segunda-feira, setembro 10, 2007

Até já o Paulinho Portas (pasme-se) questiona o Governo sobre o endividamento das famílias (causado pelas subidas das taxas de juros do BCE)

Paulo Portas questiona Governo na Internet sobre o endividamento das famílias

Jornal Público - 02.09.2007 - Margarida Gomes

Sete workshops juntam hoje, no Porto, figuras independentes e dirigentes nacionais do CDS. A subida das taxas de juro e o endividamento das famílias portuguesas vão estar no centro de todas as preocupações do CDS-PP na reabertura do novo ano parlamentar.

Quem o garante é o próprio líder do partido, Paulo Portas, que desafia o primeiro-ministro, José Sócrates, a esclarecer quais as medidas que pretende apresentar para travar a escalada dos juros, ditada pelo Banco Central Europeu (BCE), e que deixa "milhares de famílias com a corda na garganta".

Num vídeo divulgado ontem no YouTube e no Sapo e que assinala o novo ano político do CDS, Paulo Portas desafia também o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, a pronunciar-se sobre as repercussões da crise nos EUA.

"Há centenas de famílias com a corda na garganta por causa da subida sistemática do dinheiro", afirma o líder do CDS-PP, alertando para as consequências que "a subida das taxas de juro na zona euro vai ter para as famílias, sobre o rendimento e o crescimento das economias". Sublinhando que "a economia portuguesa cresce pouco e que os últimos dados são muito preocupantes", Portas entende que existem razões para as autoridades portuguesas estarem preocupadas e dispara: "Alguém sabe o que pensa o primeiro-ministro de Portugal e presidente do Conselho Europeu em exercício sobre a questão das taxas de juro e o efeito no crescimento económico? Ninguém sabe, mas devíamos saber. E o governador do Banco de Portugal, que em nome de todos nós está no BCE, tem um pensamento sobre o assunto? Era importante conhecê-lo".

Jean-Claude Trichet

No vídeo, o líder do partido deixa uma crítica ao Governo pelo facto de não ter aberto um debate relativamente à política do BCE e elogia o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que recentemente criticou o banco liderado por Jean-Claude Trichet por ter como única preocupação o controlo da inflação, elevando as taxas de juro para níveis excessivos.

"O Presidente Sarkozy trouxe uma lufada de ar fresco e de autenticidade à Europa, ao afirmar que a inflação está bastante controlada na zona euro, mas que o preço do dinheiro está muitos pontos acima e, se continuar a subir indefinidamente, isso vai ter consequências sobre as famílias, sobre o rendimento, mas também sobre o crescimento das economias", declarou, revelando, desde já, que vai usar todos os meios na Assembleia da República para exigir do Governo medidas que estimulem o crescimento económico, controlem a subida das taxas de juro e limitem os danos das famílias endividadas.


Comentário:

O líder do CDS-PP, Paulo Portas (quem diria, o Paulinho dos submarinos e das fragatas), surge a mostrar profunda preocupação com as incompreensíveis subidas dos juros do Banco Central Europeu (BCE), mantendo-se a inflação estável nos 2%. Se um populista e demagogo inveterado, como Paulo Portas, pegou neste tema, é bom sinalsignifica que existe uma percentagem crescente da população que se questiona porque sobem escandalosamente as suas prestações à banca e porque engorda esta, de trimestre para trimestre, de forma criminosa.
...

37 comentários:

xatoo disse...

Já regressei de férias e a partir de agora voltarei aqui a ler-te assiduamente como é meu hábito. Entretanto deixo-te aqui um comentário que fiz ao teu último, pq óh Diogo!
essa de não acreditares no Sionismo não lembra ao Pacheco.
Como assim? não acreditas numa doutrina instituida que, se googlares, tem cerca de 4 milhões e cento e oitenta mil entradas?
Nada melhor então que socorrermo-nos da própria palavra deles na internet: p/e a Livraria Virtual Judaica.
E, dentro de cada entrada existem mais dezenas, centenas de links - embora o que está aqui em causa seja a influência directa do sionismo como doutrina judaica na politica do Império.
a partir daqui, na parte económica que é a que mais te tem interessado, podes fazer a ligação com as familias dos banqueiros tradicionais, maioritariamente judias, (os que emprestam com juros chorudos aquilo que não existe) e fazer um retrato em grande do que fundamenta e determina as grandes linhas da politica mundial. Tem sido assim desde tempos ancestrais.

(embora a mim tb não me interesse analisar essa linha desde os tais iluminatti - deixamos isso para o Nicolaias, um bom expert no assunto)

Diogo disse...

Caro Xatoo, também regressei hoje de férias e vou regressar ao ritmo bloguítico habitual.

