José Pacheco Pereira – Jornal Público - 07.04.2007
À espera que o assunto morra por si...
Tudo começou num blogue Do Portugal Profundo (http://doportugalprofundo.blogspot.com/) de autoria de António Balbino Carreira em 2005. (...) as informações que durante quase dois anos foi publicando sobre os títulos académicos de José Sócrates tinham muitos elementos factuais e verificáveis. A nota original no blogue data de 22 de Fevereiro de 2005 e continha muitas das dúvidas que se vieram a revelar legítimas e sujeito de investigação jornalística.
Não havendo "anonimato" na origem das dúvidas sobre os seus títulos académicos, é interessante verificar que durante dois anos o primeiro-ministro nunca entendeu accionar qualquer mecanismo judicial em sua defesa contra uma "campanha de insinuações, suspeitas e boatos" que o pretendia atingir na sua "honra e consideração", tanto mais que estava (e está) convencido que a "campanha" tem a mesma origem das que o atingiram durante a campanha eleitoral. Ele pensa que se trata de uma campanha orquestrada, quiçá por uma qualquer agência de comunicação.
(...) É exactamente por ser assim que nos podemos perguntar por que razão demorou tanto tempo, dois anos, até se ver a questão tratada num jornal de referência, o PÚBLICO. A resposta a esta questão diz-nos muito sobre os males do jornalismo português, a sua complacência e deslumbramento com o poder, quando não a sua dependência dos "poderes", a começar pelas "fontes amigas" tão importantes para a carreira de um jornalista, a sua falta de coragem cívica, em particular quando tem que quebrar as regras não escritas do pack journalism. Este "consenso" de rebanho entre jornalistas sobre aquilo de que se pode ou deve falar, e sobre os temas malditos que "sujam" as mãos de qualquer profissional e merecem o ostracismo dos outros, é o resultado destilado dos gostos, amizades pessoais e políticas, ideias feitas, ignorâncias activas, vinganças, que unem grupos de jornalistas entre si
(...) O PÚBLICO quebrou esse muro de silêncio e fez jornalismo como deve ser. Não é "jornalismo de sarjeta", como afirmou o ministro que "tutela" a informação, que só é poderoso porque tem um largo sector da comunicação debaixo da sua "tutela", é jornalismo. E o PÚBLICO foi imediatamente sancionado por ter violado o pacto de silêncio: durante vários dias contavam-se pelos dedos de meia mão só, os órgãos de informação que ousavam sequer reproduzir a notícia maldita do PÚBLICO. Esta é a segunda questão a que é vital responder para se perceber até que ponto existe efectiva liberdade de informação: por que razão muitos jornais e acima de tudo as televisões, com relevo para a RTP, entenderam pelo seu gritante silêncio que o PÚBLICO tinha feito "jornalismo de sarjeta" indigno de ser citado? Foi preciso esperar uma semana até que o Expresso acrescentasse mais achas para a fogueira, tornando o assunto, como se costuma dizer, "incontornável", coisa que ele não era desde 2005. A ironia destas coisas apanhou mesmo um dos responsáveis do Expresso que tinha atacado o PÚBLICO considerando que a notícia sobre Sócrates "não honra (...) todos aqueles que de algum modo contribuíram para fazer do PÚBLICO um jornal de referência".
(...) Estes dias de silêncio e isolamento forçado do PÚBLICO são um revelador e uma face negra da situação da nossa comunicação social e dos seus compromissos invisíveis com o poder socialista, o seu Governo e o primeiro-ministro. Seria interessante saber, porque se trata de política no seu verdadeiro sentido, se houve ou não conflitos nas redacções entre quem queria e quem não queria dar sequência às notícias do PÚBLICO. Seria interessante saber por que critérios jornalísticos tal não foi feito, em particular pela parte da comunicação social que os portugueses pagam com os seus impostos e está sujeita ao governo, a RTP. Mais uma vez, a análise da cobertura televisiva da RTP, primeiro censória, depois desculpatória, revela a governamentalização do "serviço público".
