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Faz hoje 9 anos que aconteceram os atentados do 11 de Setembro de 2001
Em Setembro de 2000, poucos meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o "Project for a New American Century" (PNAC) publicou o seu projecto para a dominação global sob o título: "Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses").
O vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz, o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da Defesa Donald Rumsfeld adoptaram o projecto PNAC antes das eleições presidenciais de 2000.
O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo estrangular qualquer potencial "rival" ou qualquer alternativa viável à visão americana de uma economia de mercado”.
O projecto do PNAC também esboça uma estrutura consistente de propaganda de guerra. Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fazia apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra (pág 51)":
"Further, the process of transformation, even if it brings revolutionary change, is likely to be a long one, absent some catastrophic and catalyzing event – like a new Pearl Harbor."
«Além disso, o processo de transformação, mesmo que traga transformações revolucionárias, será provavelmente longo, excepto se se produzir algum evento catastrófico e catalizador – como um novo Pearl Harbor.»
Os arquitectos do PNAC parecem ter antecipado com cínica precisão a utilização dos ataques do 11 de Setembro como "um pretexto para a guerra".
O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo estrangular qualquer potencial "rival" ou qualquer alternativa viável à visão americana de uma economia de mercado”.
O projecto do PNAC também esboça uma estrutura consistente de propaganda de guerra. Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fazia apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra (pág 51)":
"Further, the process of transformation, even if it brings revolutionary change, is likely to be a long one, absent some catastrophic and catalyzing event – like a new Pearl Harbor."
«Além disso, o processo de transformação, mesmo que traga transformações revolucionárias, será provavelmente longo, excepto se se produzir algum evento catastrófico e catalizador – como um novo Pearl Harbor.»
Os arquitectos do PNAC parecem ter antecipado com cínica precisão a utilização dos ataques do 11 de Setembro como "um pretexto para a guerra".
De modo análogo, nas palavras de Zbigniew Brzezinski, no seu livro The Grand Chessboard (1997):
"... it may find it more difficult to fashion a consensus on foreign policy issues, except in the circumstances of a truly massive and widely perceived direct external threat."
"... pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [na América] sobre questões de política externa, a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."
Zbigniew Brzezinski, que foi Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter, foi um dos arquitectos da rede Al-Qaeda, criada pela CIA para combater os soviéticos na guerra afegã (1979-1989).
"... it may find it more difficult to fashion a consensus on foreign policy issues, except in the circumstances of a truly massive and widely perceived direct external threat."
"... pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [na América] sobre questões de política externa, a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."
Zbigniew Brzezinski, que foi Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter, foi um dos arquitectos da rede Al-Qaeda, criada pela CIA para combater os soviéticos na guerra afegã (1979-1989).
Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation (o mais importante centro privado de pesquisas em matéria de estratégia e de organização militar em todo o mundo, e a expressão prestigiada do lobby militar-indústrial norte-americano), numa conferência publicada pela US Air Force Academy em Março de 2001 (ou seja, seis meses antes dos atentados de 11 de Setembro de 2001), dirigindo-se a uma audiência de oficiais superiores da força aérea norte-americana, afirmou:
"We try to get our arms around Al-Qaeda, the organization — or maybe the movement — associated with bin Laden (...) now, putting aside whether it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people, consider the goal (...)"
"Estamos a tentar fazer um cerco à Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a bin Laden (...) bom, não discutindo agora se era realmente possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)"
Na sequência do 11 de Setembro as despesas militares dispararam, e por consequência os chorudos contratos do complexo militar-indústrial. De 2001 até hoje, o orçamento anual americano da defesa passou de 404 mil milhões para quase 900 mil milhões de dólares, um aumento de cerca de 120% em nove anos. Abençoado Bin Laden!
"We try to get our arms around Al-Qaeda, the organization — or maybe the movement — associated with bin Laden (...) now, putting aside whether it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people, consider the goal (...)"
"Estamos a tentar fazer um cerco à Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a bin Laden (...) bom, não discutindo agora se era realmente possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)"
Na sequência do 11 de Setembro as despesas militares dispararam, e por consequência os chorudos contratos do complexo militar-indústrial. De 2001 até hoje, o orçamento anual americano da defesa passou de 404 mil milhões para quase 900 mil milhões de dólares, um aumento de cerca de 120% em nove anos. Abençoado Bin Laden!