É verdade meu caro, não acredito no Sionismo nem no Grande Lobby Judeu na América. Sou da opinião que o Sionismo foi utilizado pelos poderosos para instalar uma enorme base militar norte-americana no Médio Oriente chamada Israel.

The creation in 1948 of the state of Israel by the United Nations (at the insistence of the United States and without the agreement of existing Middle Eastern states).

Former U.S. Secretary of State Alexander Haig once described Israel as the largest and only unsinkable U.S. aircraft carrier in the world.


Aconselho-te a ler isto:

The Israel Lobby: How Powerful is it Really?

Algumas frases (lê o artigo todo):

U.S. support for the Israeli government does enhance U.S. interests. In a region where radical nationalism and Islamist extremism could threaten U.S. control of oil and other strategic interests, Israel has played a major role in preventing victories by radical movements, not just in Palestine but in Lebanon and Jordan as well. Israel has kept Syria, with its radical nationalist government once allied with the Soviet Union, in check, and the Israeli air force is predominant throughout the region.

Israel's frequent wars facilitate battlefield testing of U.S. weapons and Israel's arms industry has provided weapons and munitions for governments and opposition movements supported by the United States. Moreover, during the 1980s, Israel served as a conduit for U.S. arms to governments and movements too unpopular in the United States to receive overt military assistance, including South Africa under the apartheid regime, Iran's Islamic Republic, Guatemala's rightist military juntas, and the Nicaraguan Contras. Israeli military advisers assisted the Contras, the Salvadoran junta, and other movements and governments backed by the United States. The Israeli intelligence agency Mossad has cooperated with the CIA and other U.S. agencies in gathering intelligence and spearheading covert operations. Israel possesses missiles capable of striking targets thousands of miles from its borders and has collaborated with the U.S. military-industrial complex in research and development for new jet fighters and anti-missile defense systems, a relationship that is growing every year. As one Israeli analyst described it during the Iran-Contra scandal, where Israel played a crucial intermediary rule, “It's like Israel has become just another federal agency, one that's convenient to use when you want something done quietly.” Former U.S. Secretary of State Alexander Haig once described Israel as the largest and only unsinkable U.S. aircraft carrier in the world.

The enormous amount of military aid received by Israel annually has been cited by Mearsheimer and Walt, among others, as indicative of the power of the Israel lobby. Yet the pattern of this aid merely reflects the importance of Israel to U.S. interests.

Um abraço

a.castro disse...

Pois é, caro Diogo, precisavamos do "estupefacto ministro ao ar, mar e terra" no governo para obrigar o BCE a descer as taxas de juro a fim dos seus "financiadores" roubarem menos!...
Abraço.

Anónimo disse...

Caríssimo Diogo. Sobre suas reflexões a respeito dos atentados de 11 de setembro, já estão divulgando na internet por aqui.

Um abraço, grande ativista.

augustoM disse...

Quanto ao Portas, nada a comentar do que é habitual.
Já fiz em tempos um post, que nem foi muito bem recebido, onde advogava Israel como a base avançada dos mísseis americanos. Com os sistemas de alerta e detecção actuais, a tal corrida ao espaço, é tã fácil para eles com para os oponentes, interceptarem a trajectória de um missíl intercontinental, por isso, tê-los bem perto dos possíveis alvos, dá-lhes a garantia da surpresa. Considerar Israel um membro do club nuclear, é só para justificar a posse das ogivas dos mísseis.
Um abraço. Augusto

Anónimo disse...

"as incompreensíveis subidas dos juros do Banco Central Europeu"

"mantendo-se a inflação estável nos 2%"


Será que não percebe que é precisamente esse aumento ligeiro e progressivo no tempo da taxas de juro que permite manter a inflação estável? Será assim tão initelígivel a realidade?

Diogo disse...

Caro Oliveira, deixo-lhe a opinião de dois reputados economistas:

Domingos Amaral – Diário económico - 2 de Maio de 2007:

"O Banco Central Europeu continua demasiado paranóico com a inflação, descobriu uma nova fonte de aflição chamada “massa monetária”, que segundo o BCE cresce em demasia, e portanto há que conter essa energia desalmada, e a única forma de o fazer é aumentar as taxas de juro. A subida das taxas complica tudo. Complica porque valoriza ainda mais o euro perante o dólar, e complica porque aumenta as dívidas das pessoas, das empresas e do Estado. Com mais dívida a pagar todos os fins de mês, toda a gente faz o mesmo, corta noutro lado. Para manter os filhos bem alimentados e a casa onde se vive, os portugueses fazem o que têm de fazer, ou seja, sacrifícios. Cortam no que é supérfluo. Tal como as empresas, que vivem em permanente sobressalto, sempre em ‘cost-cutting’, e sem libertar fundos para investir."


Miguel Frasquilho – Jornal de negócios - 2 Maio 2007:

"(...) Assim sendo, por que continua o BCE a sua escalada dos juros? Promover o crescimento económico sem pressões inflacionistas não é positivo?"

