Expresso - 20/09/2008
Texto de João Pereira Coutinho
A melhor forma de homenagear os mortos do 11 de Setembro não passa por novos edifícios mas pela edificação das velhas Torres Gémeas, exactamente como Churchill sugeria durante a Segunda Guerra, depois de os alemães terem bombardeado o Parlamento
VISITAR O «ground zero» no dia 11 de Setembro não é um espectáculo bonito. Não falo do local - um gigantesco buraco, só acessível às famílias e aos políticos. Falo do circo em volta, que aproveitou os sete anos dos atentados para montar espectáculo: fotos gigantescas dos mortos; guitarras com cânticos religiosos; «hippies» e seus batuques pacifistas; e, o pior de tudo, grupos políticos que se insultam a dois passos do local onde 2751 pessoas perderam a vida. Dizem-me que este excesso «kitsch» faz parte da liberdade da América. Dizem bem e o problema é inteiramente meu: sempre preferi o silêncio da memória do que o ruído da celebração. E sempre disse que a melhor forma de homenagear os mortos não passava por novos edifícios; mas pela edificação das velhas Torres Gémeas, exactamente como Churchill sugeria durante a Segunda Guerra, depois de os alemães terem bombardeado o Parlamento. Se os selvagens destroem, nós reconstruímos. De preferência, acrescentando uma terceira torre às outras duas, devidamente encimada por um dedo espetado (em betão) e os dizeres «This is for you, Osama».
Felizmente, os sete anos do 11 de Setembro não se resumiram a folclore. E bastou subir ao topo do Empire State Building para lembrar a data como ela merece. O edifício proporciona a visão mais gloriosa da cidade e Scott Fitzgerald, em texto solene, resumiu a epifania. Mas Fitzgerald esqueceu-se que o mais impressionante não é propriamente a vista; é o silêncio dos visitantes perante ela: um silêncio religioso, no sentido preciso do termo, porque ali se vê, nem que seja por desafio, a essencial ligação dos homens ao divino. Uma ligação reforçada, este ano, por duas colunas de luz que, ao longe, no local das torres, subiam em direcção ao céu.
Comentário:
«ali se vê a essencial ligação dos homens ao divino. Uma ligação reforçada, este ano, por duas colunas de luz que, ao longe, no local das torres, subiam em direcção ao céu»
As duas colunas de luz do «ground zero» iluminam, mais distintamente a cada dia que passa, os verdadeiros «Osamas», os reais responsáveis pela demolição das Torres e pelo assassínio de três mil pessoas.
A terceira torre, devidamente encimada por um dedo espetado, como João Pereira Coutinho sugere, deveria, antes, dizer «This is for you, Coutinho». «For you and for all the mass media manipulation and deception, to which you belong».
Texto de João Pereira Coutinho
A melhor forma de homenagear os mortos do 11 de Setembro não passa por novos edifícios mas pela edificação das velhas Torres Gémeas, exactamente como Churchill sugeria durante a Segunda Guerra, depois de os alemães terem bombardeado o Parlamento
VISITAR O «ground zero» no dia 11 de Setembro não é um espectáculo bonito. Não falo do local - um gigantesco buraco, só acessível às famílias e aos políticos. Falo do circo em volta, que aproveitou os sete anos dos atentados para montar espectáculo: fotos gigantescas dos mortos; guitarras com cânticos religiosos; «hippies» e seus batuques pacifistas; e, o pior de tudo, grupos políticos que se insultam a dois passos do local onde 2751 pessoas perderam a vida. Dizem-me que este excesso «kitsch» faz parte da liberdade da América. Dizem bem e o problema é inteiramente meu: sempre preferi o silêncio da memória do que o ruído da celebração. E sempre disse que a melhor forma de homenagear os mortos não passava por novos edifícios; mas pela edificação das velhas Torres Gémeas, exactamente como Churchill sugeria durante a Segunda Guerra, depois de os alemães terem bombardeado o Parlamento. Se os selvagens destroem, nós reconstruímos. De preferência, acrescentando uma terceira torre às outras duas, devidamente encimada por um dedo espetado (em betão) e os dizeres «This is for you, Osama».
Felizmente, os sete anos do 11 de Setembro não se resumiram a folclore. E bastou subir ao topo do Empire State Building para lembrar a data como ela merece. O edifício proporciona a visão mais gloriosa da cidade e Scott Fitzgerald, em texto solene, resumiu a epifania. Mas Fitzgerald esqueceu-se que o mais impressionante não é propriamente a vista; é o silêncio dos visitantes perante ela: um silêncio religioso, no sentido preciso do termo, porque ali se vê, nem que seja por desafio, a essencial ligação dos homens ao divino. Uma ligação reforçada, este ano, por duas colunas de luz que, ao longe, no local das torres, subiam em direcção ao céu.
Comentário:
«ali se vê a essencial ligação dos homens ao divino. Uma ligação reforçada, este ano, por duas colunas de luz que, ao longe, no local das torres, subiam em direcção ao céu»
As duas colunas de luz do «ground zero» iluminam, mais distintamente a cada dia que passa, os verdadeiros «Osamas», os reais responsáveis pela demolição das Torres e pelo assassínio de três mil pessoas.