Aumento da Depesa militar norte-americana desde 2001 até hoje
em milhares de milhões de dólares
Cujos grandes beneficiários têm sido:
Os 100 maiores fornecedores da Defesa (dos EUA)
(As verbas referem-se apenas ao ano 15.08.2008 - 15.08.2009)
Comentário
em milhares de milhões de dólares
Cujos grandes beneficiários têm sido:
Os 100 maiores fornecedores da Defesa (dos EUA)
(As verbas referem-se apenas ao ano 15.08.2008 - 15.08.2009)
Comentário
O Complexo Militar-Industrial Americano, graças ao evento catastrófico e catalizador do 11 de Setembro, tem excelentes motivos para sorrir.
O diagrama seguinte é perfeitamente explícito: as empresas da defesa controlam as televisões, rádios, jornais e, portanto, as campanhas políticas. Estas, por sua vez, fazem eleger para presidentes, senadores e congressistas, os homens de mão da indústria da defesa. Estes agentes, por seu turno, votam sucessivos aumentos nos orçamentos da Defesa. E quando perante a opinião pública se torna impossível justificar tais aumentos em tempo de paz, organizam-se imaginativos eventos catastróficos e catalizadores:
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O diagrama seguinte é perfeitamente explícito: as empresas da defesa controlam as televisões, rádios, jornais e, portanto, as campanhas políticas. Estas, por sua vez, fazem eleger para presidentes, senadores e congressistas, os homens de mão da indústria da defesa. Estes agentes, por seu turno, votam sucessivos aumentos nos orçamentos da Defesa. E quando perante a opinião pública se torna impossível justificar tais aumentos em tempo de paz, organizam-se imaginativos eventos catastróficos e catalizadores:
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11 comentários:
Diogo, diz-me muito mais o assunto de novo aqui retratado neste artigo, do que saber o quanto beneficiou o aparelho politico/militar e o complexo industrial e o raio que os parta a todos…
Trata e descreve o acontecimento vivido na primeira pessoa, fala de sofrimento, angustia, dor e morte e não de milhões.
Fala de sentimentos e não de canhões.
Uma coisa eu sei e tenho a certeza absoluta, absolutíssima, quem fez ou mandou fazer é com toda a certeza um ser muito, mas muito feliz, pois há filhos da puta felizes.
Usaram esta data para dar inicio a 3 guerra mundial , invadir países e matar milhões de vitimas inocentes. As torres foram deitadas abaixo á conta de um "trabalhinho" interno desta elite podre que controla o mundo.Pesquisem no youtube pelas palavras END GAME e verão na mentira que estamos a viver. Acordm seus seus carneiros formatados por este sistema podre e decadente....
Desculpe, Diogo, mas este seu "há males que vêm por bem" é muito chocante.
Os políticos americanos pensam ser donos do mundo ? Não me parece ser o que está a acontecer na presidência de Obama.
Bush era ignorante e louco. E estas duas coisas juntas dão uma mistura explosiva.
Mas morreram mais de 3 000 pessoas inocentes, nos vários atentados.
"´Há males que vêm por bem " ???
O Homem é que é um bicho muito estranho.
Os Cristãos atacaram com as Cruzadas (uma atrocidade) e continuaram com mil e uma guerras ao longo da História, para defender um Império ou mais um bocadito de quintal, tudo servia...
Os Muçulmanos têm umas leis rígidas, sobretudo no tocante às mulheres ?
Sim.
Mas antes de 11/9 nem sequer se falava em burkas e agora parece que todo o mundo vive preocupado com burkas - esquecendo as burkas do Ocidente, mais perigosas porque invisíveis.
Lá fazem lapidações ?
E por aqui ? Quantos danos psicológicos , com requintes de malvadez, sem deixar marcas visíveis e colocando as mulheres no papel de "loucas", o marido "até é tão bonzinho, até lhe comprou isto e aquilo e é tão simpático..."
Temos o maluco da Flórida que queria queimar 200 livros do Alcorão.
Em Israel resolvem deportar crianças - chocante !!! um povo que sofreu o que sofreu há escassos 60 anos, utiliza os mesmos processos que foram utilizados contra ele sobre os Palestinianos e agora sai-se com esta !!
É francamente arrepiante e comovente ver as famílias Judias disporem-se a esconder as crianças, como em tempos elas foram escondidas por gente generosa.
O Homem é louco. E mau. É o que parece.
E as generalizações perigosas, muito perigosas.
Dever-se-ia dizer
"Alguns Muçulmanos são terroristas e fundamentalistas".
