Texto roubado ao Mitos Climáticos
O articulista Alberto Gonçalves, sociólogo, escreve uma coluna dominical no Diário de Notícias, designada "Dias contados". Escreve um pequeno texto por cada dia da semana. Relativamente à última sexta-feira, dia 21, escreveu o que se segue:
E, discretamente, o aquecimento global, esse Medo do Ano, parou. Se o facto não chegou às manchetes nem por isso deixa de ser um facto: as temperaturas médias de 2007 foram idênticas às de 2006. E as de 2006 às de 2005. E as de 2005 às de 2004. E por aí fora até 2001.
É isto, então: aparentemente, as temperaturas terrestres (por complexas que sejam de estabelecer) não aumentam há seis anos. David Whitehouse, astrofísico e ex-editor científico da BBC (não, não é o "céptico" comum), comenta o assunto em artigo na revista "New Statesman" e procura, em vão, uma explicação.
A explicação "clássica" liga o aumento das temperaturas ao aumento das emissões de dióxido de carbono. Mas, no período em causa, as emissões de CO2 continuaram a subir (nos dois sentidos) e as temperaturas, repito, não. Na perspectiva científica, é legítimo suspeitar que, afinal, uma coisa não está relacionada com a outra, e que talvez a acção do homem não influencie o clima do modo que se pensava e se obrigava toda a gente a pensar.
O problema é que o conhecimento científico nunca foi exactamente o objectivo desta história. A coisa passou mais por apavorar as massas com visões folclóricas da catástrofe, espatifar fortunas em "investigação" com tese previamente definida, realizar o "Live Earth", dar o Nobel ao sr. Gore, reunir os grandes da Terra (aflitíssimos) nas praias de Bali e aliviar fúrias acerca dos EUA e de Quioto.
Feito, feito, feito, feito. Se calhar, é suficiente. Podemos voltar à gripe das aves? Ou, se quiserem um perigo comprovado e realmente assustador, à crendice dos homens.»
Este texto singelo diz mais do que qualquer análise profunda sobre a evolução das temperaturas. Poderíamos acrescentar que, de facto, desde 1998, o planeta desistiu de aquecer. Pelo menos, por enquanto. O hemisfério Sul é responsável por esta conclusão.
Na BBC:
Um relatório do economista Sir Nicholas Stern sugere que efeito de estufa pode reduzir a economia global em 20%. Mas agindo imediatamente (contra o efeito de estufa) tal custaria apenas 1% de produto interno bruto global, afirma o estudo de 700 páginas. Tony Blair disse que o Estudo de Stern demonstrou que a evidência científica do efeito estufa é “esmagadora” e as suas consequências "desastrosas".
Comentário:
Como prescreve Sir Nicholas Stern, se todos os países gastarem 1% do seu Produto Interno Bruto no combate ao «Aquecimento Global» a situação poderia ainda ser «reversível». Só os Estados Unidos têm um Produto Interno Bruto de 13.000.000.000.000 de dólares (US$13 trillion.). Não é difícil imaginar a saliva a escorrer pelas fauces dos principais accionistas das empresas especializadas em «Arrefecimento Global».
O articulista Alberto Gonçalves, sociólogo, escreve uma coluna dominical no Diário de Notícias, designada "Dias contados". Escreve um pequeno texto por cada dia da semana. Relativamente à última sexta-feira, dia 21, escreveu o que se segue:
E, discretamente, o aquecimento global, esse Medo do Ano, parou. Se o facto não chegou às manchetes nem por isso deixa de ser um facto: as temperaturas médias de 2007 foram idênticas às de 2006. E as de 2006 às de 2005. E as de 2005 às de 2004. E por aí fora até 2001.
É isto, então: aparentemente, as temperaturas terrestres (por complexas que sejam de estabelecer) não aumentam há seis anos. David Whitehouse, astrofísico e ex-editor científico da BBC (não, não é o "céptico" comum), comenta o assunto em artigo na revista "New Statesman" e procura, em vão, uma explicação.
A explicação "clássica" liga o aumento das temperaturas ao aumento das emissões de dióxido de carbono. Mas, no período em causa, as emissões de CO2 continuaram a subir (nos dois sentidos) e as temperaturas, repito, não. Na perspectiva científica, é legítimo suspeitar que, afinal, uma coisa não está relacionada com a outra, e que talvez a acção do homem não influencie o clima do modo que se pensava e se obrigava toda a gente a pensar.
O problema é que o conhecimento científico nunca foi exactamente o objectivo desta história. A coisa passou mais por apavorar as massas com visões folclóricas da catástrofe, espatifar fortunas em "investigação" com tese previamente definida, realizar o "Live Earth", dar o Nobel ao sr. Gore, reunir os grandes da Terra (aflitíssimos) nas praias de Bali e aliviar fúrias acerca dos EUA e de Quioto.
Feito, feito, feito, feito. Se calhar, é suficiente. Podemos voltar à gripe das aves? Ou, se quiserem um perigo comprovado e realmente assustador, à crendice dos homens.»
Este texto singelo diz mais do que qualquer análise profunda sobre a evolução das temperaturas. Poderíamos acrescentar que, de facto, desde 1998, o planeta desistiu de aquecer. Pelo menos, por enquanto. O hemisfério Sul é responsável por esta conclusão.
Na BBC:
Um relatório do economista Sir Nicholas Stern sugere que efeito de estufa pode reduzir a economia global em 20%. Mas agindo imediatamente (contra o efeito de estufa) tal custaria apenas 1% de produto interno bruto global, afirma o estudo de 700 páginas. Tony Blair disse que o Estudo de Stern demonstrou que a evidência científica do efeito estufa é “esmagadora” e as suas consequências "desastrosas".
Comentário:
Como prescreve Sir Nicholas Stern, se todos os países gastarem 1% do seu Produto Interno Bruto no combate ao «Aquecimento Global» a situação poderia ainda ser «reversível». Só os Estados Unidos têm um Produto Interno Bruto de 13.000.000.000.000 de dólares (US$13 trillion.). Não é difícil imaginar a saliva a escorrer pelas fauces dos principais accionistas das empresas especializadas em «Arrefecimento Global».
A Guerra aos Gambozinos de ESTUFA
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47 comentários:
Nos anos setenta os cientistas diziam-nos que os glaciares iam esmagar tudo numa nova era do gelo. Ainda me lembro bem da conversa da nova idade do gelo. Não era baseada na observação directa, exactamente como estão a fazer com ao aquecimento global. Porque é que devemos acreditar agora?
“A comunidade a que o propomos é o Povo não realizado que actualmente habita Portugal, a Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, o Brasil, Angola, Moçambique, Macau, Timor, e vive, como emigrante ou exilado, da Rússia ao Chile, do Canadá à Austrália” – (“Proposição”, in Dispersos, Lisboa, ICALP, 1989, p. 617).
1 – O Movimento Internacional Lusófono é um movimento cultural e cívico que visa mobilizar a sociedade civil para repensar e debater amplamente o sentido e o destino de Portugal e da Comunidade Lusófona.