(...) A não existir dolo, nem facilitação gravosa e excepcional no processo académico do primeiro-ministro, o que sobrará de toda esta questão é bem mais grave do que saber se José Sócrates é ou não engenheiro, agente técnico, ou estudante finalista: é o modo como a comunicação social se coloca perante o poder socialista. É por isso que a grande esperança governativa é que o assunto morra por si, mesmo indo-se os anéis (os títulos académicos), mas ficando os dedos e os seus fios visíveis e invisíveis, os mecanismos que do poder chegam às redacções, explicando muita e muita coisa que escapa ao olhar do cidadão desprevenido destes meandros vitais do poder dos nossos dias.
Comentário:
O artigo de Pacheco Pereira revela muita coisa sobre as enormes cumplicidades existentes entre a comunicação social e o Poder. Mas Pacheco mostra, na sua análise, pouca profundidade e alguma parcialidade.
Em primeiro lugar aplaude o jornal Público, onde tem uma coluna, por «ter quebrado esse muro de silêncio e ter feito jornalismo como deve ser», embora reconheça que a notícia já circulava na Internet há mais de dois anos, com informações relevantes a avolumarem-se quase diariamente.
Em segundo lugar ataca «o modo como a comunicação social se coloca perante o poder socialista», como se este partido tivesse o exclusivo dos «favores» dos media e esquecendo o resto do espectro partidário.
Para termos uma perspectiva mais abrangente, seria interessante investigar (Pacheco aqui não entra), quem são de facto os verdadeiros donos dos medias nacionais. E também investigar quem são os grandes financiadores dos políticos e dos partidos. Talvez chegássemos à divertida conclusão de que afinal são os mesmos. E, assim sendo, em vez de cumplicidade conjuntural entre os media e a política, talvez tenhamos estreita colaboração entre empregados do mesmo patrono.
À espera que o assunto morra por si...
Tudo começou num blogue Do Portugal Profundo (http://doportugalprofundo.blogspot.com/) de autoria de António Balbino Carreira em 2005. (...) as informações que durante quase dois anos foi publicando sobre os títulos académicos de José Sócrates tinham muitos elementos factuais e verificáveis. A nota original no blogue data de 22 de Fevereiro de 2005 e continha muitas das dúvidas que se vieram a revelar legítimas e sujeito de investigação jornalística.
Não havendo "anonimato" na origem das dúvidas sobre os seus títulos académicos, é interessante verificar que durante dois anos o primeiro-ministro nunca entendeu accionar qualquer mecanismo judicial em sua defesa contra uma "campanha de insinuações, suspeitas e boatos" que o pretendia atingir na sua "honra e consideração", tanto mais que estava (e está) convencido que a "campanha" tem a mesma origem das que o atingiram durante a campanha eleitoral. Ele pensa que se trata de uma campanha orquestrada, quiçá por uma qualquer agência de comunicação.
