Anónimo disse...

E digo ainda mais, só para lhe demosntar como isto funciona.
O mesmo Stalin que depois comn«bateu ao lado dos Aliados foi o mesmo que, em 23 de Agosto de 1939, assinou o Pacto Germano-Soviético com a Alemanha Nazi.

Está a ver os princípios para onde vão?
Pois é, vão "pr'ó galheiro".
Os interesses, esses, são como o azeite, vêm sempre acima.

Biranta disse...

Que grande confusão que aqui vai!
Apetece dizer: "livrai-nos senhor de todas as paranóias"!
Mas, afinal, isto tudo é por causa de uma conversa da treta entre dois espantalhos?
Não sei se o micro estava ligado de propósito ou não, o que eu sei, (por a cena ser apresentada, na 2, por Vasco Trigo e também pelo teor da notícia indicada por Basílio) porque salta à vistam, é óbvio, é que o "acontecimento" serve, na perfeição, os objectivos da conspiração. Quais objectivos? Em breve se perceberá melhor!
Acho que as pessoas deviam começar a se auto-vigiarem para não morderem qualquer isco como este.
Mas afinal, pergunta a minha ingenuidade: Quem é Bush? e Blair? Qual a importância que tem, para os destinos do Mundo, o que dizem ou pensam?
Na minha opinião: ZERO!
Eles são reles lacaios (afinal o Bilderberg, os "neo-cons" existem, ou não?) e, como tal, podem dizer uma coisa agora e fazer ou dizer o contrário daqui a pouco (nós temos imensos exemplos disso, entre nós, devíamos estar habituados).
O que me preocupa é perceber se, para além dos objectivos da propaganda, este vídeo não estará a ser usado como cortina de fumo, como manobra de diversão para alguma coisa bem mais escabrosa.
Quanto aos objectivos de atacar o Irão não estou de acordo! Como também duvido das "mini-nukes".
Acho que o pior que nos pode acontecer é sermos veículos da "Campanha de Medo e Desinformação".
Se vocês pensarem bem nesse assunto perceberão que a eventualidade de utilização de armas nucleares é das coisas que mais aterroriza as pessoas, que mais as encurrala psicologicamente, que coloca mais gente desesperada e desolada a dizer que "não há nada a fazer, nada se pode fazer; eles (quem tem armas nucleares) são invencíveis".
Quem é que benificia com este terror?
Quem controla e coordena estas infamias são gente do tipo acha que "uma vez instalado o medo, o Mundo lhes pertence"!
Não se esqueçam de que o objectivo é "impor a nova ordem", dominar o Mundo. Qual é a importância e o papel do ataque ao Irão, nessa estratégia? O que é que é mais eficiente? Atacar o Irão e esgotar, rapidamente, essa etapa, ou usar a ameaça como forma de aterrorizar ainda mais as pessoas, alimentando e fazendo todo o tipo de conjecturas como essa das "nukes"?
Muitas coisas, e agressões, e atrocidades e chacinas podem acontecer, ainda, antes de atacar o Irão ou a Coreia do Norte, ou... Aliás, qualquer destes países pode até nunca chegar a ser atacado, nem os respectivosa ataques planeados. A ameaça sim! Essa é importante. Imaginem o que seria se todos os "ataques terroristas" que já foram anunciados tivessem acontecido...
"Eles" querem dominar o Mundo e, mesmo sabendo-se que são gente louca, que não têm noção de limite, sabem que lhes interessa dominar um Mundo que exista e não um Mundo fisicamente destruído. Portanto convém-hes limitar a destruição o mais possível. Porquê atacar o Irão e precipitarem o seu próprio fim? Eles são loucos, mas ainda têm algus "intintos de sobrevivência".
A primeira e principal destruição, a mais importante, é a destruição psicológica e intelectual, porque é essa que inibe a contestação, a oposição dos povos, a única coisa que eles temem e os pode destruir...
Para essa "destruição" são mais importantes estes "sobressaltos", estas ameaças, a divulgação destas especulações, do que executar um ataque ao Irão ou a outro país qualquer.
Duma maneira ou doutra, esses "estrategas loucos" são burros e estão a cavar a sua própria ruina, porque não sabem, não podem, nem querem (é contrário ao seu caracter e aos seus objectivos) compreender a "dialéctiva das coisas" e as "leis dos comportamentos humanos e sociais", bem como a sua influência, determinante, na existência de "Futuro".
Mas eles não têm futuro! Faz parte da sua natureza!
Em todo o caso, convém que não colaboremos na campanha, porque isso só faz aumentar o número de vítimas, o sofrimento das suas vítimas, as atrocidades desses bandidos.
Vocês já pensaram que "o domínio" de que estamos a falar é o domínio económico?
Já pensaram qual é o nosso papel e o nosso poder como "clientes"? Já pensaram porque é que é tão importante o controlo da opinião pública?
É possível (e até é fácil) derrotar toda essa perfídio, toda essa escumalha mas, para isso, há que manter o rumo certo, manter a cabeça fria, não colaborar na "Campanha de medo e Desinformação", libertarmo-nos de todos os oportunismos daqueles que querem aproveitar "a ocasião" para impor aos outros as suas opções, doutrinas e concepções (para se substituirem a estes no domínio das pessoas e do Mundo?). Unir os esforços de todas as pessoas idóneas e sinceras e, acima de tudo, desmistificar, desmascarar, denunciar... sem descanso nem desfalecimento.
Se formos espertos, até as nossas angústias, naturais, guardaremos para nós, de modo a não contribuirmos para baixar a confiança e a esperança de todos...
É caso para dizer (como exemplo de atitude a adoptar): "Eles não conseguirão os seus intentos... nem por cima do meu cadáver!"