2 - As nações e os 240 milhões de falantes da Língua Portuguesa em todo o mundo constituem uma comunidade histórico-cultural com uma identidade, vocação e potencialidade singular, a de estabelecer pontes, mediações e diálogos entre os diferentes povos, culturas, civilizações e religiões, promovendo uma cultura da paz, da compreensão, da fraternidade e do universalismo à escala planetária.
3 – Os valores essenciais da cultura lusófona constituem, junto com os valores essenciais de outras culturas, uma alternativa viável à crise do actual ciclo de civilização economicista e tecnocrático, contribuindo, com o seu humanismo universalista e sentido cósmico da vida, para uma urgente mutação da consciência e do comportamento, que torne possível uma outra globalização, a do desenvolvimento das superiores possibilidades humanas e da harmonia ecológica, possibilitando a utilização positiva dos actuais recursos materiais e científico-tecnológicos.
4 – As pátrias e os cidadãos lusófonos devem cultivar esta consciência da sua vocação, aproximar-se e assumir-se como uma comunidade fraterna, uma frátria, aberta a todo o mundo. A comunidade lusófona deve assumir-se como uma comunidade alternativa mundial – uma pátria-mátria-frátria do espírito, a “ideia a difundir pelo mundo” de que falou Agostinho da Silva – que veicule ideias, valores e práticas tão universais e benéficas que todos os cidadãos do mundo nelas se possam reconhecer, independentemente das suas nacionalidades, línguas, culturas, religiões e ideologias. A comunidade lusófona deve assumir-se sempre na primeira linha da expansão da consciência, da luta por uma sociedade mais justa, da defesa dos valores humanos fundamentais e das causas humanitárias, da sensibilização da comunidade internacional para todas as formas de violação dos direitos humanos e dos seres vivos e do apoio concreto a todas as populações em dificuldades. Para que isso seja possível, cada nação lusófona deve começar por ser exemplo desses valores.
5 – A identidade e vocação histórico-cultural da comunidade lusófona terá expressão natural na União Lusófona, a qual, pelo aprofundamento das potencialidades da actual Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, constituirá uma força alternativa mundial, a nível cultural, social, político e económico. Sem afectar a soberania dos estados e regiões nela incluídos, mas antes reforçando-a, a União Lusófona será um espaço privilegiado de interacção e solidariedade entre eles que potenciará também a afirmação de cada um nas respectivas áreas de influência e no mundo. Ou seja, no contexto da União Lusófona, a Galiza e Portugal aumentarão a sua influência ibérica e europeia, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné, Angola e Moçambique, a sua influência africana, o Brasil a sua influência no continente americano e Timor a sua influência asiática, sendo ao mesmo tempo acrescida a presença de cada um nas áreas de influência dos demais e no mundo. Sem esquecer Goa, Damão, Diu, Macau, todos os lugares onde se fale Português e onde a nossa diáspora esteja presente, os quais, embora integrados noutros estados, serão núcleos de irradiação cultural da União Lusófona.
6 - No que respeita a Portugal e à Galiza, este projecto será assumido em simultâneo com o estreitamento de relações culturais com as comunidades autónomas de Espanha, promovendo aí a cultura galaico-portuguesa e contrabalançar a influência espanhola em Portugal. O mesmo deve acontecer entre o Brasil e os países da América do Sul. Galiza, Portugal e Brasil, bem como as demais nações de língua portuguesa, devem afirmar sem complexos os valores lusófonos nas suas respectivas áreas de influência.
7 – A construção da União Lusófona, com os seus valores próprios, exige sociedades mais conscientes, livres e justas nos estados e regiões lusófonos. Em cada um desses estados e regiões, cabe às secções locais do Movimento Internacional Lusófono, dentro destes princípios essenciais e em coordenação com as dos restantes estados e regiões, apresentar e divulgar propostas concretas, adequadas a cada situação particular, pelos meios de intervenção cultural, social, cívica e política que forem mais oportunos.
Se quiser aderir a este Movimento ou formar um "Núcleo MIL", envie-nos um mail para novaaguia@gmail.com (http://novaaguia.blogspot.com)
O Alberto Gonçalves é um asno! Claro que escreve no Diário de Notícias que se tornou numa espécie de pasquim reaccionário.
Só para deixar uma achega, o aquecimento global é bastante real. Isso já se sabe há algum tempo e faz parte dos ciclos climátcos terrestres.O que é especulação, logo não provado, é a influência humana nesse aquecimento.Provavelmente será negligenciável.Agora, a influência dos chamados gases com efeito de estufa na camada de ozono são bem reais e podem vir a ser muito prejudiciais; a influência negativa dos mesmos gases nos ecossistemas e na saúde humana também é real. Ou seja, mesmo que seja pelos motivos errados, não há mal nenhum na adopção de medidas para reduzir a emissão de gases de estufa, etc, etc. Por favor defendam a verdade, mas a verdade toda.
Belo Post!
A temperatura global é função única da actividade solar; esta vem a diminuir, muito lentamente, desde cerca de 1960 e esteve a aumentar antes disso. Os efeitos da variação da atividade solar sobre a temperatura terrestre sentem-se com um atraso de algumas décadas, porque o sistema climático da Terra tem uma grande inercia térmica. (ver o meu post "Sol e Clima")
Os dados da variação térmica tinham um erro: é que a sensibilidade térmica cresce muito com a latitude. Ou seja, uma variação de 1 grau na temperatura média significa uma variação de de umas décimas na zona equatorial, de uns 3 graus nas latitudes médias e de mais de 10 graus nas polares.
a maioria das medidas terrestres de temperatura eram de latitudes médias e elevadas, não tendo o efeito de amplificação da variação de temperatura com latitude sido contemplado ou sequer compreendido.
Os gases de efeito de estufa são uma teoria construida para explicar o passado quente da Terra. Já sabe que está errada, pois Marte tb teve um passado quente sem gases de efeito de estufa.
Contrariamente ao que diz I_miss_my_lung, combater os "gases de efeito de estufa" é uma teoria perigosa para a humanidade: o dióxido de carbono é vital e a humanidade só tem a beneficiar se ele aumentar. Um dos maiores problemas que vai existir no futuro será conservar os niveis de dióxido de carbono na atmosfera, que se aproximaram perigosamente dos minimos necessarios à vida na Terra.
A realidade é esta: teorias erradas são um grande perigo! A teoria do aquecimento global é uma teoria perigosa
Grandes postes Camarada!
Um abraço.
Concordo com o Alf:
o aquecimento e o arrefecimento global têm directamente a haver com a actividade solar.
algoreros ?
o Stern é o Baron Stern of Brentford mandatado pelo governo de Sua Magestade para dar os tópicos para o negócio do Capitalismo Ambiental.
Agora esse tal de Alberto Gonçalves é um ultra reaccionário da primeira apanha em tudo o que escreve - porque é que haveria de ter alguma credibilidade nisto?
