segunda-feira, setembro 08, 2008

Sionismo e Anti-Semitismo: uma estranha aliança através da história

Zionism and Anti-Semitism: A Strange Alliance Through History

[The Washington Report On Middle East Affairs, July/August 1998, pp. 48 50]

[Allan C. Brownfeld é um colunista e editor associado do Lincoln Review, um jornal publicado pelo Lincoln Institute for Research and Education, e editor do Issues, um jornal trimestral do American Council for Judaism].


(Tradução minha)

O que poucos americanos percebem é que tem havido desde há muito uma aliança histórica – desde o fim do século dezanove até hoje – entre Sionismo e verdadeiros anti-semitas – desde aqueles que planearam progroms na Rússia czarista até à própria Alemanha nazi. A razão para a afinidade que muitos líderes sionistas sentem pelos anti-semitas torna-se clara à medida que a história vem ao de cima.

Quando Theodor Herzl, o fundador do sionismo político moderno, trabalhou em Paris como correspondente para um jornal vienense, esteve em estreito contacto com os líderes anti-semitas da altura. Na sua biografia sobre Herzl, The Labyrinth of Exile [O Labirinto do Exílio], Ernst Pawel conta que as pessoas que financiaram e editaram a La Libre Parole [A Palavra Livre] , um semanário dedicado “à defesa da Igreja Francesa contra os ateístas, republicanos, mações livres e judeus, convidavam Herzl para as suas casas regularmente.

Aludindo a esses conservadores e às suas publicações, Pawel escreve que Herzl “sentiu-se cativado” por estes homens e pelas suas ideias: “La France Juive”“[A França Judaica] surpreendeu-o como uma realização brilhante e – da mesma forma que o famoso “Jewish Question” [Questão Judaica] dez anos mais tarde – provocaram-lhe poderosas e contraditórias emoções… A 12 de Junho de 1895, enquanto estava a trabalhar no Der Judenstaat [O Estado Judeu], Herzl anotou no seu diário, ‘muita da minha liberdade conceptual devo-a a Edouard Drumont, porque ele é um artista.’ O elogio parece extravagante, mas Drumont retribui-o no ano seguinte com uma crítica inflamada ao livro de Herzl “A Palavra Livre”.

No final, Pawel argumenta, “Paris mudou Herzl e os anti-semitas franceses puseram em causa a complacência irónica do judeu pretensamente não-judeu.” No entanto, Herzl não estava inteiramente descontente com o anti-semitismo. Numa carta privada a Moritz Benedikt, escrita nos finais de 1892, Herzl escreve: “Não considero o movimento anti-semita no seu todo prejudicial. Inibe a ostentação exibicionista da riqueza extravagante, coloca um travão no comportamento pouco escrupuloso dos financeiros judeus, e contribui de várias formas para a educação dos judeus… Nesse aspecto parecemos estar de acordo.”

O livro de Herzl “Der Judenstaat” [O Estado Judeu], foi largamente menosprezado pelos judeus mais importantes da época, que se viam a si próprios como franceses, alemães, ingleses ou austríacos. Os anti-semitas, por outro lado, saudaram entusiasticamente o trabalho de Herzl. Pawel salienta que os argumentos de Herzl eram “completamente indistinguíveis dos usados pelos anti-semitas.” Uma das primeiras críticas surgiu no Westungarischer Grenzbote, um jornal anti-semita publicado em Bratislava por Ivan von Simonyi, um membro do parlamento húngaro. Ele elogiou tanto Herzl como o seu livro e ficou tão entusiasmado que pagou a Herzl para lhe fazer uma visita pessoal. Herzl escreveu no seu diário: “O meu estranho simpatizante, o anti-semita Ivan von Simonyi de Bratislava veio visitar-me. Um vivíssimo, super-falador sexagenário com uma misteriosa simpatia pelos judeus. Muda constantemente entre uma conversa perfeitamente racional e o disparate absoluto, acredita em sacrifícios humanos e ao mesmo tempo vem com as mais sensíveis ideias modernas. Adora-me.”

Depois do bárbaro progrom de Kishinev em Abril de 1901, quando centenas de judeus foram mortos ou feridos, Herzl veio à Rússia para falar com V.K. Plehve, o ministro do interior russo que tinha incitado o progrom. Herzl disse ao líder cultural judeu Chaim Zhitlovsky: “tenho absolutamente de arrancar uma promessa a Plehve de que ele obtenha uma concessão para nós na Palestina em 15 anos no máximo. Há no entanto uma condição, os revolucionários (judeus)têm de parar a sua luta contra o governo russo.”