".Alguns Cristãos são repugnantes na sua negação da mensagem de Cristo"
"Alguns Judeus são Carrascos, esqueceram depressa que foram vítimas ajudadas por muita gente que pôs em risco a sua própria vida para os salvar, aplicam os métodos que lhes foram aplicados".
Sempre com o cuidado do "alguns".
Vivemos numa nave espacial azul que bem poderia chamar-se "A Nave dos loucos" (como o filme).
Sempre houve loucos no poder.
Dos que ambicionam o poder e lá conseguem chegar, a maior parte são gente má.
Mas temos um Nelson Mandela.
Temos um Barak Obama.
Tivemos um Ghandi.
E muitos mais.
Prefiro olhar para estes.
E nunca um massacre de inocentes poderá ser tido como "um mal que veio por bem"
Armando - Porquê?
Não lhe interessa saber quem foram os responsáveis de todo este sofrimento? E não se esqueça que, se nos atentados morreram cerca de três mil pessoas, nas guerras que se seguiram já morreram milhões de inocentes.
Não lhe interessa saber quem foram os beneficiários (e perpetradores) de todo este morticínio? Ou prefere continuar a enterrar a cabeça na areia?
JP, Continuo sem perceber como é que quatro aviões pirateados andaram completamente à vontade nos céus da maior potência militar do planeta., atingindo os seus objectivos.
Olá Maria João,
O "há males que vêm por bem" pretende ser uma ironia a um inside job que teve como objectivo despoletar várias guerras que já mataram milhões. Não é meu propósito, de forma nenhuma, brincar com a morte dos que morreram nos atentados (executados pelo governo americano). É uma forma (áspera, reconheço-o) de chamar a atenção para as atrocidades que meia dúzia de filhos da mãe fizeram por poder e por dinheiro.
O executado e midiocratizado golpe do 911 ou 11 de setembro para brasileiros, é velho como Nero incendiando Roma para acusar, culpar e condenar os cristãos. Milhões continuam sendo torturados e morrendo nas mãos desses (des)governantes escravagistas e seus asseclas.
Assistam e compartilhem este filme censurado no youtube http://www.brasschecktv.com/page/92.html
Ps.: Maria João, estás iludida,como ainda muitos de nós. Não há nenhum Obama bonzinho ou bom moço. Sionista, já declarou publicamente aos 4 cantos que essa ideologia (que vai levar o "resto" da humanidade à extinção) é consenso entre democratas e republicanos. O 911 é parte desse plano. Segue incólume a agenda da nova ordem mundial escravagista e a implantação do seu 4º reich com o qual Obama desde antes de "eleger-se" já se contratara.
Sinto muito, sou grato.
Cara Maria João,
colocar o Barack Obama entre o Mandela e o Gandhi é demonstrar que ainda não entendeu os mescanismos da elite: nos EUA e em maior parte dos países do mundo, não interessa quem está sentado na cadeira do presidente, uma vez que este será sempre uma marioneta nas mãos de uma elite poderosa que, eleições após eleições, permanece sempre a mesma.
Eu tb pratilho com o Diogo a mesma visão: com todo o respeito que as famílias destroçadas no 09/11 merecem, esta data veio despoletar o despertar das nações para a realidade de um governo mundial: talvez sem aquele atentado jamais seria difundida a existência do grupo de Bilderberg, dos projetos HAARP, BLUEBEAM, etc.
Pois é amigos,mas a verdade não é fast-food que pode pedir em algum desses balcões made in america que há por todo o lado,mas é um prato muito eladorado que pode demorar horas a fazer!!
Vão meus amigos saiam na rua e olhem bem para todas essas pessoas que apenas buscam seus interesses e perguntem-se se sequer uma pequena percentagem deles se realmente importa com a verdade??
Eles estão cheios de fast-food!
Um outro "perito" muito citado pelos fanáticos das teorias da conspiração é o Dr David Griffin, cujas qualificações especiais para tecer considerações sobre engenharia de estruturas consistem em ser... teólogo. Por estranha ironia, e sendo as teorias da conspiração basicamente matéria de fé, um teólogo é a escolha perfeita para as corporizar.
O sr. Batista tem tendência para olhar o ponto escuro numa enorme tela branca. E que tal estas centenas de arquitetos:
http://www.youtube.com/watch?v=Fsz_Mjjrxcw&feature=player_embedded
Há quem jure a pés juntos, que se tratam de extra-terrestres, ou uma espécie de secretários!
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