Anónimo disse...

É só palhaços. O JOSHUA pensa que é o homem da visão: VAI TRABALHAR, desempregado!O BIRANTA é o tolo que todos conhecemos. O resto (excep alexandre) é a cultura que temos.

Diogo disse...

Grande Alexandre, tudo isto está planeado desde há muito:

Em Setembro de 2000, poucos meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o “Project for a New American Century” (PNAC) publicou um projecto para a dominação global sob o título: "Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses").

O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo estrangular qualquer potencial "rival" ou qualquer alternativa viável à visão americana de uma economia de mercado”.


Portanto, meu caro Alexandre, as intenções da administração americana são controlar económica e militarmente o Médio Oriente e a zona do Cáspio. Desagradados com isto, a Rússia e a China (e o Quirguistão, o Tadjiquistão, o Uzbequistão e o Kazaquistão) formaram o Grupo de Xangai em 2001 e têm levado à prática exercícios militares conjuntos. A 15 de Junho, o Grupo de Xangai convidou o Irão na qualidade de observador.

O que se passa Alexandre, é que russos e chineses não querem ter bases americanas às suas portas e a controlar 70% de todo o gás e petróleo do planeta: « Iran is probably one of the early battles. Both China and Russia are likely to view Iran is a line where US should not cross.»

Não sei se estava a par disto?

Diogo disse...

Em que é que não acreditas zecadanau?

Nos planos da administração Bush para o controlo do gás e do petróleo do Médio Oriente e do Cáspio, utilizando-o como objecto de chantagem em relação aos outros países?

No controlo militar destas regiões? Os EUA já invadiram e controlaram o Afeganistão e o Iraque. Julgas que o ataque à Síria e ao Irão é bluff? Esta «fantochada do rapto dos soldados israelitas» é o pretexto fabricado para esse objectivo, com Israel a «responder» de forma completamente desproporcionada e provocando a Síria e o Irão.

Não devemos confundir a agenda militar com a «ameaça permanente terrorista», esta última utilizada para dar cobertura à primeira e para manter quietos e retirar os direitos cívicos aos próprios cidadãos.

Diogo disse...

«Não acredito nisso. Vai ler o excelente texto do Sociocracia.»

E porque não ler antes o artigo de Michel Chossudovsky:

A seguir aos bombardeamentos de Beirute por Israel há o perigo de que a guerra patrocinada pelos EUA no Médio Oriente, que actualmente se caracteriza por três teatros de guerra distintos (Afeganistão, Palestina e Iraque) venha a escalar e estender a toda a região Médio Oriente - Ásia Central.

Os bombardeamentos do Líbano fazem parte de uma agenda militar cuidadosamente planeada. Eles não são actos espontâneos de represália da parte de Israel. São actos de provocação.

Os ataques podiam na verdade ser utilizados como pretexto para disparar uma operação militar muito mais vasta, a qual já está no estágio de planeamento activo. Com toda a probabilidade, os bombardeamentos foram efectuados com a aprovação de Washington.

O período destes bombardeamentos coincide com o confronto como o Irão quanto ao alegado programa de armas nucleares. Eles deveriam ser encarados e analisados em relação com os interesses geopolíticos e estratégicos americanos-israelenses em toda a região.

