quinta-feira, abril 05, 2007

Como é que os bancos criam dinheiro a partir do nada

O texto seguinte encontra-se no livro de economia «Success in Economics» de Derek Lobley B.A. Foi considerado apropriado para planos de estudos de economia de muitas corporações profissionais tais como o "Institute of Bankers".

Vamos imaginar uma economia na qual existe apenas um banco. Pouco depois de começar a sua actividade constata que indivíduos e empresas colocaram à sua guarda 10.000 Euros. Nesta fase é perfeitamente claro que o banco possui dinheiro suficiente no cofre para fazer face às exigências dos seus clientes.

Na prática os clientes preferem saldar as dívidas entre eles com cheques, dando ordens ao banco para transferir dinheiro de uma conta para outra. Portanto se Adam e Brown depositaram ambos 500 Euros no banco, e Adam deve a Brown 100 Euros, ele pode saldar a sua dívida ordenando ao banco para reduzir a sua conta em 100 Euros e acrescentar à conta do Brown a mesma importância. Nenhum dinheiro mudou de mãos; o banco ainda deve aos seus clientes 10.000 Euros; houve apenas um pequeno ajustamento nas contas.

Se todos os depositantes do banco estivessem preparados para resolver as suas dívidas desta forma o banco poderia esquecer os seus activos em dinheiro. Os clientes, contudo, precisam de levantar uma certa quantia de dinheiro todas as semanas para pequenos pagamentos (não é usual passar cheques para pequenas quantias) e também para pagar às pessoas que não querem utilizar o sistema bancário.

Se o banco descobre que, no máximo, os levantamentos semanais de dinheiro representam cerca de 10% do total dos depósitos, e que aquelas somas são rapidamente depositadas pelos comerciantes que aceitam os pagamentos em dinheiro dos seus clientes, então a máxima quantia de dinheiro que o banco precisa para fazer face aos seus clientes com um total de depósitos de 10.000 Euros é na realidade de 1000 Euros.

Alternativamente é possível constatar que com 10.000 Euros de dinheiro em caixa, o banco pode permitir-se uma dívida de 100.000 Euros.

Neste caso vamos imaginar um cliente, o Sr. Clark, que vai ao banco pedir um empréstimo de 1000 Euros. O gerente do banco concorda e abre uma conta para ele com um crédito positivo de 1000 Euros. O Sr. Clark pode agora passar cheques até ao montante de 1000 Euros embora não tivesse depositado qualquer dinheiro no banco; ele simplesmente fica obrigado a pagar os 1000 Euros mais os juros, tendo dado provavelmente alguma garantia ao banco.

Não existe agora dinheiro suficiente para acudir a todos os depositantes se eles quisessem levantar os seus depósitos, mas o banco sabe que provavelmente o máximo que será levantado é 1.100 Euros (10 % de 11.000 Euros).

Portanto, o banco irá continuando a fazer empréstimos (ou criando crédito, que é a mesma coisa) até que o dinheiro que tenha em caixa seja equivalente a apenas 10% dos depósitos.

Até agora, no que concerne aos clientes, a sua posição mantém-se constante quer eles tenham depositado dinheiro para abrir uma conta, quer o dinheiro tenha sido criado por um empréstimo. Quando eles gastam o seu dinheiro o receptor desse dinheiro não tem forma de saber se eles o depositaram no banco.

Deste modo, gerando crédito, os bancos aumentam a oferta de dinheiro.


Comentário de Major L.B.Angus: O sistema bancário moderno cria dinheiro a partir do nada. O processo é talvez o mais impressionante truque de prestidigitação já alguma vez inventado.


Este truque de prestidigitação permite às sanguessugas emprestar «milhões contabilísticos» e arrecadar milhões em juros, dolorosamente reais para quem os paga. Ei-las lustrosas e nutridas:

33 comentários:

xatoo disse...

este autêntico conto do vigário efectivamente começou pelos negócios de inspiração judaica: nas relações interpessoais aldraba-se o gajo (as tais judiarias que se faziam) e se ele reagia, antigamente tirava-se a vida ao gajo; Num notável "progresso" civilizacional foi então que se criou essa nobilissima e depois cristã instituição: a Banca - já não se mata o gajo, mas esfola-se-lhe a pele e o tutano na forma de Juros! um gajo individado é uma potencial fonte de receitas e, além do mais, ainda tem de ficar humildemente grato por já não lhe limparem o sarampo
Entretanto, noutro salto qualitativo impressionante,,, agora já não é só na Banca que este processo acontece - as contabilidades das grandes multinacionais são também fraudulentamente acrescentadas com valores ficticios - foi um destes grupos de empresas mafiosas que se concertaram com "meios financeiros" inexistentes para elegerem Bush - a Enron do Kenneth boy, como carinhosamente lhe chamava o Dubya

Canal Daniel Simões disse...