Uma análise isenta deve ser procurada entre o meio do pensamento destas duas bestas - porque na verdade, não pode ser indiferente para as alterações climáticas (note-se: Alteraçôes bruscas do Clima com efeitos de catástrofe, como diariamente assistimos um pouco por todo o globo, e não apenas "Aquecimento") algum efeito hão-de provocar os biliões de barris de crude que se extraem diáriamente das entranhas da Terra e se queimam para a atmosfera. Alguém pode provar que nada se altera neste processo?
O teor de dióxido de carbono na atmosfera é alarmante. Aumentou mihares de vezes em 100 anos.Os EUA emitem mais de 40% do CO2. Se assim não fosse os cientistas não estariam a ser patrocinados para procurar meios tecnológicos urgentes de sequestro de carbono:
http://gaiasedefende.blogspot.com/
xatoo
vejo que é mais uma vítima da desinformação acerca do dióxido de carbono. Sabe qual é o nivel de CO2 na atmosfera? 0,037%!!!Menos que o Argon, que é um gás raro! Sabia que as plantas para crescerem adequadamente precisam no mínimo do dobro desse valor? Que as estufas nos paises avançados, e mesmo algumas cá, têm atmosferas enriquecidas em CO2?
Exactamente porque o CO2 é vital é que esses projectos de sequestro do CO2 são perigosos. Felizmente que os cientistas estão conscientes disso e os grandes projectos de sequestro são imediatamente chumbados, como o da circulação das águas marinhas profundas ou do enriquecimento em ferro dos oceanos
Por último, o "aquecimento global" de que se fala é de meio grau em meio século. 0,5ºC. Ou 0,6ºC. Acha que é isso que pode ser responsável por alguma coisa que se destaque na variabilidade térmica? Ah, mais uma: a Terra foi quase sempre mais quente do que é hoje, este é um aquecimento "local", apenas relativo aos últimos poucos séculos
Se der uma voltinha no meu blogue, ou nos Mitos Climáticos, irá encontrar informação sobre isto.
Alf, eu também concordo que o aquecimento/arrefecimento da Terra é influenciado pela actividade solar que, como deve saber, tem também uma actividade cíclica. Ou seja, os períodos de aquecimento/arrefecimento terrestres são também cíclicos.
"Contrariamente ao que diz I_miss_my_lung, combater os "gases de efeito de estufa" é uma teoria perigosa para a humanidade" - gases de efeito de estufa não se resumem ao CO2.E entre eles há compostos que comprovadamente provocam variadíssimas doenças.
"o dióxido de carbono é vital e a humanidade só tem a beneficiar se ele aumentar": é vital, sim, mas os seus níveis na atmosfera têm vindo a aumentar para níveis perigosos devido ao esgotamento da capacidade dos fixadores naturais como as plantas e os oceanos e à actividade humana.
O único perigo significativo que advém da teoria do aquecimento global é a histeria provoca. Isso sim pode ser perigoso. Daí que concorde que a verdade deva ser conhecida. Mas toda a verdade, pf.
Mais um excelente “post”, Diogo. Esta moda de aldrabar o povo, com uma causa “nobre”, evocando o nome da ciência, é tão antiga como a própria ciência. Na idade média, a religião e a sua expansão, justificavam tudo, hoje é o terrorismo (inventado e patrocinado pelos Estados) e ciência pútrida (de meia dúzia de pseudo-cientistas vendidos) que serve para justificar os negócios de biliões de alguns.
Porque este é um tema, sobre o qual tenho colocado vários textos, e que por razões profissionais, tenho acompanhado de perto, não pude deixar de ler os comentários acima.
Já tinha lido este texto, no blogue “Mitos Climáticos”, um dos poucos que se dedica exclusivamente à denúncia desta aldrabice do aquecimento global antropogénico.
Não sei quem é o Alberto Gonçalves (e calculo que não precise de defensor), mas sei que tem razão no que “aqui” escreveu, enquanto o Sr. Al Gore, cada vez que abre a boca sai mentira, exagero, ou distorção dos factos.
De facto, como alguém escreveu num comentário acima, o escandaloso, nesta questão é a culpabilidade humana no aquecimento da Terra, ainda que, de facto, não é nada consensual que ela esteja a aquecer, mesmo em termos médios e é garantido (pela História) que já foi muito mais quente do que é actualmente. Há cerca de 30 anos atrás, havia 7 mil estações meteorológicas usadas para calcular a temperatura média da Terra. Hoje em dia são apenas 1200, as utilizadas. As temperaturas usadas nos cálculos não são as lidas nos termómetros, sendo previamente corrigidas, para se adequarem ao gosto de alguns. Além dos termómetros, são usados balões e satélites. Os satélites, além de serem controlados por um grupo muito restrito de pessoas, indicaram aumentos médios de 0,17 ºC nas duas últimas décadas do século XX, um valor inferior à margem de erro das suas sondas. Os valores lidos a partir de 1998 são, de facto, mais baixos que os dos anos anteriores.
O dióxido de carbono, um gás não tóxico, e fundamental para a vida na Terra (sem ele não há plantas, nem algas marinhas e sem elas não há oxigénio), agora apontado como culpado pelo aquecimento global, foi também apontado à 30 anos atrás como um dos responsáveis pelo arrefecimento global que nos levaria a uma nova idade do gelo. Quando se fala da quantidade de dióxido de carbono, actualmente na atmosfera, o valor de referência são 382 ppm em volume (ppm = partes por milhão), medidos pelos americanos (da NOAA) em Mauna Loa (no Hawai), em cima do maior vulcão do mundo.
Considerando o efeito de estufa definido de acordo com a propaganda oficial (definição muito redutora da realidade), a água, é responsável por (pelo menos) 95% desse efeito (comparem as temperaturas de uma das últimas noites, com tempo húmido, com uma noite do início do mês, com o tempo seco), restando ao dióxido de carbono (e outros gases com efeito de estufa, na versão “oficial”, repito) menos de 5%. O dióxido de carbono, lançado para a atmosfera pelo Homem é, garantidamente, menos de um quarto do lançado pela natureza.
Um aquecimento do planeta, em 2 ou 3 ºC, tinha, como todas as mudanças, vantagens e inconvenientes, mas o saldo seria claramente positivo.
Mas há muito mais, nesta “história”…
Alf, não respondeu à minha questão:
"algum efeito hão-de provocar os biliões de barris de crude que se extraem diáriamente das entranhas da Terra e se queimam para a atmosfera"
a civilização automóvel acaba por ser benéfica?
Some Quick Facts:
Carbon Dioxide (CO2) is not a pollutant, but a naturally occurring atmospheric substance.
CO2 makes up .054% of the atmosphere.
Volcanoes produce far more CO2 than humans.
Decaying vegetation produces more CO2 than animals (remember Gore’s explanation for why the red line is so squiggly?; He left out half the explanation.)
The OCEANS produce more CO2 than vegetation, animals, volcanoes, and the small, insignificant amount of CO2 humans produce.
Donde, concordo em absoluto com o Alf e o Apache.