"Além disto, nota-se também que, apesar de a massa monetária estar a crescer, actualmente, em redor de 10%, a inflação mantém-se abaixo de 2%... nem com a melhor das boas vontades se consegue encontrar uma relação convincente entre estas duas variáveis."

"Tudo leva a que seja difícil de entender o que move o BCE a continuar a subir os juros, como os mercados antecipam e já atrás referi. Não deverá o BCE deixar de utilizar a massa monetária como principal factor para explicar o comportamento da inflação?"


O que é que eu não percebo?

Anónimo disse...

"O que é que eu não percebo?"

A realidade de maneira geral.

Neste caso concreto, a argumentação e análise do BCE. Haverá certamente milhares de outros economistas, além desses que cita, que discordam dessa análise, da mesma maneira que outros milhares concordarão com a mesma. Não me vou dar ao trabalho de procurar exemplos de sinal contrário, certamente os poderá encontrar por si próprio, se assim o desejar.

O que nenhum destes economistas pensa, no entanto, a não ser que seja um maluquinho do seu calibre, é que tudo não passa de uma conspiração para "engordar a banca, de trimestre para trimestre, de forma criminosa."

Diogo disse...

Luís Oliveira - e, no entanto:

Ano 2007:

O lucro do Millennium BCP atingiu 191 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. Os resultados em base recorrente cresceram 16% nos primeiros três meses do ano.

O Banco Espírito Santo divulgou quinta-feira um lucro de 139,8 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 33% que no período homólogo...

O BPI obteve um resultado líquido de 96,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um valor que corresponde a uma subida de 30 por cento face a igual período do ano anterior.

O resultado do Banco Bilbao Viscaya y Argentaria (BBVA) subiu para pouco mais de 1,25 mil milhões de euros, mais 23% no resultado líquido no primeiro trimestre de 2007.

O Banco Santander Central Hispano obteve um resultado líquido de 1,8 mil milhões de euros, no primeiro trimestre do ano. Este valor representa mais 21% que no período homólogo...


O pior cego...

Anónimo disse...

A banca tem lucros. Wow. Espantoso.

E tudo, claro, devido à bendita subida das taxas de juro. Nos anos anteriores devem ter tido um prejuízo do camandro.

Mas... espera lá, o BPI em 2006 cresceu 23.1% relativamente a 2005! E em 2005 cresceu 18% relativamente a 2004!!!

Como é que é possível!??? Qual foi a tramóia desta vez??? De uma coisa estou certo, foi de certeza à custa dos trabalhadores e suas famílias!

Explique lá Diogo, e já agora explique como é que eles fizeram para ter lucros entre 2002 e 2004, altura em que as taxas de juro caíram abruptamente! Coisa boa não foi de certeza!

Diogo disse...

Oliveira: «Explique lá Diogo, e já agora explique como é que eles fizeram para ter lucros entre 2002 e 2004, altura em que as taxas de juro caíram abruptamente!»

Meu bom Oliveira, foi exactamente a partir de 2002 que as taxas de juro começaram a subir, até hoje, na Zona Euro. Você não estará a fazer confusão com o Burkina Fasso?

Anónimo disse...

Não estou a fazer confusão, garanto-lhe. A diferença é que eu vivo no mundo real enquanto você vive na twilight zone. Talvez nesse Portugal da TZ isso tenha acontecido.

Euribor do mundo real:

Junho 2002 (máximo relativo):3,869%
Dezembro 2002: 2,872%
Junho 2003: 2,014%
Segundo semestre de 2003, todo o 2004 e primeiros três quartos de 2005 manteve-se mais ou menos nos 2,1%-2,4%.
Último trimestre de 2005: subida abrupta para 2,783%
2006: subida progressiva de 2,833% até 3,921%
2006: subida progressiva de 4,064% até 4,764% (Setembro).

Resumindo: descida acentuada entre meados de 2002 e meados de 2003, estabilização até quase ao fim de 2005 e subida acentuada a partir daí.

Até lhe faço um desenho: http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Euribor_2006_5a.png

Coloco os dados exaustivos para que faça uma figura de parvo completo, acho que menos do que isso seria uma desconsideração da minha parte.

Diogo disse...

Não se desconsidere tão cedo:

Oliveira: «Explique lá Diogo, e já agora explique como é que eles fizeram para ter lucros entre 2002 e 2004, altura em que as taxas de juro caíram abruptamente!»

As taxas atingiram cerca dos 2% em meados de 2003. Mantiveram-se assim até meados de 2005, enquanto toda a malta pedia empréstimos para tudo e mais alguma coisa (que àquela taxa podiam perfeitamente pagar). Em meados de 2005 as taxas dispararam. Entretanto a inflação mantém-se irritantemente estável nos 2%.