Biranta disse...

Meu caro Sofocleto!
Chossudovski, não apresenta, no texto linkado aqui, alguma evidência objectiva do que diz. Limita-se a reafirmar a sua opinião...
Cá por mim não dependo das opiniões de Chossudovski nem de ninguém. As minhas conclusões dependem, APENAS, dos factos, das evidências claras e objectivas, à luz das quais procuro compreender a estratégia, bem como as vantagens e inconvenientes das várias hipóteses.
Neste particular discordo de Chossudovsky, assim como discordo de algumas outras "conclusões" existentes no seu livro: "America's War on Terrorism".
Nem eu tenho obrigação de perceber, completamente e claramente, as estratégias, nem Chossudovsky... até porque, pelo menos no meu caso, me podem faltar, sempre, alguns dados. Mas, tal como ele, tenho direito à minha opinião e a divulgá-la... Até porque me chateia que andemos, todos, a fazer papel de parvos tão evidentemente. Até porque me preocupa perceber (e que os outros percebam, também) qual a nossa melhor estratégia para que os cidadãos do Mundo se oponha, EFICIENTEMENTE, (porque é sabido que a esmagadora maioria se opõe) a isto, derrotando os conspiradores e as conspirações. A ineficiência desta luta deve-se a muita confusão, às vezes lançada de propósito, disso não tenho dúvidas!
Como derrotar os conspiradores e as conspirações é, para mim, o cerne da questão. Como já deve ter percebido, detesto "perder tempo" com paleio e conjecturas que não conduzem a nada e que até podem ser prejudiciais, para o objectivo de se alcançar a paz no Mundo, através da consciencialização dos cidadãos e da sua mobilização. Nisso, quanto menos confusão e menos "manobras de diversão" melhor!
A questão é que o meu conceito de "Paz no Mundo" pressupõe ausência de qualquer "tutela", pressupõe mobilizar as pessoas para a existência de mecanismos de decisão, quanto a estas matérias, em que sejam consideradas as opiniões de todos... Ao passo que, por aí, existe muita gente que tem "objectivos de grupos", de doutrinação, também nesta "luta" e isso só prejudica e dificulta as coisas, porque ninguém é dono da dignidade humana e sua defesa...
Causa-me alguma preplexidade o facto de existirem tantas pessoas e organizações a denunciar e a contestar tudo isto (a Nova Ordem Mundial), sem qualquer efeito prático, sobretudo quando se sabe, claramente, que a maioria da população do Mundo está contra (nem pode ser doutro modo)... Nesta coisas, não há nada pior do que as pessoas se habituarem às denúncias e sua inoquidade...
Causa-me alguma preplexidade que, apesar de todas estas denúncias, os OCS consigam prosseguir, sem sobressaltos e sem "contratempos", a sua "missão" de veícular, exclusivamente, a "Campanha de Medo e Desinformação", silenciando e censurando tudo o que não se enquadre nesse objectivo. Neste particular, aqui em Portugal, é pior do que em qualquer outro país (a não ser algum, do terceiro Mundo, submetido a alguma ferroz ditadura). Seráporque cá é tão fácil consiquir os objectivos de desestruturar a sociedade sem que ninguém perceba? Ou sem que ninguém se revolte como devia?
Causa-me alguma preplexidade que, sendo o Irão o próximo alvo e sendo a Rússia a a China os objectivos finais, nem os governantes nem as organizações cívicas desses países digam o essencial; isto é: denunciem a autoria dos atentados terroristas e as inúmeras conspirações de que têm conhecimento (têm de ter, é impossível que não tenham). A carta do President Iraniano não conta, porque também não referiu o essencial. Nas questões básicas "eles" contribuem todos para os mesmos fins...
Para que uma situação tão absurda seja possível, alguma coisa não bate certo; ou, melhor dizendo, muita coisa "não bate certo".
Hoje, por exemplo, já é possível perceber melhor o objectivo da divulgação do vídeo: A extrema direita americana critica Bush e a forma como conduz a política externa... Isto cheira-me a "déjà vu", inúmeras vezes, é a velha estratégia "do papão"... importantíssima para "refrear" as contestações genuínas.
Enfim, cada um "come do que gosta"
mas eu detesto que nos "comam por parvos" (incluindo-me) e que eu tenha de "comer e calar", mesmo sendo "difícil de engolir", apenas porque há uns que pretendem ter o monopólio de "liderar as massas" (sem que se vejam resultados) e têm opinião diferente.
Meu caro! Quando alguém ou alguma organização tiver e seguir uma estratégia que permita obter resultados, nesta luta, posso garantir-lhe que não serei eu a constituir obstáculo... Agora, enquanto andarem todos a "fazer festinhas nos cornos do touro", vou continuar a desmascarar
Mas, curiosamente, as coisas que eu considero mais escabrosas, que deviam ser anunciadas e denunciadas, a cada momento, sem descanso e sem limites, de algumas delas nem se ouve falar e as outras são tratadas como qualquer notícia (como estas tretas), ao sabor "da moda do momento" imposta pela campanha de desinformação, ao invés de serem permanentemente referidas e repisadas e denunciadas e redenunciadas... até que a garganta seque e a voz nos doa...