Zhitlovsky, ficou irritado por Herzl negociar com um assassino de judeus, e percebendo que Herzl tinha sido enganado, persuadiu-o a abandonar a ideia. No entanto, os líderes sionistas na Rússia concordaram com o governo que a verdadeira responsabilidade pelos progroms era da União Judaica., um grupo socialista que apelava a reformas democráticas no regime czarista. Os sionistas queriam que os judeus ficassem afastados da política russa até chegar a altura de partir para a Palestina.

O chefe da polícia secreta em Moscovo, S.V. Zubatov, era receptivo ao sionismo como uma forma de silenciar os oponentes judeus do repressivo regime czarista. No seu livro The Fate of the Jews [O Destino dos Judeus], Roberta Strauss Feuerlicht afirmou que, “O sionismo recorreu muitas vezes ao chefe da polícia Zubatov, tal como fez com todos os anti-semitas, porque desviava o problema judeu. Tanto Zubatov como os sionistas queriam destruir a União Judaica, Zubatov para proteger o seu país, e os sionistas para proteger o deles. O sucesso do sionismo baseia-se no nível de miséria judeu, quanto mais a miséria, maior o desejo de emigrar. A última coisa que os sionistas queriam era melhorar as condições dos judeus na Rússia. Os sionistas funcionaram como espiões da polícia e subversores da União Judaica…”

No seu livro “Jewish History, Jewish Religion” [História Judaica, Religião Judaica], Israel Shahak salientou que, “Existiram sempre relações próximas entre sionistas e anti-semitas; exactamente como alguns conservadores europeus, os sionistas pensavam que podiam ignorar o ‘demoníaco’ carácter do anti-semitismo e usar os anti-semitas para os seus próprios fins… O próprio Herzl aliou-se com o famoso Count von Plehve, o ministro anti-semita do Czar Nicolau II; Jabotinsky fez um pacto com Petlyura, o líder ucraniano reaccionário cujas forças massacraram cerca de 100,000 judeus em 1918-1921… Talvez o mais chocante exemplo deste tipo foi a alegria com que os líderes sionistas na Alemanha acolheram a ascensão de Hitler ao poder, porque eles partilhavam a crença da primazia da raça e a hostilidade à assimilação dos judeus entre os arianos. Congratularam Hitler pelo seu triunfo sobre o inimigo comum – as forças do liberalismo.”

O Dr. Joachim Prinz, um rabi sionista alemão que mais tarde emigrou para os Estados Unidos, onde se tornou vice-presidente do Congresso Judaico Mundial [World Jewish Congress] e um líder da Organização Sionista Mundial [World Zionist Organization], publicou em 1934 um livro “Wir Juden” [Nós Judeus] para comemorar a chamada revolução alemã e a derrota do liberalismo por Hitler. Prinz escreveu: “O significado da revolução alemã para a nação alemã acabará por se tornar clara para aqueles que a criaram e formaram a sua imagem. O seu significado para nós terá de ser exposto lá: o destino do liberalismo está perdido. A única forma de vida política que tem ajudado a assimilação dos judeus acabou-se.”

A vitória do nazismo acabou com a assimilação e o casamento inter-religioso como uma opção para os judeus. “Nós não estamos insatisfeitos com isto,” disse o Dr. Prinz. No facto dos judeus serem forçados a identificarem-se a si próprios como judeus, ele viu “o cumprimento dos nossos desejos.” Mais ainda, Prinz afirma, “Queremos que a assimilação seja substituída por uma nova lei: a declaração de pertença à nação judaica e à raça judaica. Um estado construído sobre o princípio da pureza da nação e da raça só pode ser honrado e respeitado por um judeu que afirme a sua pertença aos da sua espécie. Tendo-se declarado assim, um judeu nunca será capaz de não ser leal a um estado. O estado não pode querer outros judeus excepto os que se declarem como pertencentes à sua nação…”

O Dr. Shahak compara a precoce simpatia de Prinz pelos Nazis com os muitos que adoptaram a visão sionista, não compreendendo completamente os possíveis implicações: “Claro, o Dr. Prinz, tal como muitos outros precoces simpatizantes e aliados do nazismo, não perceberam para onde é que o movimento estava a ir…”