O período estável (nos 2%) entre finais de 2002 e meados de 2005 foi o período de angariação de tansos (sob a perspectiva dos patrões de Trichet). A partir daí tem sido sempre a facturar. Eu estou a pagar mais 30 contos por mês. Tenho colegas a pagar 40, 50, 60 e mais contos mensais. É um fartote! Entretanto a inflação mantém-se irritantemente estável nos 2%.

Anónimo disse...

"Meu bom Oliveira, foi exactamente a partir de 2002 que as taxas de juro começaram a subir, até hoje, na Zona Euro"

e

"As taxas atingiram cerca dos 2% em meados de 2003. Mantiveram-se assim até meados de 2005"


Nem cora, nem pestaneja. Você é indestrutível, deve ser o novo Homem de Aço!


"Eu estou a pagar mais 30 contos por mês."

Já saíu de casa dos pais? Estou espantado!

Em relação à angariação dos tansos, não era mais rentável para os "patrões do Trichet" ter mais "tansos" pagando menos cada um(mantendo baixas as taxas de juro)?

E claro, continuam por explicar os bons resultados dos bancos entre 2002 e 2005 à luz da sua teoria da conspiração.

De resto, sei que quando as taxas de juro começarem finmalmente a descer cá estará para avisar a populaçõa ignara da abertura de nova época de "caça aos tansos". Bem haja.

xatoo disse...

Este pobre de espírito do oliveira da figueira não enxerga que depois do terramoto financeiro em curso, que ainda agora mal começou, as taxas jamais voltarão a descer - e, por outro lado, como quase todos os economistas concordam, as dificuldades em obter crédito serão cada vez mais restritas

xatoo disse...

perdão
queria dizer: as condições de acessibilidade ao crédito serão cada vez mais restritas

Anónimo disse...

"as taxas jamais voltarão a descer"

LOL! Aposte já em futuros, homem! É cada um mais tontinho que o outro!

Diogo disse...

Oliveira: «Em relação à angariação dos tansos, não era mais rentável para os "patrões do Trichet" ter mais "tansos" pagando menos cada um (mantendo baixas as taxas de juro)?»

Meu bom Oliveira, comecemos por uma curta lição de cálculo financeiro (não vamos entrar, por ora, com as amortizações do capital, para não complicar – mas o resultado é semelhante):

A fórmula dos Juros Compostos é: M = C. (1 + i)^t

Onde:

M = Montante, C = Capital, i = taxa de juros, t = tempo

Ou seja, para um empréstimo de 20.000 contos a 30 anos com uma taxa de juro de 2%, você vai pagar no final um total de 36.227 contos, ou seja, 16.227 contos só de juros.

Para um empréstimo de 20.000 contos a 30 anos com uma taxa de juro de 4%, você vai pagar no final um total de 64.868 contos, ou seja, 44.868 contos só de juros. Quase três vezes mais portanto.

Ora, como o número de tansos não é directamente proporcional à taxa de juros, temos que os tansos dispostos a contraírem créditos diminuem de forma exponencial à medida que a taxa de juros vai subindo. Daí a necessidade de, de tempos a tempos, criar um período de angariação dos tansos com juros baixos. Os desgraçados dos tansos que já contraíram créditos, já estão agarrados durante muitos anos.


Oliveira: «E claro, continuam por explicar os bons resultados dos bancos entre 2002 e 2005 à luz da sua teoria da conspiração.»

Os bons resultados conseguidos entre 2002 e 2005 não têm qualquer comparação com os resultados posteriores. Vá à Internet e confirme os lucros. De 2005 para cá, os bancos têm vindo a bater recordes, trimestre após trimestre.


Oliveira: «De resto, sei que quando as taxas de juro começarem finalmente a descer cá estará para avisar a população ignara da abertura de nova época de "caça aos tansos". Bem haja.»

Esteja descansado que quando abrir a nova época de "caça aos tansos", dou-lhe uma apitadela. Até lá, os bancos vão espremer até à medula todos os tansos que foram engodados com os juros «historicamente baixos».

Um abraço

Anónimo disse...

"os tansos dispostos a contraírem créditos diminuem de forma exponencial à medida que a taxa de juros vai subindo."

Vem em todos os manuais de economia. Chorei a rir, garanto-lhe. Obrigado!

Anónimo disse...

E a sua li�o de "c�lculo financeiro" � de uma ignor�ncia barb�rica, claro. Mais tarde explico-lhe, se tiver pachora...

Diogo disse...

Tem alguma dúvida, caro e bem disposto Oliveira?

Em primeiro lugar, porque para uma subida linear da taxa de juro, as prestações sobem em proporção geométrica.

Em segundo lugar, porque aumentando as prestações em proporção geométrica sobra menos disponibilidade para contrair novos empréstimos. Relembro-lhe (na aula anterior), que uma duplicação de 2% para 4% na taxa de juro implicava um aumento de quase três vezes nos montantes de juro a pagar.

