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«Pacheco Pereira tem toda a razão: o pacto de dez anos proposto por Luís Filipe Menezes a José Sócrates, quanto às grandes obras públicas, é uma proposta indecorosa. Traduzida por miúdos, quer dizer o seguinte: “Independentemente de saber quem vai ganhar as eleições nos próximos dez anos, vamos pôr-nos de acordo em satisfazer os nossos comuns clientes e financiadores, para que eles tenham a segurança de saber que, seja quem for, os seus negócios estão seguros com qualquer um de nós”. Justamente o que seria de esperar de um partido que quer liderar a oposição e ser a principal alternativa de governo era que tivesse uma atitude diferente perante esse regabofe dos grandes negócios com o Estado. Se assim não for, as eleições servirão apenas para mudar o titular da conta no livro de cheques».
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Sócrates – Menezes: uma dupla apostada em satisfazer os seus clientes e financiadores, para que estes tenham a segurança de saber que, seja com qual deles for (Sócrates ou Menezes), os seus negócios estarão sempre seguros.
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8 comentários:
Esquisito. O Ministério da Justiça exortou os funcionários e agentes da Administração Pública a não usar a sua posição e os recursos públicos em seu benefício.
Agora recordemo-nos que isto é aconselhado por um Governo, onde o Primeiro-ministro se chama Sócrates
Por amor de Deus, haja decência. Somente alguma. Será pedir demais?
O último a sair deste simulacro de país que feche a porta e apague a luz...
Menezes sabe que Sócrates
vai continuar a apostar
em projectos idiotas
para seus amigos confortar
Um país rico como a Noruega
não precisa de TGV para andar
tem petróleo,e a isso se nega
nós nem temos solas para andar
errata
a minha veia poética
deixa muito a desejar
onde se lê o 1º "andar"
é melhor ler "prosperar"
http://www.tsf.pt/online/economia/interior.asp?id_artigo=TSF185092
Ouvido pela TSF, Francisco Louçã explicou que o relatório foi aprovado e nele está incluído o contraditório do governo «e aponta contas obscuras, confusão, ajuste directo sem controlo, 147 milhões de euros de ajustes directos que deviam ser submetidos a concurso».
«Tudo isso é apresentado no relatório e o incómodo do Governo leva-o a tentar fugir a esta responsabilidade de responder», adiantou Louça, numa referência ao facto do Ministério das Obras Públicas ter ontem afirmado desconhecer o relatório do TC sobre a empresa Estradas de Portugal, sublinhando que os valores difundidos são «completamento falsos e absurdos».
Depois de analisar o relatório do TC, Francisco Louça acusa ainda o Executivo de usar a Estradas de Portugal para fazer aquilo que diz ser «a grande marosca» do Orçamento de Estado para 2008.
Oh xato, se fosse só a tua veia poética que deixa a desejar...
Mas não é a isto que temos vindo a assistir? Onde está a novidade?
Um abraço. Augusto
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