No entanto, em fins de Janeiro de 1941, um dos líderes do grupo sionista LEHI (Lutadores para a Liberdade de Israel), Yitzhak Shamir, que mais tarde se tornou primeiro-ministro de Israel, aproximou-se dos nazis, usando o nome da sua organização superior, o Irgun (NMO). O adido militar na embaixada alemã na Turquia transmitiu a proposta do LEHI aos seus superiores ma Alemanha. A proposta dizia a dada altura: “É muita vezes afirmado nos discursos e as expressões dos principais estadistas da Alemanha nacional socialista que a nova ordem na Europa precisa como pré-requisito a solução radical da questão judaica através da evacuação. A evacuação das pessoas judias da Europa é uma pré-condição para resolver a questão judaica. Isto só pode ser possível e total através do estabelecimento destas pessoas na casa do povo judeu, a Palestina, e através do organização de um estado judeu com as suas fronteiras históricas.

E continua o adido militar, “O NMO… está bem ciente da boa vontade do governo do Reich alemão e das suas autoridades em relação à actividade sionista dentro da Alemanha e sobre os planos de emigração sionista… A instituição de um estado judaico histórico numa base nacional e totalitária e ligado por um tratado ao Reich alemão seria do interesse de reforçar a futura posição de poder alemã no Próximo Oriente… O NMO na Palestina oferece-se para tomar uma parte activa na guerra ao lado da Alemanha… A cooperação com o movimento de libertação de Israel estaria também em consonância com os discursos recentes do Chanceler do Reich Alemão, nos quais Herr Hitler sublinhou que qualquer pacto e qualquer aliança seria aceite de forma a isolar e a derrotar a Inglaterra.”

Os nazis rejeitaram esta proposta de aliança porque, foi noticiado, consideraram o poder militar do LEHI negligenciável.

O rabi David J. Goldberg, no seu livro “To the Promised Land: A History of Zionist Thought” [Em direcção à Terra Prometida: Uma História do pensamento Sionista], examina a vida e pensamento do líder do revisionismo sionista, Vladimir Jabotinsky, que foi quem teve maior influência em Menachem Begin.

“O princípio básico da filosofia politica de Jabotinsky,” escreveu Glodberg, “é a subserviência ao predominante conceito de terra natal: lealdade a um líder carismático, e a subordinação do conflito de classes aos objectivos nacionais. Jabotinsky irritou-se quando, mais de 20 anos depois, foi acusado de ter imitado Mussolini e Hitler. A sua irritação era justificada: ele tinha-os precedido… Supondo que Jabotinsky repetiu Garibaldi ‘não existe maior valor no mundo do que a nação e a pátria,’ não é de todo surpreendente que ele tenha recomendado uma aliança com um ucraniano nacionalista anti-semita. Em 1911, num artigo intitulado o jubileu de Schevenko, elogiou o poeta xenófobo ucraniano pelo seu espírito nacionalista, não obstante as explosões de raiva contra os polacos, os judeus e outros vizinhos,’ e por mostrar que a alma ucraniana tem um ‘talento para a criatividade cultural independente, atingindo as esferas mais altas e sublimes.”

Numa crítica ao livro “In Memory's Kitchen: A Legacy From The Women of Terezen [Theresienstadt, gueto judeu]”, Lore Dickstein, escrevendo no The New York Times Book Review, salientou que, "Anny Stern foi uma das mulheres que teve mais sorte. Em 1939, depois de meses de problemas com a burocracia nazi, com o exército ocupante alemão nos seus calcanhares, Anny fugiu para a Checoslováquia com o seu filho mais novo e daí emigrou para a Palestina. Na altura da partida de Anny, a política nazi encorajava a emigração. Adolph Eichmann, o especialista de Hitler em assuntos judaicos perguntou-lhe: ‘É sionista?’ . 'Ja wohl,' respondeu ela. ‘Bom’, disse Eichmann, ‘eu também sou sionista’. Quero que todos os judeus partam para a Palestina.’”

Ficou claro por muitos comentadores que o sionismo tem uma relação estreita com o nazismo. Ambas as ideologias pensam nos judeus duma maneira étnica e nacionalística. De facto, o teórico nazi Alfred Rosenberg citava frequentemente escritores sionistas para provar a tese de que os judeus não podiam ser alemães.