Quanto às suas lições de cálculo financeiro, fico à espera ansiosamente.

Um Xi

Diogo disse...

Oliveira: «E claro, continuam por explicar os bons resultados dos bancos entre 2002 e 2005 à luz da sua teoria da conspiração.»

Diogo: Os bons resultados conseguidos entre 2002 e 2005 não têm qualquer comparação com os resultados posteriores. Vá à Internet e confirme os lucros. De 2005 para cá, os bancos têm vindo a bater recordes, trimestre após trimestre.

O resultado do exercício do Banco Espírito Santo (BES) em 2005, em base IFRS, totalizou 280,5 milhões de euros

O Banco Espírito Santo aumentou os lucros de 2006 em 50% para um valor recorde de 420,7 milhões de euros

BES anuncia lucros de 366,8 milhões de euros no 1º Semestre de 2007

DN Online: BES promete lucro superior a 500 milhões em 2009

Outro Xi

Anónimo disse...

"Ou seja, para um empréstimo de 20.000 contos a 30 anos com uma taxa de juro de 2%, você vai pagar no final um total de 36.227 contos, ou seja, 16.227 contos só de juros.

Para um empréstimo de 20.000 contos a 30 anos com uma taxa de juro de 4%, você vai pagar no final um total de 64.868 contos, ou seja, 44.868 contos só de juros. Quase três vezes mais portanto."


Aqui vou eu então perder o meu tempo, já que sei que é completamente imune à realidade e à correcção.

Por uma espantosa coincidência o meu empréstimo é exactamente igual ao que descreve no seu exemplo!

Quando os juros andavam nos 2% a minha prestação andava à volta dos 90 cts. Agora graças ao Trichet (sabia que 'tricher' significa enganar!?) anda nos 110.

Fazendo as contas:

Se durante os 30 anos a taxa se mantivesse a 2% pagaria no total 32.400 cts dos quais 12.440 seriam portanto juros.

Com uma taxa a 4% durante os 30 anos pagaria no total 39600 cts (dos quais 19.600 de juros).

Onde é que está a ver o triplo dos juros???

Ponha as orelhas de burro e vá ali para o canto estudar melhor os comêndios...

O que você calculou foi os juros acumulados se pusesse a render o dinheiro no banco àquelas duas taxas durante 30 anos! Chiça, nem o Bush é tão burro!

Anónimo disse...

Se calhar ainda vai ficar a magicar em como é que fiz as contas.

30x12x90=...
30x12x110=...

Já agora dê-me a fórmula da "exponencial dos tansos", a da "proporção geométrica". Qual é a base?!

Que grande LOL!

Unknown disse...

Caro luis oliveira, peço-lhe que use de alguma misericórdia ao desancar o Diogo.
Ele precisa deste catecismo que lhe dá respostas simples para as questões complexas. Se lhe desbarata as certezas, duas coisas podem acontecer:

A menos improvável: digere os seus argumentos, acalenta algumas dúvidas no seu mundo de dogmas e acaba por se suicidar.

A mais provável: os seus argumentos terão nele o mesmo impacto que num pedregulho, razão pela qual daí a minutos estará a repetir exactamente as mesmas bacoradas, à revelia da realidade, do bom senso e da inteligência.

A fé é inamovível caro Luis e a impenetrabilidade do Diogo, sendo ridícula para qualquer observador imparcial, demonstra que é muito mais fácil uma ideia dar a volta a mundo, do que penetrar os escassos millímetros de matéria óssea que separam a realidade do pesadelo virtual no qual vivem os Diogos e todas as outras vítimas de cretinismo filosófico.

Vá por mim...você pode demonstrar que no conjunto dos números naturais, 1:3-2, mas se ele estiver convencido que se trata de uma equação bushista, dos "money masteres" "sionistas", illuminati, etc, manter-se-á irredutível, como um bloco de granito.

E quase tão inteligente quanto ele ( o bloco)...

Diogo disse...

Oliveira: «Por uma espantosa coincidência o meu empréstimo é exactamente igual ao que descreve no seu exemplo! Quando os juros andavam nos 2% a minha prestação andava à volta dos 90 cts. anda nos 110.»


Diogo: You lucky bastard! Portanto de 2005 até agora a sua prestação só subiu 20 contos. No entanto não é isso que é noticiado. Os números apontam para 30 contos:

Agência Financeira (12 Setembro 2007):
A prestação mensal para a compra de casa para um crédito de 100 mil euros, a amortizar em 30 anos e indexado à taxa de juro euribor a seis meses, vai subir para 596,62 euros, mais 102,39 euros que no início de 2007 (subida de 20 contos em nove meses).