(...) É exactamente por ser assim que nos podemos perguntar por que razão demorou tanto tempo, dois anos, até se ver a questão tratada num jornal de referência, o PÚBLICO. A resposta a esta questão diz-nos muito sobre os males do jornalismo português, a sua complacência e deslumbramento com o poder, quando não a sua dependência dos "poderes", a começar pelas "fontes amigas" tão importantes para a carreira de um jornalista, a sua falta de coragem cívica, em particular quando tem que quebrar as regras não escritas do pack journalism. Este "consenso" de rebanho entre jornalistas sobre aquilo de que se pode ou deve falar, e sobre os temas malditos que "sujam" as mãos de qualquer profissional e merecem o ostracismo dos outros, é o resultado destilado dos gostos, amizades pessoais e políticas, ideias feitas, ignorâncias activas, vinganças, que unem grupos de jornalistas entre si
(...) O PÚBLICO quebrou esse muro de silêncio e fez jornalismo como deve ser. Não é "jornalismo de sarjeta", como afirmou o ministro que "tutela" a informação, que só é poderoso porque tem um largo sector da comunicação debaixo da sua "tutela", é jornalismo. E o PÚBLICO foi imediatamente sancionado por ter violado o pacto de silêncio: durante vários dias contavam-se pelos dedos de meia mão só, os órgãos de informação que ousavam sequer reproduzir a notícia maldita do PÚBLICO. Esta é a segunda questão a que é vital responder para se perceber até que ponto existe efectiva liberdade de informação: por que razão muitos jornais e acima de tudo as televisões, com relevo para a RTP, entenderam pelo seu gritante silêncio que o PÚBLICO tinha feito "jornalismo de sarjeta" indigno de ser citado? Foi preciso esperar uma semana até que o Expresso acrescentasse mais achas para a fogueira, tornando o assunto, como se costuma dizer, "incontornável", coisa que ele não era desde 2005. A ironia destas coisas apanhou mesmo um dos responsáveis do Expresso que tinha atacado o PÚBLICO considerando que a notícia sobre Sócrates "não honra (...) todos aqueles que de algum modo contribuíram para fazer do PÚBLICO um jornal de referência".
(...) Estes dias de silêncio e isolamento forçado do PÚBLICO são um revelador e uma face negra da situação da nossa comunicação social e dos seus compromissos invisíveis com o poder socialista, o seu Governo e o primeiro-ministro. Seria interessante saber, porque se trata de política no seu verdadeiro sentido, se houve ou não conflitos nas redacções entre quem queria e quem não queria dar sequência às notícias do PÚBLICO. Seria interessante saber por que critérios jornalísticos tal não foi feito, em particular pela parte da comunicação social que os portugueses pagam com os seus impostos e está sujeita ao governo, a RTP. Mais uma vez, a análise da cobertura televisiva da RTP, primeiro censória, depois desculpatória, revela a governamentalização do "serviço público".
(...) A não existir dolo, nem facilitação gravosa e excepcional no processo académico do primeiro-ministro, o que sobrará de toda esta questão é bem mais grave do que saber se José Sócrates é ou não engenheiro, agente técnico, ou estudante finalista: é o modo como a comunicação social se coloca perante o poder socialista. É por isso que a grande esperança governativa é que o assunto morra por si, mesmo indo-se os anéis (os títulos académicos), mas ficando os dedos e os seus fios visíveis e invisíveis, os mecanismos que do poder chegam às redacções, explicando muita e muita coisa que escapa ao olhar do cidadão desprevenido destes meandros vitais do poder dos nossos dias.
Comentário:
O artigo de Pacheco Pereira revela muita coisa sobre as enormes cumplicidades existentes entre a comunicação social e o Poder. Mas Pacheco mostra, na sua análise, pouca profundidade e alguma parcialidade.
Em primeiro lugar aplaude o jornal Público, onde tem uma coluna, por «ter quebrado esse muro de silêncio e ter feito jornalismo como deve ser», embora reconheça que a notícia já circulava na Internet há mais de dois anos, com informações relevantes a avolumarem-se quase diariamente.
Em segundo lugar ataca «o modo como a comunicação social se coloca perante o poder socialista», como se este partido tivesse o exclusivo dos «favores» dos media e esquecendo o resto do espectro partidário.
Para termos uma perspectiva mais abrangente, seria interessante investigar (Pacheco aqui não entra), quem são de facto os verdadeiros donos dos medias nacionais. E também investigar quem são os grandes financiadores dos políticos e dos partidos. Talvez chegássemos à divertida conclusão de que afinal são os mesmos. E, assim sendo, em vez de cumplicidade conjuntural entre os media e a política, talvez tenhamos estreita colaboração entre empregados do mesmo patrono.
11 comentários:
Não se martirize, caro diogo, naquele continente desde sempre ardeu longa chama revolucionaria. Augusto Sandino, Peron, Velasco Alvarado, Allende, Alan Garcia, Fidel Castro, Chavez. Todos eles se divirtiram ou se divertem a destruir as suas economias. Não precisam de united fruit para nada.