Caro Diogo,

vc tem feito um excelente trabalho de investigação sobre o sistema bancário, levando a que informações importantissimas venham para a luz do dia, que questões pertinentes sejam feitas e que estas sejam acompanhadas de respostas, por parte dos comentadores, tanto, ou mais excelentes que os posts que tem vindo a colocar, .

Uma coisa, porém, tem-me deixado intrigado: porque é que ninguém fala do ouro?

Porque de taxas de juro, de créditos, de inflação, de subida do petróleo, todos nós, em conjunto, conseguimos falar, esclarecer-nos uns aos outros, deste modo compreendendo melhor o funcionamento do sistema e compreendendo melhor o que se está a passar (se bem que o "porquê" fique mitas vezes por responder).

Só que ninguém fala no ouro, que é, afinal, o dinheiro físico e que tem sido aquele que tem vindo a comportar-se do modo mais estranho sem que "ninguém" consiga explicar porquê: desde há cerca de 2 anos que o ouro começou a subir, desde pouco mais de duzentos dólares e já vai quase em setecentos dólares, num movimento gráfico enlouquecedor que está a deixar o mercado doido.

(Podem espreitar a história do ouro aqui, em prazos que vão desde 30 dias a 30 anos)
http://goldprice.org/gold-price-history.html

Pergunto: não acham (o Diogo e os outros comentadores) que todo este movimento de rapina e reptilíneo que tem vindo a acontecer por parte dos bancos em relação ao dinheiro das empresas e das famílias, não terá muito a haver com o que tem vindo a acontecer ao ouro, numa previsão quase certa de um BANG! económico pior do que a recessão de 1929?

Segundo o que me tenho informado, as variações do ouro têm sido muitíssimo mais alarmantes do que na recessão de 29: a primeira fase do aceleramento da recessão começou em 2001, a segunda fase de aceleração da recessão em 2006 (e durou todo o ano) e a terceira e última fase de aceleração(?) começou agora, em 2007, com previsões de curto prazo.

O que têm a comentar , a acrescentar, ou a emendar, sobre isto que expus?

Anónimo disse...

Bom dia, eu sobre o ouro a única coisa que quero lembrar é que o BdP vendeu metade das reservas nos últimos 6 anos, para 'diversificar a política de reservas' e noutro dia li que o ouro que ainda resta 8metade) vale 80% do total actual das reservas. O que é que aconteceu ao que foi vendido? Como é que nós tugas não somos informados desta trampa. E porque é que os suínos não são obrigados s responder e enm os paridos da oposição levantam a questão? Sobretudo o Bloco...?

py

Diogo disse...

Nicolaias.

[Porque de taxas de juro, de créditos, de inflação, de subida do petróleo, todos nós, em conjunto, conseguimos falar]

Neste ponto meu amigo quero-lhe dizer que tenho ultimamente lido coisas que nem sequer sonhava (e tenho alguma formação em economia). Não sabia, por exemplo, que 96% de toda a massa monetária é constituída por débitos e paga juros. Que a esmagadora maioria dos bancos centrais do mundo são privados e que, portanto, controlam o dinheiro em função dos seus próprios interesses privados, criando inflações e depressões, etc.

Quanto ao ouro, tem toda a razão. A enorme procura que este metal tem sentido significa que os outros activos financeiros vão estoirar e perder o valor. Pode significar uma grande guerra.

Aconselho-o a ver este documentário. Situo-o entre os três mais elucidativos documentários que alguma vez tive oportunidade de ver:

The Money Masters - How International Bankers Gained Control of America

Anónimo disse...

"este autêntico conto do vigário efectivamente começou pelos negócios de inspiração judaica"

O meu caro ainda não se inscreveu no pnr?

Anónimo disse...

Caro Diogo,

o que acontece, então, é que maior parte do dinheiro não existe, uma vez que não possui uma contrapartida em ouro: é dinheiro fantasma, virtual, criado a partir de empréstimos, essencialmente.

Isto tem toda a lógica!

Logo, se não existe ouro equivalente a todo esse dinheiro-fantasma que anda por aí a circular, talvez seja esta a razão para os preços que o ouro está a atingir (se bem que ainda não entenda bem o "como"), a fim de compensar o dinheiro que não existe.

Com isto, os bancos (maior parte privados), para além de acomularem, praticamente, todo o ouro, ainda subjugam o povo, as empresas e os governos, os quais, tendo dívidas para com eles que não podem pagar (uma vez que não existe dinheiro para o fazer - a não ser que contraiam ainda mais dívidas), não se encntram em posição nem sequer de manifestar-se contra o sistema bancário, seus credores.