Jornal de Notícias (18 de Agosto de 2007):
Isto significa que uma pessoa com um empréstimo para a compra de casa no valor de 100 mil euros, com 30 anos para o liquidar, pagava em Agosto de 2005, quando a Euribor estava nos 2,156%, uma prestação mensal de 430,06 euros (86 contos) (dos quais, 263 euros de juros). Dois anos depois, com a Euribor em 4,653%, a prestação mensal da mesma pessoa aumentou para 577,43 euros (115 contos) (dos quais 471,08 euros de juros). Ou seja, num ano, a prestação aumentou 147 euros (29 contos) por mês. Esta evolução também significa que, no final dos 30 anos do empréstimo, o cliente vai acabar por pagar mais 53.050,13 euros do que pagaria se não tivesse havido a subida da Euribor.


Oliveira: «Fazendo as contas: Se durante os 30 anos a taxa se mantivesse a 2% pagaria no total 32.400 cts dos quais 12.440 seriam portanto juros. Com uma taxa a 4% durante os 30 anos pagaria no total 39600 cts (dos quais 19.600 de juros). Onde é que está a ver o triplo dos juros??? Se calhar ainda vai ficar a magicar em como é que fiz as contas.
30x12x90=...
30x12x110=...»



Diogo: 19.600 – 12.440 = 7.160 contos. Você está a fazer contas a juros simples imbecil. Imagine, para simplificar, que você me estava a pagar ao fim de cada ano 1080 contos (90 x 12 = 1080 contos).

Eu pegava no dinheiro e ia colocá-lo numa conta a prazo no banco com um juro de 4%.

Ao fim do 1º ano: 1080 contos.
Ao fim do 2º ano: 1080 + (4% de 1080 = 43) + 1080.= 2203 contos
Ao fim do 3º ano: 2203 + (4% de 2203 = 88) + 1080.= 3371 contos

Ao fim do 30º ano: 57204 + (4% de 57204 = 2288) + 1080.= 60.572 contos

Isto significa que eu teria ao fim de 30 anos 60.572 contos no banco, embora você «só» me tivesse pago 30 x 1080 = 32.400 contos.

Não se esqueça que eu disse: «não vamos entrar, por ora, com as amortizações do capital», portanto acumulei os juros.


Jornal de Notícias (18 de Agosto de 2007): Esta evolução também significa que, no final dos 30 anos do empréstimo, o cliente vai acabar por pagar mais 53 050,13 euros (10.600 contos) do que pagaria se não tivesse havido a subida da Euribor.


Oliveira: Onde é que está a ver o triplo dos juros???»

Diogo: Porque como os bancos trabalham com juros compostos, com uma taxa de 4% você não vai pagar o dobro do que pagaria se tivesse uma taxa de 2%. Vai pagar quase o triplo.

Read and learn, you idiot!

Um Xi

Anónimo disse...

Jornal de Notícias:

"Esta evolução também significa que, no final dos 30 anos do empréstimo, o cliente vai acabar por pagar mais 53 050,13 euros (10.600 contos)"


Quer saber como é o jornalista fez as contas?

430,06x12x30=154822
577,43x12x30=207875
207875-154822=53053

53000 euros = 10600 cts




diogo (usando a fórmula dos juros compostos e a fórmula dos tansos):

"Ou seja, para um empréstimo de 20.000 contos a 30 anos com uma taxa de juro de 2%, você vai pagar no final um total de 36.227 contos, ou seja, 16.227 contos só de juros.

Para um empréstimo de 20.000 contos a 30 anos com uma taxa de juro de 4%, você vai pagar no final um total de 64.868 contos, ou seja, 44.868 contos só de juros. Quase três vezes mais portanto."

Segundo o jornalista do JN o comprador iria pagar no total 207875 euros. Segundo o Diogo iria pagar 324340 euros (64868 cts). E este foi o exemplo que foi arranjar para corroborar os seus "cálculos financeiros".

É mesmo burro.

Anónimo disse...

"Você está a fazer contas a juros simples imbecil. Imagine, para simplificar, que você me estava a pagar ao fim de cada ano 1080 contos (90 x 12 = 1080 contos).

Eu pegava no dinheiro e ia colocá-lo numa conta a prazo no banco com um juro de 4%."

Imbecil é você! O que eu lhe pago são apenas os 1080 cts/ano x 30 anos!!!

Se os põe a render no banco ou se os enfia no cu já não tem nada a ver comigo, a minha despesa é 30x1080!

Julga que impressiona os seus amiguinhos dos blogs com esta converseta de juros simples e juros compostos, mas o único efeito que consegue é fazer figura de parvo!

Anónimo disse...

lidador:

Tenho de praticar um bocado, as férias deixaram-me enferrujado.

O diogo tem lombo rijo, aguenta bem as pauladas!

Um abraço

Diogo disse...