Diogo disse...

Cara Biranta:

«Cá por mim não dependo das opiniões de Chossudovsky nem de ninguém.»

Dependes. Se não fosse Chossudovsky e outros como ele, nem tu nem eu saberíamos a milésima parte do que sabemos hoje.



«As minhas conclusões dependem, APENAS, dos factos, das evidências claras e objectivas»

E onde estão esses factos objectivos? Nas televisões? Nos jornais? Ou tens acesso directo à Casa branca, ao Pentágono ou aos escritórios da CIA na Zona Verde de Bagdade?



« Neste particular discordo de Chossudovsky, assim como discordo de algumas outras "conclusões" existentes no seu livro: "America's War on Terrorism".»

Hás-de me dizer quais.



«Como já deve ter percebido, detesto "perder tempo" com paleio e conjecturas que não conduzem a nada»

Este “paleio e conjecturas” já levou a que um terço da população americana e europeia já pusessem em causa o 11 de Setembro, e, consequentemente, toda a merda que lhes é servida pelos media. A percentagem de pessoas que não acredita nos media tem vindo a crescer enormemente. Em algum momento a coisa há-de ceder.



«Causa-me alguma perplexidade que, apesar de todas estas denúncias, os OCS consigam prosseguir, sem sobressaltos e sem "contratempos", a sua "missão" de veicular, exclusivamente, a "Campanha de Medo e Desinformação"»

Neste aspecto tenho feito que posso. Vidé o meu último post sobre o Vitorino que eu considero um verdadeiro terrorista. Já coloquei muitos outros sobre os tipos do Expresso e de outros jornais.



«Causa-me alguma perplexidade que, sendo o Irão o próximo alvo e sendo a Rússia e a China os objectivos finais, nem os governantes nem as organizações cívicas desses países digam o essencial; isto é: denunciem a autoria dos atentados terroristas e as inúmeras conspirações de que têm conhecimento»

Quanto aos chineses não sei. O ex-Chefe de Estado Maior Russo já afirmou que o 11 de Setembro é uma mentira (tenho um post sobre isso). O Presidente Iraniano disse o mesmo na carta aberta que enviou a Bush, e falou de muitas outras coisas. Os media calaram tanto uma como outra.



«[as coisas que eu considero mais escabrosas] ao invés de serem permanentemente referidas e repisadas e denunciadas e redenunciadas... até que a garganta seque e a voz nos doa... »

O que é que eu tenho feito? E quais são as coisas que consideras mais escabrosas?

Biranta disse...

Sofocleto!
Não me passou pela cabeça "criticar" o esforço que aqui é feito para denunciar as causas da situação escabrosa que o Mundo vive... Nem pôr em causa a honestidade da intenção. óSó que, infelizmente, boa intenção não chega...
Mas isto é claramente insuficiente e falta uma estratégia adequada...
Enfim, cada um dá o que tem...
As coisas que considero mais escabrosas são as autoria dos atentados terroristas; a autoria das constantes provocações que acontecem por todo o Mundo; o cinismo das organizações cívicas, dos governantes e dos OCS; o facto de Israel continuar, impunemente, a chacinar os palestinos; o facto de a guerra ter sido fundamentada em mentiras e de, ainda assim, depois de desmascaradas as mentiras, continuar a ocupação do Iraque; o facto de os prisioneiros de Guantanamo serem cidadãos comuns, não serem suspeitos de nada; e, principalmente, o facto de a CIA estar a fabricar terroristas, todos os dias.
Digamos que, num post como este, usando este "acontecimento" como pretexto, se se redissessem todas essas coisas, apontando "as merdas"
que a administração Bush faz, ao invés de conjecturar, me parece que o esforço resultaria mais eficiente e não se corria o risco de "colaborar" na "Campanha". É que estas coisas têm de ser ditas e reditas, a propósito e a despropósito, para que sejam escutadas...
Acho eu. É apenas a minha opinião.
Mas não é minha intenção criticá-lo a si, apenas colaborar e chamar a atenção. Digamos que, aqui, sou eu a "desabafar" as minhas angústias. Não seria justo, nem eu o faria, imputar-lhe responsabilidades na ineficiência das denúncias. Mas se pudermos ajudar...
O Chossudovsky, com quem concordo, no essencial, mas não em tudo (é uma questão de perspectivas?) fica para outra altura.
Quanto aos factos, é fácil: basta atermo-nos aos incontroversos e não embarcarmos em qualquer "casca de banana" das muitas que por aí há. Este era, nitidamente, a meu ver, uma casca de banana. Já as questões que enunmerei são diferentes