Xatoo: "algum efeito hão-de provocar os biliões de barris de crude que se extraem diariamente das entranhas da Terra e se queimam para a atmosfera"
Algum efeito terão, mas será totalmente insignificante quando comparado com outras forças para o cômputo geral. Se eu acender um cigarro, este gesto também produz um efeito, mas em termos globais, não tem efeito nenhum.
Afinal, o Bush é que tem razão. Não vale a pena diminuir as emissões de CO2 para a atmosfera porque não está provado que elas contribuam para o aquecimento global. E o óxido nítrico ? E o metano ? Que se lixe. Toca a poluir !!
Confundir o CO2 com a poluição é outra das consequências graves da teoriado Aquecimento global. A poluição é um problema grave que está a ser secundarizado com a caça ao CO2. Aliás, a "caça às bruxas" sempre serviu para esconder algo...
i_miss_my_lung, já fiz as contas às consequências da queima do petróleo: a queima de todo o petroleo conhecido no mundo, do petroleo que está por extrair nos reservatórios conhecidos, nem chegava para elevar os niveis de CO2 para o adequado ao crescimento das plantas. Isto no cenário absurdo de que a drenagem do CO2 não se alterava, o que é impossivel - os oceanos absorveriam logo metade deste CO2, a vegetação auemntaria logo o seu consumo.
E este é, na realidade, o drama que a prazo a humanidade vai ter de enfrentar: o esgotamento do CO2! Tal como se esgotou o Azoto nos solos, problema ultrapassado com os adubos quimicos, a seguir vai esgotar-se o CO2, porque no seu ciclo há sempre algo que se perde e a contribuição dos vulcões é cada vez menor.
Para recompor o CO2 vai ser necessario queimar carvão e petroleo. Afinal, carvão e petroleo não são recursos energéticos mas alimentares...
“Afinal, o Bush é que tem razão. Não vale a pena diminuir as emissões de CO2...” Caro anónimo, deixe-me desiludi-lo. “Ninguém” quer reduzir as emissões de dióxido de carbono, isso é conversa para enganar o povo. A ideia é levarem-nos a consumir mais biocombustíveis (e não só), porque na produção destes é necessário gastar grande quantidade de combustíveis fósseis, para alimentar a maquinaria agrícola necessária à produção em massa, desde lavrar a terra, irrigá-la, produzir adubos e fertilizantes e aplicá-los, ceifar, esmagar a biomassa e posteriormente executar a destilação. Gasta-se mais energia (fóssil) a produzir determinada quantidade de biocombustíveis, que a que se liberta na sua combustão, combustão esta, que liberta tanto dióxido de carbono como se usarmos gasolina ou gasóleo. Esta é a principal razão porque muitas grandes companhias petrolíferas (BP, Shell, etc.) têm gastado fortunas a publicitar os biocombustíveis e a subsidiar a balela do aquecimento global.
O papel do Bush é a de mau da fita, se não houvesse quem contrariasse a propaganda, nós facilmente desconfiaríamos dela, havendo um parvinho a contrariá-la (ou a fingir que a contraria, veja-se o contrato assinado por ele, recentemente, no Brasil, para a produção de biocombustíveis), o nosso antiamericanismo far-nos-á correr em sentido contrário e a consumir biocombustíveis, que não são uma alternativa energética viável.
Então os biocombustíveis não têm qualquer vantagem em relação aos combustíveis fósseis?
Quer-me parecer que nos comentários que aqui vêm sendo feitos se confunde “Global Warming” com “Climate Change” seja lá o que for que provoque estas últimas, as variações dos ciclos solares (ou a aproximação do planeta Nabiru do Nicolaias?) ou as actividades humanas. Bom, se não tem acontecido aquilo à torre de Pisa, o Galileu não tinha descoberto que o mundo que o Ptolomeu imaginava estava errado.
É um facto consensual pelo que nos é dado observar que o Clima está a mudar. As actividades humanas libertam para a atmosfera gases com efeito de estufa, o mais
importante dos quais é o dióxido de carbono (CO2), (também chamado anidrido carbônico, ou gás carbónico) – e o aumento dos níveis destes gases está a afectar o clima. Outra coisa é o Carbono (C) o pilar básico da química orgânica (que os biocombustiveis prtendem agora aproveitar) que faz parte de todos os seres vivos em inúmeras outras combinações que não o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis.
Outro ponto que parece ser consensual é que os Estados Unidos estão a fundar um novo paradigma capitalista com base na criação de um mercado onde se compra e vende o direito a poluir (com CO2). Se as emissões de Dióxido de Carbono não prejudicam a Vida (já o Woody Allen quando ia para o campo sentia saudades do cheirinho dos escapes urbanos) não se percebe como se consegue fazer negócio com tão grande falácia.
Mais uma vez, concordo absolutamente com o Alf e o Apache.
O 1º truque da mentira do aquecimento global por motivos antropogénicos, tem sido misturá-lo com a poluição (este sim antropogénico).
O 2º truque tem sido colocar o Bush no papel de mau nas preocupações ambientais (já que o é em tudo o resto) para, aproveitando o capital de repulsa que todos sentem por ele, empurrar as pessoas no sentido inverso: ou seja, no combate ao «aquecimento global».
Xatoo,
Pode-se estar a dar um “Global Warming” ou um “Climate Change”, mas estes não têm carácter antropogénico. O CO2 não é culpado de nada. Logo o homem nada pode fazer a não ser (se formos atrás dos Gore e do IPCC) entregar triliões a aldrabões que dizem que o vão combater.
Agora coloco um pouco de mais lenha:
- o aquecimento global é devido às tempestades solares;
- a poluição destroi bancos de coral e placton, a base da cadeia alimentar do planeta; a poluição destroi rios, florestas e cria doenças;
- Alterações climatéricas devem-se a ciclos naturais do movimento terrestre (alguns destes ciclos possuem dezenas e centenas de milhares de anos);
- Para justificar mais alterações no planeta há que ter em conta a aproximação do 10° planeta que a NASA descobriu há pouco tempo, com cerca de 5x o tamanho de Jupiter (Jupiter é cerca de 800x maior que a Terra).
CONCLUSÃO: afirmar que o aquecimento global e as alterações climatéricas são resultado da poluição e afirmar que a consequência disto são imensos cataclismos, nada mais são do que um meio eficaz de espalhar o medo controlado, o qual, junto com o medo do terrorismo, tem feito com que as populações se sujeitem a imensas coisas sem protestarem minimamente. Outro resultado é o imenso lucro que imensas pessoas têm tido com todo este jogo.
Porém, não se ouve falar de nada em relação ao planeta Nibiru, esse sim, uma grande ameaça real para o futuro próximo.
Não quero monopolizar a caixa de comentários do blogue, mas como já sou leitor assíduo à algum tempo e raramente comento, desta vez, dado o (continuado) civismo do “diálogo” permito-me esta inflação de comentários.