Oliveirinha da Serra: «Imbecil é você! O que eu lhe pago são apenas os 1080 cts/ano x 30 anos!!! Se os põe a render no banco ou se os enfia no cu já não tem nada a ver comigo, a minha despesa é 30x1080!»


Diogo: Portanto a sua despesa, minha cabeça de alho chocho, é 30 x 1080 = 32.400

Isso seria verdade se o pagamento fosse feito na totalidade e de uma única vez. Infelizmente, meu palerma, o pagamento é faseado (em prestações, para a sua mente simplória), e existe o juro. Donde, vou-lhe dar um exemplo que talvez perceba:

Vamos imaginar que eu tenho 32.400 contos no banco e que a taxa de juro é 4% e que a inflação é nula = 0%. De qualquer forma pode sempre calcular a taxa real deduzindo a inflação à taxa nominal. Vamos supor que o dinheiro está de facto a render 4% ao ano na minha conta bancária.

Se eu lhe pagar os 32.400 contos de uma vez, gastei de facto 32.400 contos e fico com a conta a zeros. Mas se eu pagar faseadamente e o juro real for de 4%, a conversa é completamente diferente. Vamos supor que eu só lhe começo a pagar ao fim de um ano:

Recebo o juro de 4% = 32.400 x 1.04 = 33.696 e pago a prestação 33.696 – 1080 = 32.616 contos. Ou seja, tenho mais dinheiro na conta do que tinha um ano antes mesmo depois de pagar a 1ª prestação.

Passado um ano:

Recebo o juro de 4% = 32.616 x 1.04 = 33.921 e pago a prestação 33.921 – 1080 = 32.841 contos. Ou seja, a minha conta bancária até aumentou. E estou a pagar as prestações.

Passados trinta anos:

Recebo o juro de 4% = 15.970 x 1.04 = 16.608 e pago a prestação 16.608 – 1080 = 15.528 contos. Ou seja, depois de pagar todas as prestações ainda tenho 15.528 contos na conta. Não é bestial, minha besta?

Um Xi

Anónimo disse...

Garanto-lhe que neste assunto não faz a mais pequena ideia do que está a falar. Ainda por cima está a tentar ensinar o pai nosso ao vigário da aldeia.

Se acha que tanto eu como o jornalista do JN é que estamos enganados, o problema é seu. Eu fiz o que pude, até uma criança de 6 anos consegue entender a explicação que eu dei. Se calhar até algum dos seus camaradas percebeu. Para mim já chega. Ou estou a falar com a pessoa mais intelectualmente desonesta que já conheci, ou com a mais estúpida. Em qualquer dos casos estou a perder o meu tempo.


Agora queria um banco imaginário que lhe pagasse juros a 4% e lhe emprestasse dinheiro a 2%... Era bom, não era!? Que mentecapto!

"Isso seria verdade se o pagamento fosse feito na totalidade e de uma única vez."

90x12x30 dá 32400 mas se formos somando 90+90+...+90 com 360 parcelas o valor já não é igual!

Vá bugiar!

Unknown disse...

Chiça, Diogo, que grande carga de porrada acaba de levar.
Vá, não se debata mais...finja que vai lavar as mãos e saia à francesa.

Caro Luis Oliveira, não é para o desmotivar, mas há tempos, numa discussão com o Diogo, a propósito de aviões, ele foi até capaz de rejeitar as leis da física.

Não se chama Shirley Maclane, mas, como ela, acredita que a realidade é criada pela sua convicção.

Calcule você que me chegou a garantir que conseguia ver a olho nu, objectos várias vezes inferiores ao limiar fisico da visão humana.

E fê-lo com toda a tranquilidade.
Não sei se é estupidez ou desonestidade intelectual.
Provavelmente uma inacreditável mistura das duas....

Diogo disse...

Luís oliveira: Ainda por cima está a tentar ensinar o pai nosso ao vigário da aldeia.

Diogo: Você disse vigário ou vígaro?


Luís oliveira: Agora queria um banco imaginário que lhe pagasse juros a 4% e lhe emprestasse dinheiro a 2%... Era bom, não era!? Que mentecapto!

Diogo: Alguma vez sugeri tal coisa?


Luís oliveira: 90x12x30 dá 32400 mas se formos somando 90+90+...+90 com 360 parcelas o valor já não é igual! Vá bugiar!

Diogo: Você é definitivamente obtuso. Estamos a falar de pagamentos diferidos e da existência de uma taxa de juro (que é o que acontece no mundo real). Vou-lhe dar um exemplo muito simples:

Eu tenho mil contos no banco e vou-lhe comprar a si um carro em segunda mão por mil contos. A taxa de juro do banco é (para simplificar) de 10%.

1ª hipótese – Eu pago-lhe os 1000 contos de uma assentada e fico com a conta a zeros.