Ou seja, ainda bem que utilizo o esquema do sec. XIX, de colocar dinheiro debaixo da cama, pagando tudo à vista: sofro com a inflação, mas, pelo menos, não sofro, directamente, com o aumento das taxas de juro.

Diogo disse...

Caro Nicolaias

Esta é a jogada do milénio. Os bancos emprestam dinheiro que não têm e embolsam os juros desse «crédito».

Se todos fossemos levantar todo o dinheiro que temos depositado nos bancos estes não podiam dar resposta, pela simples razão de que apenas possuem uma pequena fracção disso em reservas. Em suma, os bancos vivem dos juros de dinheiro que não existe.

Anónimo disse...

O dinheiro é uma convenção feita pelos homens que releva de contratos de confiança, chama-se contrato fiduciário. Em última análise, de acordo com o que aprendi com o lidador, as pessoas confiam que os governos garantam o valor daquela nota.

mas o problema é que já nem notas é, o dinheiro desmateralizou-se, tornou-se digital...


py

Anónimo disse...

ou seja a sucessão de referentes foi-se desmaterializando.

Primeiro era o sal, ou outro bem escasso, transportável e com elevado valor de uso.

Depois passou para o domínio do icónico, com o ouro, que não servia para nada a não ser que era belo, lembrava o Sol, e não oxidava.

Depois passa a ser a reserva de metais nobres e de pedraria. Até há pouco, antes do petróleo, o Irão respondia opela sua divisa com as reservas de diamantes, que entretanto, se bem percebi, foram parar à China.

Depois para o domínio do líquido, o petróleo.

Agora vai passar para o domínio do gasoso, com o CO2...

py

Anónimo disse...

Caldeirão do Druida em Portugal:

- Saque bancário sobre as empresas e famílias, emprestando-lhes dinheiro virtualizado, que não existe, logo, impossível de ser pago;


- Centralização de poder através da criação do SGSI (Secretário-geral para a Segurança Interna), do CSIC (Conselho Superior de Investigação Criminal)e do SISI (Sistema Integrado de Segurança Interna);


- Implementação de tecnologias de controle;


- Inserção de empresas multinacionais para gerenciar as bases de dados públicas, privadas e governamentais (Sybase, Oracle, IBM, DB Microsoft) e da CNPD (Comissão Nacional da Protecção de Dados);


- Criação de base de dados genética.


Caros amigos, à tomada de consciência, a situação torna-se assustadora!

contradicoes disse...

Esta corja de ladrões
que se apoderou do país
roubam juros aos milhões
ao nosso povo infeliz

que tenta sobreviver
com o crédito oferecido
no final vem a saber
ter sido muito iludido

nem o crédito mal parado
os consegue demover
porque o lucro anunciado
esse fá-los enriquecer

Rouxinol disse...

Diogo:
Esse é exactamente o negócio da banca, que se expandiu apartir do diferencial entre o juro do empréstimo e o do dinheiro emprestado.
Esse juro de "nada" apenas é possivel porque alguém tem dinheiro à ordem que não aplica nem rentabiliza, ou porque alguém não aplica um empréstimo (e mesmo que aplique um empréstimo numa transferência intrabancária, fica tudo na mesma (daí a especialização do crédito para prever a sua aplicação)). Ou seja, os lucros partem da ignorância do consumidor que não sabe como rentabilizar o seu dinheiro.

O valor do papel impresso, é acreditado por nós, para servir como um direito sobre o produto nacional. É uma espécie de imposição de que ninguém se queixa :P Até agora tem funcionado tudo bem, da mesma maneira que acreditaram o metal, e no entanto a sua utilidade era nula.

"I promise to pay the bearer on demand the sum of... o quê?!?! 500 gramas em ouro?!? Não!! Parece que os bancos vão fazer com as notas, o mesmo que fizeram com o ouro. E nós daqui a uns tempos, não vamos estar a acreditar, nem papel, nem ouro como direitos do produto nacional. Vamos estar a acreditar um sistema informático e números pixelizados num computador.

"A enorme procura que este metal tem sentido significa que os outros activos financeiros vão estoirar e perder o valor."
Outros? quais outros? Convém não generalizar, nem todas as notas estão a perder valor.

A este propósito recordo uma frutuosa discussão, que entretanto ficou esquecida nas caixas de comentários.

Diogo disse...

Rouxinol,

[Esse juro de "nada" apenas é possível porque alguém tem dinheiro à ordem que não aplica nem rentabiliza, ou porque alguém não aplica um empréstimo]

Mesmo que «aplique» ou «rentabilize», esse dinheiro é depositado novamente. Só menos de 10% de toda a «massa monetária» é que está nos bolsos das pessoas no dia a dia, todo o resto está «depositado». Estes «90%» não existem, foram inventados pelos bancos a partir do «crédito». Mas rendem juros. É desta forma que a banca engorda a partir do nada.