No seu estudo “The Meaning of Jewish History” [O Sentido da História Judaica], o rabi Jacob Agus faz esta avaliação: “Na sua formulação mais extrema, os sionistas políticos concordam com o ressurgimento do anti-semitismo nas seguintes questões:

1Que a emancipação dos judeus na Europa era um erro.

2Que os judeus só podem funcionar nos países da Europa como uma influência divisória (disruptiva).

3Que todos os judeus do mundo constituíam um povo não obstante as suas diversas lealdades políticas.

4Que todos os judeus, ao contrário dos outros povos da Europa, eram únicos e não integráveis.

5Que o anti-semitismo era a expressão natural dos sentimentos dos povos das nações europeias, e portanto, inextirpável.


O teórico nazi Rosenberg, que foi executado em resultado da sua condenação por crimes de guerra nos julgamentos de Nuremberga, declarou ao ser interrogado: “Eu estudei literatura judaica e mesmo historiadores (judeus). Pareceu-me que depois de um época de generosa emancipação no seguimento dos movimentos nacionais do século dezanove, uma parte importante da nação judaica encontrou o seu caminho de regresso às suas próprias tradições e natureza, e cada vez se segregaram mais das outras nações. Foi uma questão que foi discutida em muitos congressos internacionais, e Buber, em particular, um dos líderes espirituais dos judeus europeus, afirmou que os judeus regressariam ao solo da Ásia, pois só aí se poderiam encontrar as raízes do sangue judeu e do carácter nacional judeu.”

Em 1941 o nazi Feyenwald reimprimiu a seguinte declaração de Simon Dubnow, um historiador sionista e autor: “A assimilação é traição contra a bandeira e os ideais do povo judeu… Nunca poderemos ser um membro de um grupo nacional, como uma família, tribo ou nação. Podemos alcançar direitos e privilégios de cidadania numa nação estrangeira, mas não nos podemos apropriar também da sua nacionalidade. O judeu emancipado em França considera-se francês com uma fé judaica. Quererá isso dizer que ele se tornou parte da nação francesa, professando a fé judaica? De forma nenhuma… Um judeu… mesmo que tenha nascido em França e ainda lá viva, não obstante tudo isto, continua a ser um membro da nação judaica.”

Os sionistas enfatizaram repetidamente – e continuam a fazê-lo – que, do seu ponto de vista, os judeus estão exilados fora do estado judeu. Jacob Klatzkin, um escritor sionista de primeiro plano, declarou: “Somos simplesmente estrangeiros, somos pessoas estranhas no vosso meio, e sublinhamo-lo, queremos continuar assim,” Esta perspectiva sionista tem sido um ponto de vista minoritário entre os judeus desde o tempo em que foi formulada até hoje.

Quando o termo “anti-semitismo” é casualmente usado para silenciar aqueles que são críticos do governo de Israel e das suas políticas, deve ser realçado que a história da aliança do sionismo com o verdadeiro anti-semitismo já tem muitos anos e tem sido assim porque precisamente o sionismo e o anti-semitismo partilham uma visão dos judeus que a grande maioria dos judeus nos Estados Unidos e em todo o mundo sempre rejeitaram.

Este capítulo raramente discutido da história merece estudo, porque faz luz sobre muitas verdades relevantes para um contínuo debate, tanto em relação à política do Médio Oriente como à natureza dos judeus e do judaísmo.

18 comentários:

J. Lopes disse...

Os sionistas, longe de serem os salvadores do povo judeu, não sentem senão desprezo e ódio pelos judeus e pelo judaísmo. O anti-semitismo tem sido o oxigénio do sionismo ao longo dos anos.

Bilder disse...

E o sionismo é apenas a parte visivel do polvo!
Vejam o meu blog senhores do mundo e o link para o site de Makow.

xatoo disse...

"O livro de Herzl “Der Judenstaat” [O Estado Judeu], foi largamente menosprezado pelos judeus mais importantes da época, que se viam a si próprios como franceses, alemães, ingleses ou austríacos", ou seja, integrados nas comunidades para onde emigravam.