2ª hipótese – Eu vou-lhe pagar o carro durante dez anos em prestações de 100 contos por ano.

Momento zero: Pago-lhe 100 contos = 1000 – 100 = e fico com 900 contos no banco

Passado um ano recebo o juro e pago a prestação: 900 + (900 x 10%) = 990 -100 = e fico com 890 contos no banco

Passados dois anos recebo o juro e pago a prestação: 890 + (890 x 10%) = 979 -100 = e fico com 879 contos no banco

Passados três anos recebo o juro e pago a prestação: 879 + (879 x 10%) = 967 -100 = e fico com 867 contos no banco

(...)

Passados dez anos recebo o juro e pago a prestação: 764 + (764 x 10%) = 841 -100 = e fico com 741 contos no banco

Percebeu a diferença Oliveira? Se eu tivesse pago o carro a pronto tinha ficado com a conta bancária a zeros. Como paguei o carro com prestações diferidas no tempo e como na vida real existe uma coisa chamada taxa de juro, ainda fiquei com 741 contos no banco.

Infelizmente, meu bom Oliveira, no mundo das finanças os juros distorcem cinicamente a sua aritmética simples. Dinheiro gera dinheiro. 1000 não é igual a 100 x 10.

Um Xi

Unknown disse...

[1000 não é igual a 100 x 10]

Eu não lhe dizia, Luis?
Repare na tranquilidade com que o Diogo nega a aritmética.

Não há nada a fazer...o diagnóstico é claro:
Shirley Maclane ou pedregulho.

P.S. Excusado será dizer que o Diogo percebe tanto da teoria dos juros como eu de renda de bilros, e tenho de confessar que nunca vio uma à frente...ou se vi, não a identifiquei como tal.

Anónimo disse...

"[1000 não é igual a 100 x 10]

Eu não lhe dizia, Luis?
Repare na tranquilidade com que o Diogo nega a aritmética."


Sim, é assombroso.

Diogo, seu grandessíssimo idiota, se eu lhe vender o carro a pronto por 1000 acha que lho vou vender a 10 anos pelo mesmo preço? Não lhe vou cobrar juros? Digamos de 10% ao ano, "para simplificar"?

E ainda não percebeu que esses exmplos que arranja, além de terem premissas absurdas, não têm nada a ver com os juros dos empréstimos para habitação? ESTAMOS A FALAR DE PESSOAS QUE CONTRAEM EMPRÉSTIMOS PARA PAGAR AS CASAS, NÃO DE PESSOAS QUE TÊM DINHEIRO PARA AS PAGAR A PRONTO.

A prestação da sua casa tem uma componente de amortização de capital e OUTRA DE JUROS. No princípo paga muito de juros e amortiza pouco, no final do periodo é ao contrário. É ESTA COMPONENTE DA PRESTAÇÃO (OS JUROS) QUE É AFECTADA PELO AUMENTO DO EURIBOR. É só isto que precisa de perceber. Custa ssim tanto!?? Chiça!


"na vida real existe uma coisa chamada taxa de juro"

As suas teorias mirabolantes de meter o dinheiro no banco, além de descabidas para a discussão, revelam bem a ervilhazinha que tem no lugar do cérebro. NA VIDA REAL OS BANCOS PAGAM MENOS DE JUROS PELO DINHEIRO QUE LHES EMPRESTA (depósitos) DO QUE VOCÊ PAGA PELO DINHEIRO QUE LHE EMPRESTAM A SI. É assim que lucram (fazem mais-valias a explorar a classe trabalhadora no seu linguajar).

Porque é que não experimenta?

Peça 1000 euros emprestados ao banco e ponha-os a engordar com os juros. Depois vá pagando as prestações. No fim diga-me quanto dinheiro é que ganhou!

Que abrenúncio!

Anónimo disse...

E já escreveu para o JN a avisá-los que se enganaram nas contas? Que 100x10 não é 1000? E a propor a sua nova Teoria Geral do Juro?

Tenha juízo!

Diogo disse...

Oliveira: [1000 não é igual a 100 x 10] - Eu não lhe dizia, Luís? Repare na tranquilidade com que o Diogo nega a aritmética." - Sim, é assombroso. Diogo, seu grandessíssimo idiota, se eu lhe vender o carro a pronto por 1000 acha que lho vou vender a 10 anos pelo mesmo preço? Não lhe vou cobrar juros?

Diogo: O que eu disse foi que no mundo das finanças 1000 não é necessariamente igual a 100 x 10. Depende dos períodos entre prestações e das taxas de juro envolvidas. O valor destas taxas têm sido arbitradas pelo BCE sem nenhum propósito que não seja encher a mula aos bancos. É isto que lhe tenho tentado (em vão) explicar.

Sobre a lição sobre os juros compostos não tem nada que agradecer.

Um Xi