Também li ontem este artigo no Público escrito por Pacheco Pereira. Aquele mesmo que em anterior artigo de opinião, sobre a blogosfera havia escrito algo que em nada abonava a seu favor. Mas também se compreende a razão do destaque na pesquisa sobre o passado académico do 1º. ministro efectuada pelo autor do Portugal Profundo, porquanto é preciso não esquecer as suas afinidades políticas com o PSD e também pensar que por esta razão o partido da sua preferência vai beneficiar em termos eleitorais com esta denuncia. Quanto ao uso indevido do título académico já me pronunciei e qualquer explicação que agora venha a ser dada peca por tardia e não irá contribuir em nada para a melhoria da imagem de José Sócrates.
Caro Raul,
Você afirma que o autor do blogue «Portugal Profundo» tem afinidades com o PSD. Não o sabia. Nem me parece muito relevante.
O importante é que foi levada a cabo uma investigação na Internet que os «mass media» nunca fizeram. Hoje foi com o líder do PS. Amanhã será com o líder do PSD. Depois será com algum tubarão da banca, da indústria ou do comércio.
O importante é que já não estamos dependentes dos «mass media» para investigar seja o que for. Cidadãos informados e com conhecimento do causa podem, num esforço conjunto, colocar a nu qualquer trapalhice venha ela de onde vier.
Eu chamo a isto (um princípio de) Democracia.
É, Diogo,
Só que o tal senhor Caldeira não fez nenhuma investigação sobre qualquer político situando-se no espectro político das suas simpatias nem nunca o fará, bem vi como ele conduziu "a sua campanha pelo não e pela vida no seu blogue". No entanto, devo confessar que ABCaldeira é alguém de determinado (e diria mesmo obsecado) na forma como estende os seus fios condutores mas, já percebi que os seus fios não o conduzem a tentar descredibilizar homens de direita.
E, acrescento, PPereira, há um ano, levantou o descrédito sobre a blogosfera anónima, também apanhei por tabela, conjuntamente com quem ele pretendia visar e que até está muito próximo de ABCaldeira, e, agora, está radiante com o que a blogosfera "identificada" (la bonne aubaine) lhe traz numa bandeja...
Só oportunismo!!!
O sr. Pacheco Pereira é uma bandeira ao vento: vira para onde ele sopra.
A expressão dictatorial que nosso pais vive nos dias de hoje em relação à comunicação social, está bem expressa nesta entrevista dada pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Santos Silva - com a tutela da comunicação social - a António Ribeiro Pereira (e impressa no Correio da Manhã)
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=235924&idselect=229&idCanal=229&p=200
Por outro lado, se é verdade que o autor do blogue "Portugal Profundo" possui afinidades com o PSD e essas afinidades foram a motivação que o levaram a realizar uma investigação tão profunda, então, independentemente da veracidade, ou da falsidade das habilitações do primeiro-ministro (que não deixam de ser algo de importante a ser esclarecido), os motivos de tal investigação abalam, um pouco, a argumentação que por aí tem circulado de que o mundo blogue está a chegar onde a comunicação social oficial não chega devido a esta última estar a ser controlada pelo governo, ou por poderes mais, ou menos, obscuros.
Se se confirmar o favoritismo daquele blogue, ergue-se, inevitavelmente, a questão: estarão os blogues a ser utlizados de forma inadequada uma vez que não há legislação, ou controle, sobre eles?
Sinto que não!
A verdade tem de vir e vem sempre ao de cima: todos nós sabemos que todos os políticos têm podres que só não vêm ao de cima porque são abafados a meio caminho entre a fonte e a opinião pública; logo, se nos blogues existem pessoas a trabalhar na direita para desacreditar a esquerda, que se trabalhe na esquerda para desacreditar a direita e deixem trabalhar, também, os indendentes para que a verdade venha ao de cima e acabar de vez com essa escumalha da classe política e com toda a escumalha que está a enterrar Portugal no lodo.