Respondendo ao anónimo…
Se usar todos nós juntarmos os restos dos óleos vegetais e depois os usarmos nos nossos motores diesel, escusamos de os lançar no esgoto poluindo. Mas isto, como certamente compreende é uma gota de água, nas nossas necessidades de energia. Usar terrenos agrícolas para plantar maciçamente cana-de-açúcar ou milho ou outra planta, gastando gasóleo no seu cultivo, apanha e destilação, para depois termos álcool ou biodiesel é uma idiotice. A queima de qualquer destas substâncias gera dióxido de carbono e ainda consumimos o gasóleo das máquinas agrícolas e a electricidade das refinarias. O que nos dizem é que enquanto temos as plantas, milho, cana-de-açúcar, etc. estas consomem o CO2, mas isso também acontece se esses terrenos que já eram agrícolas estiverem plantados com outra coisa qualquer. E se arrancarmos floresta para os tornar agrícolas, pior ainda, as árvores de maior porte retém muito mais dióxido de carbono que as plantas mais pequenas. Mais, vamos ter de usar mais adubos e mais pesticidas devido à monocultura e consequente saturação dos solos.
Não sei se já reparou, mas o preço dos óleos vegetais para alimentação e das farinhas (sobretudo, milho e trigo) aumentou significativamente nos últimos tempos, tal deve-se á maior procura para a produção de biocombustíveis com consequente redução na oferta. Por tabela, vai acontecer o mesmo com o preço do leite e da carne, pois as rações para os animais aumentam também.
Respondendo ao Xatoo…
Quando o termo “Aquecimento Global” começou a passar de moda, por se começarem a verificar abaixamentos nas temperaturas, os alarmistas mudaram para “Alterações Climáticas”. Esta segunda expressão é ridícula, porque o clima nunca foi constante, está sempre a mudar, até de uma hora para a outra, quanto mais ao longo de uma década, século ou milénio. Para os “artistas” da propaganda é que dá jeito, as “alterações climáticas” são a panaceia que explica tudo, o calor, o frio, os nevões, as cheias… O “artista principal” no seu documentário até associou a elas os furacões. Sem querer dissertar muito (ou perder-me em questões técnicas), digo-lhe apenas que, se a Terra estivesse a aquecer, as temperaturas seriam mais elevadas no inverno e mais baixas no verão, ou seja, o clima das latitudes maiores tenderia a assemelhar-se ao do equador, a área agrícola do planeta aumentaria, os desertos reduziriam as suas áreas, as plantas cresceriam mais e mais depressa, etc. Nada disto parece estar a acontecer. Quanto aos furacões, ou aos abalos sísmicos, não têm nada a ver com a temperatura ambiente, só com muitos atropelos à ciência e muita vontade alarmista, é que alguns os tentam relacionar.
Só há um tipo de carbono (refiro-me ao átomo) mas este liga-se a muitos outros elementos, formando milhões de moléculas diferentes (muitas delas, na origem da vida, como bem refere), uma delas é o dióxido de carbono. Qualquer substância contendo o átomo de carbono, se for queimada na presença de oxigénio, forma dióxido de carbono, umas libertam mais energia e são usadas como combustíveis, outras libertam pouco e têm outros usos.
Última achega, antes de ser multado por excesso de utilização da caixa…
O dióxido de carbono é incolor, não tem cheiro, quase não tem sabor e não é tóxico, além de ser fundamental para o crescimento das plantas (como já aqui foi dito) por isso, não pode ser considerado um poluente.
Acho que o Nicolaias também está a exagerar um pouquinho, a “quem” é que está a chamar 10º planeta? O planeta a seguir a Plutão foi baptizado de Éris e é ligeiramente maior que este, sendo muito menor que a nossa lua. Para lá dele, foram descobertos outros corpos de tamanho sensivelmente idêntico ou menores que aguardam baptismo oficial e a inclusão na categoria de Planetas Anões (a que pertencem os dois que referi, Plutão e Éris e também Ceres), ou então na categoria de Asteróides. Estarei desactualizado? Passou-se alguma coisa nas últimas semanas que me escapou?
antropogénico, (da Wikipedia):
"Este termo é muitas vezes utilizado no contexto de externalidades ambientais na forma de resíduos químicos ou biológicos que são produzidos como subprodutos de actividades humanas. Por exemplo, é largamente aceite que a produção de dióxido de carbono é o factor principal por detrás da alteração climática de origem antropogénica"
note-se bem: "é largamente aceite"
Eu critico o facto de se estar a instrumentalizar o efeito CO2 cotando-o na Bolsa. É tb evidente que há uma instrumentalização alarmista da situação - mas daí a afirmar que não existe nada, vai um naco.
Excelente comentário, Apache. Absolutamente de acordo.
O nosso amigo Nicolaias tem de apresentar links mais sólidos (dos que apresentou até agora), para sustentar a sua tese.
Xatoo, é verdade meu caro, o «aquecimento global antropogénico» é treta. Tal como a «guerra ao terrorismo», temos também a «Guerra ao Aquecimento Estufado».
Pessoalmente, não me importava nada que a temperatura global aumentasse dois ou três graus.
Apache:
Quem primeiro levantou a questão do Efeito Estufa foi o químico sueco Svante Arrhenius (1859-1927), laureado com o Nobel de Química em 1903
o “Aquecimento Global” data de 1938, quando o engenheiro e inventor inglês Guy Stewart Callendar escreveu um artigo relacionando o aumento observado na concentração de CO2 atmosférico com a correspondente escalada na temperatura média do ar.
As estatísticas desmentiram-no e pensou-se então que os Oceanos teriam capacidade de absorção do CO2
Essa tese “começou a passar de moda” em 1957 quando Roger Revelle e Hans Suess publicaram pela primeira vez evidências convincentes para descrever e explicar o comportamento em larga escala do dióxido de carbono antropogênico. Em linhas gerais, o que eles fizeram foi revelar como e porquê os oceanos – com uma reserva total de carbono de 36 mil Gt é cerca de 50 vezes maior do que o acumulado na atmosfera (730 Gt) – e portanto nunca seriam um sumidouro eficaz para o excesso de gás carbônico despejado no ar.
Obviamente o clima tem variações sensíveis de região para região e não pode ser considerado como um todo global, uniforme. Estes são os dados com base cientifica que conheço, e tudo se passa quando o Gore ainda andava a jogar ao berlinde.
Uma coisa é certa: só os americanos (4% da polução mundial) despejam para a atmosfera 9,16 milhões de barris de crude queimado por dia! – quase 30% do total mundial. Daí que ninguém esteja mais interessado em dizer que não faz mal do que eles.
Xatoo,
Antes de uma resposta mais abalizada do Apache:
- CO2 makes up .054% of the atmosphere and, the OCEANS produce more CO2 than vegetation, animals, volcanoes, and the small, insignificant amount of CO2 humans produce.
Meaning nothing!
qual é a fonte?
No que respeita ao chamado aquecimento global, parece que toda a gente esquece o papel do Sol, no meio de tudo isto.
Ora acontece que o Sol tem vários ciclos, onde a produção de energia sobe e desce (o ciclo dos onze anos é o mais conhecido).
Agora está a entrar num novo ciclo de creio 84 anos!
E segundo diz quem sabe destas coisas - os astrónomos e os físicos - haverá outros ciclos de tempo mais alargado.