Já Karl Marx, ele próprio um judeu (que salvo erro não é referido neste artigo - ou está para aí escondido pelo meio da verborreia que não tenho tempo para ler?) tinha dito exactamente a mesmissima coisa muito antes: no ensaio "A Questão Judaica" publicado em 1843 que gira em torno da questão da Religião e do Estado (a Prussia onde Marx se formou não tinha "religião de Estado") ou como dizia outro ideólogo importante à época, Bruno Bauer: "a emancipação política verdadeira, requer a abolição da religião". - veja-se o contraste, e o retrocesso, no que concerne ao que veio a ser depois Israel, que é um Estado fanática e assumidamente religioso
portanto,
trata-se aqui neste post de inventar aquilo que já estava inventado,,, (mas como é coisa de comunistas não convém ser citado)

Diogo disse...

Xatoo,

O que está a ser sugerido neste artigo é que o sionismo utilizou o anti-semitismo para criar Israel (a tal base militar cravada no coração do ex-império Otomano que controla o Suez e Médio Oriente). Mas parece que a coisa ainda vai mais além: o sionismo terá deliberadamente provocado o anti-semitismo para forçar as emigrações de judeus para Israel. Mas isso ficará para outro post.


Bilder,

Vou lá fazer uma visita ao seu blog.ver o link para o site de Makow

xatoo disse...

é evidente meu caro Watson,
claro que "o sionismo provocou deliberadamente o anti-semitismo", assim como os dirigentes judeus colaboraram de livre vontade na selecção dos judeus enviados para os campos de trabalho e na sua organização depois de "internados"; tal como o "plano Haavara" de expedição de judeus para a Palestina na década de 30 foi previamente concertado por esses dirigentes judeus com o governo de Hitler, etc.
mas,
de qualquer modo, considero estas questões laterais, face à alienação mais profunda, a chave do problema, que são as consequências provocadas pela interferência da Religião na manipulação do poder dos Estados

Diogo disse...

Xatoo,

É evidente que as religiões são a maior história alguma vez contada e foi graças ao «cristianismo» que o império romano (a igreja católica) se perpetuou até hoje.

Entender estas questões «laterais» ajuda a perceber o todo. Quem são os tipos que ao longo dos séculos se esconderam e manipularam a igreja para seu benefício. Quem são os judeus? Porque é que tem havido uma guerra constante entre cristãos e judeus pelo poder. De que grupo(s) saíram os international bankers?

Como sabes, existem muitos milhões de ateus que são comidos diariamente pelos international bankers. Não há aqui alienação? Tão ou mais grave que a religiosa?

É tudo isto que procuro saber.

Anónimo disse...

Alain Soral, intelectual francês, foi condenado hà dias a pagar 6000€ por declarações pretensamente anti-semitas.

http://www.alainsoral.com/

Ver o aqui as declarações proibidas:

http://www.dailymotion.com/relevance/search/soral%2Benquete/video/xdzd4_dieudonne-complement-denquete-2004_news (aos 8min)

Isto é verdadeiramente chocante. Não há liberdade de expressão em França.

Zorze disse...

De facto, muito interessante o artigo. Tem aqui muita matéria de estudo.

Deixo aqui um link assaz interessante, e que vale, algum investimento de tempo.

www.realidadeoculta.com

Abraço,
Zorze

Anónimo disse...

Um pouco de Soral sobre judaísmo, antisionismo, antisemitismo, etc:

http://www.dailymotion.com/relevance/search/soral%2Bantisemitisme/video/x49uos_antisemitisme-ou-antisionisme-par-a_politics

http://www.dailymotion.com/relevance/search/soral%2Bantisemitisme/video/x29cz9_alain-soral-sionisme-et-lobby-juif_politics

xatoo disse...

só para concluir, uma pequena nota:
"os ateus que são comidos diariamente pelos international bankers" e a "alienação pela religião", embora se entrecruzem, são dois factos distintos que têm uma ordem cronológica na escrita, ou re-escrita da história. Foi nesse sentido que fiz a observação de Israel como, primeiro que tudo, um Estado religioso.
Mais diria que, os próprios judeus são fruto de uma história viciada - não existiu nem existe nenhum "povo judeu" como um colectivo de origens comuns; essa identidade foi construida artificialmente utilizando a religião e a conversão de berberes a lendas mirabolantes (ontem como hoje o sistema vive de explorar a ignorância das massas). Ver a obra do historiador Shlomo Sand: "When And How the Jewish People Was Invented"

Anónimo disse...

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