Macillum disse...

No país em que acontece o livro "1984" de George Orwel - livro que deu origem ao termo "Big Brother" - diz-se que este está ser bombardeado pelos paises vizinhos. O actor principal tem como função alterar factos históricos nos documentos do Estado. Vimos a descobrir, com a continuação da leitura, que é o próprio Estado que bombardea o seu próprio país para manter a população controlada debaixo de um pânico que as leva a submeterem-se a tudo o que os seus governantes decidem. Se estalar uma guerra nuclear (ou se, pelo menos as televisões ocidentais começarem a anunciar que aconteceu uma guerra nuclear), a União Europeia, à N.A.T.O./E.U.A. e à O.N.U. auto-proclamam-se no direito para fazerem tudo o que quiserem, incluindo erguer o estado de milícia dentro da Europa, tal e qual como já se está a viver nos Estados Unidos, devido ao "terrorismo".

É preciso compreender que a grandessíssima maioria das pessoas não faz ideia de que tudo está a acontecer com um objectivo pré-determinado de erguer a chamada nova ordem mundial, de controle tecnológico absoluto - "em política nada acontece por acaso". Existem poucas pessoas como nós, loucos o suficiente para "perder" os seus dias no entendimento do que se passa para lá das cortinas (para lá das cortinas há mais palcos com outras cortinas, com palcos atrás e mais cortinas...). Está a ser tão fácil para "eles" erguerem este adamastor: o povo é tão fácil de manipular, de iludir, de levar, de calar...
Penso que o que nós somos é espectadores destes palcos: maior parte dos outros seres humanos estão fora deste cinema, distraídos com outras coisas.
Na "Alegoria da caverna" os que vivem nas sombras não acreditam naquele que já viu a luz do Sol e as cores: mandam-no sentar-se.
Ele sai caverna fora.
Nós já saímos... e agora? Como despertamos os outros portugueses (pelo menos) que não andam por aqui, pelos blogues? Quantos mais já despertaram e não estão nos blogues?
Em Portugal, esta massa de gente tem de sair para a rua, encontrarem-se... se forem muitos encontramo-nos todos em Lisboa, junto ao monumento de D. Pedro IV, o rei maçónico.
Seria interessante, quando nos perguntassem o que estávamos ali a fazer todos juntos.
Depois até podíamos encontrármo-nos todos, no mesmo sítio, uma segunda vez... talvez já fossem mais... e uma terceira vez... o que é que aconteceria?

Diogo disse...

Biranta,

«Mas isto é claramente insuficiente e falta uma estratégia adequada...»

Penso que você está a substimar um bocado o poder da opinião pública. Os 30% de americanos e europeus, que consideram Bush o autor do 11 de setembro e de todos os acontecimentos posteriores, é uma força muito importante. E com tendência a aumentar graças à internet e ao “passa palavra”. Eu observo isso no meu local de trabalho. Os jornais e os telejornais estão a perder credibilidade de dia para dia, e os criminosos que estão no poder sentem isso. Daí o esforço que estão a fazer para controlar a internet. Posto isto, que estratégia é que você sugere?



«Enfim, cada um dá o que tem...»

Eu tenho denunciado todos os “atentados terroristas” e os seus autores apresentando as provas que consigo obter (algumas delas esmagadores). Tenho exposto os mentirosos que falam e escrevem na «nossa comunicação social», denunciando-lhes as mentiras e apontando-os a dedo. O que é que é possível fazer mais? Ir a Washington prender o Cheney e o Rumsfel e enviá-los para Guantanamo?