Um deste dias vou postar sobre esta recente entrada num novo ciclo, no meu blog de astronomia.
Um abraço.
Meu caro Diogo não há dúvida que o seu cuidado na escolha dos temas encontra sempre uma excelente participação de comentadores. E da sua leitura pode-se concluir haver por parte dos responsáveis políticos do nosso planeta a intenção de nos enganarem a este nível, para além doutros de idêntica ou maior responsabilidade, não devendo descorar as ONGs ligadas ao ambiente que também elas e não sabemos ao serviço de quem estão vão defendendo os mesmos argumentos embora como saibamos nenhum deles abdique de possuir e andar no seu automóvel particular
contribuindo como o afirmam para a poluição. Um abraço
Raul
eh, aton ta ben, que no hay aquecimento ninguno, o fumo não mata, os carros não poluem nada de nada e um gajo até pode passar uma noite de inverno ao braseiro, c'o as janelas fechadas, ou lá fora, dentro do carro, a dormir descansado c'o a chofagem bem direccionada p'ò interior do bólide, que não lh'acontece nada, nadinha, se não interfere a função solar, que lá tem seus caprichos eternos, certo estaria o tal de Busha mais o jpp e os demais anjinhos que lhe pegam ò rabo da saia...
sim, como aí diz outro, que tudo lá terá a "haver" c'o sol astro-rei... e até cá o noss'homem das cidades por uma vez se rende assim com o Gonçalves ao reviralho...
e tá certo, k'isso é treta pegada!...
e aacção do homem não ameaça nenhuma espécie animal ou vegetal, a floresta do amazonas permanece intacta, como as baleias no mar do sul, o bacalhau nos do norte e o lince da malcata ou a pireza primaveril nos ares de nápoles...
eh, tudo bai bem, caríssimo Diogo, até no iraque...
caro Vieira Calado
não se mace muito a postar suposições sobre processos a cujos dados cientificos não temos acesso com segurança, uma vez que a investigação se faz em torno de grupos de pressão empresarial- uns dizem que aquece, outros dizem que arrefece - essa teoria do papel dos ciclos do Sol apareceu ontem por via de um tal Space and Science Research Center (SSRC) sedeado na Flórida e reporta a um relatório da Nasa de 2006 - mas vai-se a ver da credibilidade do assunto e o SSRC é uma fachada de um edificio que remete com uma sala alugada a meias com uma agência imobiliária.
De modo que,
eu cá por mim sigo a minha intuição: os efeitos nefastos da queima de residuos fósseis (que pela lógica aumentaria a temperatura) está a ser compensada com o degelo dos polos e a volatilização dos gelos das cordilheiras de grande altitude, o que em principio provoca um arrefecimento. Parece que o ponto de não retorno da catástrofe anunciada acontecerá quando estes fenómenos se conjugarem na afectação das correntes maritimas de fundo nos oceanos. Creio que a mãe Gaia não estará disposta a perdoar os desmandos civilizacionais das baratas tontas. Há aqui malta que não desdenharia em erigir um grandioso monumento a Henry Ford&Company (que actualmente já nos deram 1 carro por cada 6,5 terráqueos) e aos 6,2 mil milhões de carros no futuro próximo, 1 por cada habitante do planeta (e não 3 para 1 como a média norte-americana)
Enfim,quem deve saber destas coisas mesmo à séria é o Vaticano, que se desloca em carros puxados por anjos celestes
Eu cá nem me atrevo a comentar mediante opiniões tão sábias e de gente tão bem informada sobre o tema. Como homem do povo só gostava de perguntar o que o Xatoo perguntou, ou seja:"...algum efeito hão-de provocar os biliões de barris de crude que se extraem diariamente das entranhas da Terra e se queimam para a atmosfera"
Um @bração e parabéns pelos excelentes temas aqui desenvolvidos.
Zé do Telhado
Apache:
Obrigado pelos seus esclarecimentos sobre a utlização dos biocombustíveis.
Anónimo de 11 de Janeiro, 16:22
Bom, lá vem o chato do costume, tentar responder.
O Johnathas misturou tudo, não leu bem o “post” nem os comentários anteriores, onde se disse para não meter os gases todos no mesmo saco. Uma coisa é a poluição, gases que afectam a qualidade do ar, da água, ou de alguma maneira a saúde dos seres vivos. Desses não se fala na comunicação social, porque esse assunto não interessa à grande indústria. Outra coisa é o dióxido de carbono, um gás não tóxico e não poluente. O dióxido de carbono é o gás que circula nos nossos pulmões até ser expirado por nós. A nossa expiração contém cerca de 5% de dióxido de carbono. 8% se retivermos a respiração por um minuto. É também o gás usado nos refrigerantes, na cerveja, no espumante e na água gaseificada, por exemplo a “Água das Pedras”. Sem uma quantidade mínima de dióxido de carbono na atmosfera, as plantas morrem, tal como acontece aos animais sem oxigénio, e se as plantas começarem a morrer, o oxigénio que elas produzem (a partir do dióxido de carbono) começa a diminuir.
Quais as consequências de queimar tantos derivados do petróleo? Em primeiro lugar, quanto mais consumirmos mais depressa ele se gasta, obviamente. Depois é que a discussão do paradigma energético vai mesmo aquecer. Em segundo lugar, mas não menos importante, além do dióxido de carbono e da água, que em conjunto constituem mais de 99% dos produtos da queima, existem infelizmente em percentagens muito pequenas (mas quantidades razoáveis, face à quantidade total de combustível queimado) muitos outros gases, alguns deles poluentes relativamente perigosos, como o monóxido de carbono, o dióxido de azoto, o monóxido de azoto, o dióxido de enxofre e algum combustível que não ardeu (Nalguns países do terceiro mundo ainda temos substâncias tóxicas, como o chumbo, e outros metais pesados.) Destas substâncias, como disse acima, ninguém com poder e responsabilidade quer falar. É possível reduzir significativamente estas emissões, purificando mais os combustíveis, antes de os vender, mas isso, ou subiria ainda mais os preços ou reduziria os lucros da petrolíferas. Nos Estados Unidos, nos últimos anos, as leis tornaram-se menos permissivas e a poluição do ar está a diminuir consideravelmente. Sim, nisto da poluição também somos todos iguais, mas alguns são mais iguais que outros.
Ao contrário de Al Gore, Nobel da Paz e charlatão, Arrhenius foi um nome grande da Química (ainda que génios maiores que ele nunca tenham recebido o galardão, mas eu sei que a genialidade é relativa e esta é outra discussão), mas neste caso enganou-se, errar é humano. Os factos e a evolução da ciência vieram provar que não tinha razão.
Quanto a Guy Stewart Callendar, peço desculpa pela ignorância, mas não sei quem foi.
Não me espanta que o termo “Aquecimento Global” tenha aparecido em 1938. Nos Estados Unidos, por exemplo, a década de 30 do século XX contribuiu com 4 anos, para a lista dos 10 mais quentes, desde que as temperaturas são medidas com regularidade (1860).