Anónimo disse...

Oh Diogo o dinheiro é inventado à medida que os homens (decisores) concordem nesse propósito e nos montantes. Para não derrapar o sistema tem que ser visto como um modelo em fluxos e compartimentos.

Claro que a teoria do Caos está à espreita, mas também a inércia do sistema.

Pode-se combinar arranjar dinheiro, para nos sustentar a todos bem, mas o problema é a pegada ecológica, porque antes do nomos vem o logos.

py

Anónimo disse...

Aqui vai uma parábola que ouvi de um professor (não. não foi na Independente, foi no velho ISCEF):
O Comerciante de antiguidades -A- tinha um um concorrente da mesma área -B- com uma loja no outro lado da rua. Um belo dia A passou frente à montra de B e viu uma magnífica peça que estava marcada com o preço de 100 USD. Entrou e comprou-a. B ficou a matutar na iniciativa de A e concluiu que tinha sido enganado: a peça valia mais de 100 USD. No dia seguinte vai à loja de A compra a peça por 110USD. O Comerciante A ficou feliz por ter ganho 10 dólares mas, mais tarde, refectindo na atitude de B, concluiu que este teria descoberto que a peça afinal era mais valiosa e, no dia seguinte, vai à loja do concorrente e compra-a por 120USD. E assim foram fazendo por largos dias. Acontece que um passante vê apeça na montra de um deles e compra-a. Quando o outro, cumprindo o ritual, entra na loja para recomprar a peça é informado que tinha já sido vendida a um terceiro. E clama, desalentado com a burrice do outro: - Ah, malandro, que mataste o nosso ganha pão!
Allgarvio

Canal Daniel Simões disse...

No meio de tantas ideias radicais como soluções ao sistema de troca, a minha não há-de ser assim tão mais absurda.

Eu digo que para acabar de vez com o poder bancário, deve-se acabar de vez com o sistema de valorização do sistema de troca. Como?

Que os príncipios educacionais passem a eleger a partilha como moeda de troca e a entre-ajuda como sistema de valorização!

Parece absurdo, não é verdade?

Mas não é!

Qualquer sistema de valorização que exista vai estar sujeito à corrupção e ao falhanço, uma vez que existem pessoas inclinadas para a ganância, para a acomulação e enriquecimento, e para a vampirização das sociedades.

Por isso, a solução (a meu ver) não está em mudar o sistema de troca, ou a matéria-base de valorização, mas, sim, em alterar o sistema educativo vigente nas escolas, universidades e meios profissionais, que incentiva a ascensão dos defeitos de carácter através da competição e do enriquecimento.

Depois, existe quem diga que a competição é que faz o mundo girar. Sim: faz girar o mundo daqueles que precisam de se afirmar superiores aos outros afim de manterem o amor-proprio, que nem é amor-próprio, mas uma auto-estima egocêntrica incutada em seus espíritos e suas mentes pelo sistema educativo em que cresceram.

Evidentemente que o dinheiro existe devido aos defeitos de carácter que povoam a humanidade: existe sempre alguém a procurar ganhar sobre o outro - uma vez que os valores materiais, presentemente, baseam-se na competição e na acomulação de bens e serviços - logo, surge a necessidade de valorizar tais bens e serviços para que não haja aproveitamentos injustos por parte de personalidades mais gananciosas.

Mas porque predomina a ganância sobre a Terra?

Porque, desde a mais tenra idade que se ensina às crianças (e nos já fomos crianças, por isso, cuidado com as ideias pré-concebidas que nem colocamos em causa na profunda certeza de serem correctas) que não há o suficiente para todos, que temos de competir para ter a nossa parte dessa insuficiência, controlando o máximo número de pessoas possiveis, numa ascensão de poder que muitos executam sem qualquer respeito pelo próximo - como acontece em maior partes das empresas hoje em dia, reflexo da educação escolar, universitária, familiar e social em geral.

Por isso eu digo: mude-se o sistema educativo, mudem-se os valores morais em que se baseam a sociedade e, aí sim, acabarão os bancos e os sistemas monetários, uma vez que numa sociedade baseada na partilha e na entre-ajuda, ninguém ficará a perder: acabou-se o sistema de valorização do sistema de troca!!!

E não procurem classificar a minha ideia como comunismo, sovieticanismo, anarquismo, ou qualquer outro "ismo": se tiverem realmente a necessidade de classificar tudo o que encontram (assim ensinados foram), classifiquem-no, então, de boa-vontade.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Estou estupefacto.

E que tal pegarem num livro de introdução à Economia e tentarem perceber como o mundo funciona?

Anónimo disse...

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