«Digamos que, num post como este, usando este "acontecimento" como pretexto, se se redissessem todas essas coisas, apontando "as merdas" que a administração Bush faz, ao invés de conjecturar»

Neste “fait divers” do microfone “acidentalmente ligado” (estratagema que uma data de outros políticos já utilizaram), é necessário saber ler nas entrelinhas. Tomando como base “as merdas” que eles já fizeram e conhecendo-lhes a agenda não é impossível conjecturar o que tencionam fazer no futuro. É importante fazê-lo. Não basta martelar indefenidamente “nas merdas” que já foram feitas. Tão importante como isso é denunciar “as merdas” que se preparam no futuro próximo. E a escalada militar israelita está aí para prová-lo.

Todos estes acontecimentos – o 11 de Setembro, o 7 de Julho, o ataque ao Afeganistão, a invasão do Iraque, a escalada militar israelita, etc. – não são elementos desrelacionados. Todos estão interligados e fazem parte de uma agenda concreta. Mais do que saber os pormenores de eventos isolados, interessa entender o pano de fundo onde eles se desenrolam. Só assim é possível compreender completamente os incidentes actuais.

Biranta disse...

Meu caro Sofocleto!
Uma das nossas limitações é não dominarmos bem as "leis" da propaganda. Neste caso da contra-propaganda...
Eu sei que é assim como diz, mas não se esqueça que o seu local de trabalho é entre gente "instruída". A realidade geral é diferente e só por isso ainda é possível a censura dos OCS; ainda é possível qiue continuem a silenciar tudo o que não seja "a propaganda". Daí eu achar que o que temos é insuficiente, sem se justificar que o seja tanto assim.
Não percebi essa de "ir a Washington". Decididamente o meu amigo não entende nada do que eu digo... Até se sente pessoalmente atingido sem que eu perceba porquê. Nunca lhe exigi (nem posso, nem quero, nem devo) que tenha a obrigação de fazer seja o que for, ou de ser eficiente... Não entendo o seu melindre!
Claro que é importante "entender o "pano de fundo" onde os incidentes se desenrolam. Mas isso "interessa", verdadeiramente a uma minoria. Para a generalidade das pessoas, interessa que lhes cheguem as coisas mais chocantes, óbvias, evidentes, indesmentíveis, de forma persistente, para contrabalançar os efeitos da "Campanha de Medo e Desinformação", para canalizar e aglutinar a revolta e indignação que as pessoas já sentem (porque são muitas as pessoas que se sentem revoltadas e indignadas com tudo isto), para conquistar um espaço e o direito a que se diga o que se pensa e sente (porque, apesar de serem muitas pessoas, o domínio da intoxicação dos OCS faz com uma grande parte ache que não deve expressar o que sente, porque sabem que se sujeitam logo, como tem acontecido connosco, ao terrorismo psicológico que conhecemos)...
Como vê, isto não tem nada a ver com "ir a Washington", nem eu sei donde tirou essa ideia estapafúrdia...
Mas tem tudo a ver com o facto de que, se queremos atingir um dado alvo, não podemos disparar em todas as direcções, por mais que nos distraiam, temos de insistir em "fazer mira" ao alvo; em sentido figurado, claro está, não vá você se lembrar doutra qualquer ideia disparatada.
Mas não se preocupe, estamos só a falar, a trocar ideias, a tentar "sintonizar" e rentabilizar acções. O seu melindre é injustificado, porque nem você tem obrigação de fazer tudo bem, nem eu tenho obrigação de concordar, EM TUDO, com os seus métodos. Acho que "a coisa" podia ser muito mais eficiente, com o mesmo esforço; só isso.

Diogo disse...

Biranta:

«Para a generalidade das pessoas, interessa que lhes cheguem as coisas mais chocantes, óbvias, evidentes, indesmentíveis, de forma persistente, para contrabalançar os efeitos da "Campanha de Medo e Desinformação"»

Neste blogue tenho feito as duas coisas. Tenho apresentado os factos mais chocantes, óbvios, evidentes e indesmentíveis e tenho tentado apresentar o pano de fundo onde estes acontecimentos sucedem. Acho que os dois se completam. Eu não estou a disparar em todas as direcções. Apresento um conjunto de factos e reúno-nos num todo, em artigos diferentes. Cada qual é livre de se servir da fatia que quiser.

O meu melindre foi injustificado mas a sua frase «Enfim, cada um dá o que tem...», não me soou bem na altura. Mas chega de mal-entendidos: vamos a eles minha cara!