Quanto aos números que o Xatoo apresenta, não sei se são credíveis, honestamente acho o referente à quantidade de dióxido de carbono na água do mar demasiado baixo. O outro, tenho dúvidas que possa ser calculado com algum rigor. Refere 36 mil giga toneladas de dióxido de carbono dissolvidos na água do mar, isto corresponde a menos de 2% da capacidade de dissolução dos oceanos (basta fazer as contas, cada litro de água dissolve, à temperatura e pressão normal, 1,45 gramas de dióxido de carbono e os oceanos contém 1,4 vezes dez elevado a 21 litros). Quanto ao valor na atmosfera, nos 200 anos (de era industrial) o homem terá emitido cerca de 1% deste valor mas parte dele (ou todo, se o dissolvido nos oceanos for tão pouco) foi absorvido pela água, ou consumido pelas plantas.
Quanto à afirmação da Wikipédia: é largamente aceite que a produção de dióxido de carbono é o factor principal por detrás da alteração climática de origem antropogénica", discordo em absoluto, nem a produção industrial de dióxido de carbono, que é baixa, quando comparada com o emitido pelos vulcões e géisers, e ainda menor comparando-a com a libertada pelos oceanos (sobretudo no verão), nem sequer o dióxido de carbono tem uma capacidade de absorver calor comparável ao da água. Se considerar apenas a radiação infravermelha que à noite a Terra emite para o espaço, o vapor de água absorve muito mais (desse calor) que o CO2 (basta procurar no Google, espectros de absorção dos dois gases. Se considerar a totalidade do espectro, e, quanto a mim era o que se deveria considerar, uma vez que a atmosfera absorve parte da radiação solar, deixando passar para o solo, outra parte, à noite, a Terra emite radiação, de volta para o espaço, sendo também uma parte absorvida pela atmosfera, normalmente só consideram esta última, mas isso, no meu modesto entendimento já constitui um erro científico crasso. Dizia eu que, se considerarmos a totalidade do espectro electromagnético de emissão do sol, então, a água e o oxigénio (este último devido à sua quantidade) produzem quase todo o efeito de estufa, enquanto que a contribuição do dióxido de carbono é praticamente desprezável.
Quanto ao “largamente aceite”, deixo-lhe as palavras de Einstein, em ciência, basta um, tem é de provar que tem razão.
E para terminar, é a minha vez de fazer uma pergunta… A atmosfera conte 0,93% de árgon, entre 0 e 4% de água, 0,038% de dióxido de carbono (valor oficial, da NOAA, repito, medido em cima do maior vulcão activo do planeta, Mauna Loa (no mínimo, patético)) e o resto, azoto e oxigénio (96% do ar húmido e mais de 99% do ar seco). O dióxido de carbono é um gás bastante mais pesado que o ar, por isso, se for de origem antropogénica, só existe junto do solo (excepto o libertado pelos aviões). Como pode, uma substância residual existente junto ao solo, influenciar o clima, que se “decide” na média e alta troposfera, entre os 3 e os 10 km de altitude?
Não é preciso agradecer, anónimo. Todos temos direito às nossas opiniões (pelo menos enquanto o administrador do blogue estiver disposto a aturar-nos :-) que a “casa” é dele)
Apesar de ter formação na área científica, a minha opinião só pesará mais que a dos outros, se esses outros entenderem como válidos os meus argumentos.
Peço desculpa ao Diogo pela extensão dos comentários, tentarei ser mais comedido em futuros “post’s”.
Bom domingo para todos.
Apache:
Eu não sei se tem formação cientifica ou não. Eu não tenho. (E além do mais, quais são os limites da Ciência e do conhecimento cientifico em relação a termos como “Space” na inter-relatividade com a Terra? Os limites são infinitos, o que segundo o teorema de Godel significa o mesmo que não existirem limites) Contudo, no preciso campo do clima (não considerando o efeito solar sobre o efeito de estufa), penso que fica mais ou menos subentendido que quando falamos de Dióxido de Carbono, simplificamos, e falamos de um "pacote" de diversos gases (e não só CO2) que são libertados para a atmosfera como resultado da acção do homem, na queima das centrais hidroeléctricas para produzir energia, nos transportes, nas industrias, etc. Por exemplo, só numa plataforma no Mar do Norte o teor de CO2 no gaz natural aí extraido é extremamente alto, ronda os 9% e como o produto acabado não pode conter mais que 2,5% tem de se fazer "sumir" 6,5% queimando-os. São aquelas chaminés que vemos normalmente nas refinarias.
Nesta óptica parece-me uma ideia peregrina essa de afirmar que todo o CO2 (e apenas esse) por ser mais pesado retorna "naturalmente” ao ciclo do Carbono. Como assim? se actualmente os gases poluentes (com efeito estufa estão inventariados 6: CO2, o Metano, Óxido Nitroso, SFC`s, Monóxido de Carbono e o HFC) estão a ser libertados a um ritmo duas vezes superior à capacidade de absorção do Carbono (se fosse só este) por via da reciclagem dentro da biosfera, através das florestas que nos últimos 140 anos desapareceram em cerca de 30% com tendência ao agravamento. Por outro lado, ao ritmo actual o consumo de energia mundial aumentará 50% até 2025. Convença-nos lá que não é preciso fazer nada.
Xatoo, acho que não leu o que eu escrevi, ou não gostou, ou não concorda, mas não faz sentido que contraponha com argumentos ilógicos.
A ciência não sabe tudo, pelo contrário, sabe muito, mas isso é uma infinitésima do que há para descobrir. E eu, comparando com a imensidão do conhecimento científico sou analfabeto.
Os limites do conhecimento são infinitos, o que não se pode é chamar conhecimento a uma aldrabice sem nexo, inventada por algumas centenas de cientistas sem escrúpulos, vendidos às grandes petrolíferas e a outras grandes multinacionais que patrocinam esta balela, pensando que só porque a teoria é completamente desprovida de lógica, poderá ser a grande descoberta da ciência, entende? Em ciência, só vale, o que se demonstra matematicamente ou o que a prática confirma. Um amontoado de ideias irracionais, não tem valor científico.
“Quando falamos de Dióxido de Carbono, simplificamos, e falamos de um "pacote" de diversos gases (e não só CO2) que são libertados para a atmosfera como resultado da acção do homem, na queima das centrais hidroeléctricas para produzir energia, nos transportes, nas indústrias, etc.”
Concordo, apenas com uma correcção, não é nas hidroeléctricas, é nas termoeléctricas a carvão ou fuel.
Vou-lhe indicar a percentagem desses gases que refere, na atmosfera (na versão dos defensores da teoria do “aquecimento global antropogénico).
CO2 – 0,038%; Metano (CH4) – 0,0002%; Monóxido de Carbono (CO) – 0,00001%; Óxido Nitroso (N2O) – 0,00000003%; CFC’s – 0,00000000000005%; HFC’s – vestígios.