A terceira torre, devidamente encimada por um dedo espetado, como João Pereira Coutinho sugere, deveria, antes, dizer «This is for you, Coutinho». «For you and for all the mass media manipulation and deception, to which you belong».
10 comentários:
Afirmar que Bush é igual a Bin Laden faz as delícias dos simples.
diogo
Ao anónimo:
Bush não é igual a Bin Laden é pior!
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diogo
Tenho a certeza que há muitas verdades escondidas nesta história.
Lamento imenso os mortos, civis inocentes.
Mas tudo isto calhou á administração Bush como sopa no mel.
Bin Laden foi uma criação dos EUA, foram eles que o treinaram e armaram, depois como aconteceu com Noriega, perdem o controle, como se treinasse-mos um cão para ser muito mau e ele nos mordesse.
bj
Pois, Ana, eu também penso que Bin Laden foi um agente americano. Mas também acho que ele nada teve a ver com o 9/11.
A Força Aérea americana não se mexeu durante os ataques. Os três edifícios (torres 1, 2 e 7) do WTC não podiam implodir na vertical por acção dos fogos e dos impactos. Nenhum avião pirata podia embater no Pentágono (fazendo um buraco minúsculo). O Pentágono é um dos edifícios mais bem defendidos do planeta com sistema anti-mísseis.
Os responsáveis pelos ataques fazem parte dos mais elevados escalões do Governo e das Forças Armadas americanas.
Um beijo.
os 2751 mortos no 11.9 não eram propriamente "nem civis nem inocentes" trabalhavam nas Torres do Comércio Mundial - uma rede de dominação global que militariza a economia - e além do mais é abusivo reclamar a nacionalidade americana para as vítimas: na verdade morreram pessoas de cerca de 90 nacionalidades funcionários dos escritórios de representações que ali exerciam as suas actividades (e que por acaso já estavam a ficar obsoletas, outra causa a integrar nas motivações para o acto de destruição)
Ao ler a lista de atrocidades que se cometeram e vêm cometendo relacionadas com a actividade deste tipo de "executivos limpos", conclui-se que eles bem mereceriam aquilo que aconteceu - infelizmente acabariam por ser vítimas dum acto perpretado pelos seus próprios patrões
diogo e xatooo
Afino por esse diapasão.
toda esta história é uma grande treta, mais uma aliás.
beijos
Brilhante, meu caro Diogo. Simplesmente brilhante!
Um abraço do
Eduardo
Continua a ser notável o esforço do meu amigo em desmontar esta farsa da autoria daquele que ficará na história como o estadista mundial mais facínora e responsável por dezenas de milhares de mortes de iraquianos e dos seus próprios compatriotas. Quanto aqueles que insistem em não querer perceber o embuste "o pior cego é aquele que não quer ver".
Um abraço do Raul
Seja bem regressado Raúl.
clap clap clap diogo,
há que desmistificar e desmascarar estes senhores dos media, tb eu tento o mais possivel, ainda hoje voltei a escrever sobre mais uma mentira sobre o assunto prpagada pelo pasquim 24horas.
já sõa dois os artigos que essa coisa escreve com mentiras do cimo abaixo.
abs
rjnunes
Revolução Quilombolivariana! REQBRA
e o verdadeiro povo brasileiro apóia e é solidaria ao grande líder libertador Muammar Kadafi na luta e soberania do povo líbio ao contrario da mídia e a elite dominante fascista e judaica sionista brasileira,que apóia e torce por Hordas imperialistas piratas predadores assassinos dos EUA e OTAN, querendo colonizar a África e saquear o petróleo da Líbia,o Pré-sal e Amazonas do Brasil. muammarkadafibrasileiros.blogspot.com MK.BRASIL.LEIROS@BOL.COM.BR
Viva Zumbi! Viva Brasil Venceremos!
Ao Nosso Povo! Viva Libia Viva Brasil l! Venceremos!
Revolução Quilombolivariana e bradaram Vivas! a Simon Bolívar Viva! Zumbi! Tupac Amaru! Benkos BiojoS! Negra Hipólita! Sepé Tiaraju Alicutan! Sabino! Elesbão! Luis Gama, Lima Barreto,Cosme Bento! José Leonardo Chirinos ! Antônio Ruiz,El Falucho! João Grande e Pajeú ,João Candido! Almirante Negro! Patrice Lumumba! Viva Che! Viva Martin Luther King! Malcolm X! Viva Oswaldão Viva! Mandela Viva! Luiz I.Lula da Silva, Viva! Chávez, Vivas! a Evo Ayma! Rafael Correa! Fernando Lugo!José Mujica(El Pepe)!FViva! a União dos Povos Latinos afro-ameríndios,! Viva Dilma! Muammar Kadafi!
1º de maio 2011 - 3º Ano Viva! REQBRA!
Os Trabalhadores do Brasil e de todos os povos irmanados.
Movimento Revolucionário Socialista (Seja um,uma) QUILOMBOLIVARIANO quilombonnq@bol.com.br
Organização Negra Nacional Quilombo
O.N.N.Q. Brasil .Fundação 20/11/1970
Por Secretário Geral Antonio Jesus Silva
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