Não me interessa de onde vem a informação: o que me interessa é a verdade, assim como me interessa saber se a verdade que vem ao de cima não estará a encobrir uma outra verdade, já que a ordem pela qual as verdades são apresentadas manipulam, maior parte das vezes, a opinião pública e a visão que poderemos ter sobre determinado assunto.
Mas que a verdade venha ao de cima!
Tanto me interessa que seja engenheiro como canalizador ou limpa-chaminés. Não é nestas profissões que ele tem que exercer. É na de 1º ministro. Não lhe peço para construir pontes mas para reduzir o défice público para os valores a que nos comprometemos quando nos juntámos à moeda única. Peço-lhe para acabar com as ineficiências nos serviços públicos, peço-lhe para acabar com a bandalheira a que este país chegou. E isto parece que está a conseguir com uma enorme coragem política, isto é, não se importa de afrontar os mais diversos lobbies, corporações e direitos ditos adquiridos de seja quem for. O homem corta a direito sem medo de perder eleições. Se os eleitores preferirem Santanas e Portas que escolham. Ele tem o sentimento do dever cumprido. Há evidentemente coisas que não concordo, por exemplo, jobs for the boys. Mas isto, como diz o Gato Fedorento, com portugueses não se vai lá!
Caro e-konoklasta,
Estou-me nas tintas para as simpatias políticas do senhor Caldeira desde que aquilo que ele poste sejam factos verdadeiros. Não me importaria de ver a blogosfera cheia de Caldeiras de todas as cores políticas, raças e credos a exporem dados autênticos e provados sobre quem quer que tenha praticado actos ilícitos ou imorais. Não precisamos de ser neutros em termos de convicções. Basta que sejamos honestos e muitos.
Caro CR,
Ele parece afrontar os lobbies, mas na realidade trabalha para os lobbies. Como ontem explicou Marcelo Rebelo de Sousa (com quem eu não simpatizo), ele reforçou o loby das farmácias (parecendo combatê-lo). Fecha centros de saúde e os privados correm a abrir outros no mesmo sítio. Sócrates foi talvez o maior impulsionador da construção dos dez estádios de futebol do Euro. Sócrates quer construir a Ota escondendo relatórios desfavoráveis. Sócrates quer construir TGVs absurdos. Sócrates, tal como os governos anteriores, mantém as obras da linha do norte em banho maria para justificar o TGV para o Porto. Sócrates mantém a taxa de IRC dos bancos nos 11% quando quase todas as outras empresas pagam 25% e os bancos apresentam trimestralmente lucros escandalosos. Ela corta a direito a favor dos que o financiaram.
Também tanto se me dá que seja engenheiro, canalizador ou limpa-chaminés. Mas não me é indiferente que seja um ladrão e um vigarista. E quando ele entrega o dinheiro que eu pago de impostos aos amigos construtores e aos banqueiros , então ele está-me a roubar.
(Diogo, olha que a e-ko é uma menina :)
py
Tá bem, Sofocleto, e Pacheco Pereira e a Comunicação Social, além Do Portugal Profundo, do Balbino, com mais blogs da direita, cegos de raiva invejosa, nestes dias, contra a "falta de carácter" do PM, não usam de cumplicidade, não calam e não são cúmplices de mentiras bem maiores, prepotentes e perigosas, dos Bushs do Iraque, do Afganistão & Cia, aiai-ay...
Pois que o referem a toda a hora, escrevendo e barafustando, solidários, pelo gosto da verdade, pra que não se esqueça a injustiça!
Que ainda agora, o Paul Wolfovitz é réu num crime de favorecimento da amante e vai ver que do Portugal Profundo & comparsas raivosos não sai escândalo ou arrepio, quanto mais chaga contumaz de vários anos, por denegrir quem não se grama.
Hipócritas.
Que eu não queria balbinos contumazes e seus comparsas pra amigos nem vizinhos.
E sempre votei PC, um jeito de distinguir fraquezas menores das grandes, por natural compassivo.
Ander
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