A percentagem de água na atmosfera, pode ir até 4%, mas em média é de 2%. Bastaria que a água existisse na mesma quantidade da soma dos outros gases (acima enunciados), para que tivesse várias vezes mais efeito de estufa que todos eles juntos, mas existe numa quantidade 52 vezes superior.
“(…) o teor de CO2 no gás natural aí extraído é extremamente alto, ronda os 9% e como o produto acabado não pode conter mais que 2,5% tem de se fazer "sumir" 6,5% queimando-os.”
Quem lhe disse isto, enganou-o, Xatoo. O dióxido de carbono não arde! Enchem-se com ele os extintores para apagar incêndios. O que arde na chaminé de uma refinaria é a “borra” da destilação do petróleo. O petróleo é uma mistura de muitas substâncias, quase todas com elevado valor comercial, mas algumas, presentes em pequenas quantidades não têm valor comercial e são queimadas para se transformarem (precisamente em dióxido de carbono e vapor de água, em vez dessa "borra" ser libertada para a atmosfera, porque é poluente.
“(...) parece-me uma ideia peregrina essa de afirmar que todo o CO2 (e apenas esse) por ser mais pesado retorna "naturalmente” ao ciclo do Carbono.”
Não sei a que chama “ciclo do carbono”, se é a versão da Wikipédia, é uma patetice pegada. Falam de ciclo “biogeoquímico”, abstenho-me da parte da biologia e da parte da geologia, quanto à química, ciclo do carbono é algo que não existe. Podemos falar de um ciclo da água, está calor, ela aquece e evapora, sobe na atmosfera e é arrastada pelo vento, posteriormente arrefece e forma pequenas gotas que se misturam com o ar, é a humidade. Devido à interacção química e eléctrica com outras substâncias, aglomera, formando gotas maiores que se tornam mais pesadas que o ar e caem, infiltra-se no solo ou escorre até ao mar. Com o aquecimento provocado pelo Sol, tudo se repete.
Quanto ao carbono, como já lhe disse, há milhares de substâncias contendo carbono, podemos falar de um ciclo para cada uma delas, por exemplo o dióxido de carbono, mas não podemos falar de um ciclo para várias, porque elas se transformam, por reacção química, noutras, deixando de existir as iniciais.
No ciclo do CO2 temos a evaporação da água do mar (por aquecimento) com libertação de dióxido de carbono, ou o lançamento humano para a atmosfera (devido à actividade industrial), ou o lançamento por vulcões e géiseres, ou pela floresta em decomposição, ou por inúmeras bactérias, ou pela respiração dos animais, etc. Enquanto este está quente, sobe no ar e vai-se espalhando, à medida que arrefece, como se torna mais denso vai caindo, fica junto do solo e vai-se dissolvendo na água, infiltrando no solo, e sendo absorvido pelas plantas verdes. Depois tudo se repete. Um aumento de temperatura provoca um aumento de dióxido de carbono na atmosfera, uma diminuição facilita a sua dissolução na água.
Dos seis gases que enunciou (na realidade CFC’s e HFC’s são famílias de gases), apenas o metano e o monóxido de carbono são mais leves que o ar, todos os outros (excepto o CO2, por causa dos vulcões) existe apenas junto ao solo.
Se os números que me forneceu, no penúltimo comentário, forem correctos (repito), no oceano, principal “sumidouro” (como dizem os brasileiros, apesar da expressão ser cientificamente incorrecta) de CO2 estão dissolvidos apenas 2% da capacidade deste.
O consumo de energia vai aumentar 50% até 2025? Esperemos que este aumento seja essencialmente para o desenvolvimento dos países do terceiro mundo, que também têm direito à melhoria da sua qualidade de vida. Receio que infelizmente não seja assim. E já agora, espero também que o Sr. Al Gore que gasta mais energia num dia que eu em seis meses ou que um etíope em 3 anos se modere um pouco mais, que a energia faz falta a todos.
uma boa definição, creio, do ciclo do carbono pode ser vista aqui neste link
"Com o aquecimento provocado pelo Sol, tudo se repete"
pois aqui é que bate o ponto: com a concentração de gases poluentes na atmosfera o ciclo está a ser alterado e tende a repetir-se de forma aleatória (grandes secas em determinadas regiões vs chuvas catastróficas noutras). Como se explica que isto aconteça cada vez com mais frequência?
Note-se que eu sou contra o embuste politico do Gore e contra a manipulação da gravidade das alterações climáticas para retirar dividendos económicos através da cotação do direito de poluir no Mercado de Carbono. Essa intenção ficou bem expressa no boicote dos EUA à recente Conferência de Bali. Contra estes estamos de acordo. Porém, se não existe nada, como explicar que tenham aparecido estes grupos todos que se opõem à não aceitação pelos EUA das regras impostas pelo acordo de Kioto?:
The Bali conference featured an alternative movement-building component outside: a Climate Justice Now! made up of Carbon Trade Watch (the Transnational Institute); the Center for Environmental Concerns; Focus on the Global South; the Freedom from Debt Coalition, Philippines; Friends of the Earth International; Women for Climate Justice; the Global Forest Coalition; the Global Justice Ecology Project; the International Forum on Globalization; the Kalikasan-Peoples Network for the Environment; La Vía Campesina; the Durban Group for Climate Justice; Oilwatch; Pacific Indigenous Peoples Environment Coalition; Sustainable Energy and Economy Network (Institute for Policy Studies); the Indigenous Environmental Network; Third World Network; Indonesia Civil Society Organizations Forum on Climate Justice; and the World Rainforest Movement.
o artigo pode ser lido neste link, incluindo a opinião de George Monbiot um conceituado expert na matéria - Estão "todos feitos" e o próprio Monbiot tb está "feito" com os gajos do negócio do carbono do Gore?
Xatoo,
«com a concentração de gases poluentes na atmosfera o ciclo está a ser alterado e tende a repetir-se de forma aleatória (grandes secas em determinadas regiões vs chuvas catastróficas noutras). Como se explica que isto aconteça cada vez com mais frequência?»
1º - O CO2 não é um gás poluente.
2º - O CO2 e os outros gases poluentes constituem uma fracção microscópica da atmosfera. Mesmo que se deitasse um km3 de um qualquer líquido poluente no oceano, o resultado em termos globais era nulo.
3º - Estamos a detectar agora mais alterações porque cada vez monitorizamos mais áreas do planeta, e com mais frequência,. Que percentagem do globo era monitorizada em 1900? Com que frequência era feito em 1950?
O clima parece mais instável hoje porque a televisão dá-nos em directo um tufão nas Caraíbas, chuvas torrenciais na China, uma seca calamitosa no Brasil e queda de neve no Iraque. Há 50 anos o que é que nos chegava? E há 100 anos?
Tenho a impressão que esta nossa discussão só vai acabar quando o Diogo correr os dois à vassourada, mas…
Esqueça o ciclo do carbono, acho que o (ou a) autor(a) do texto se queria referir ao ciclo do dióxido de carbono, mas para o caso é irrelevante.
Basicamente é isto: quando os animais respiram, consomem oxigénio e libertam dióxido de carbono, as plantas fazem exactamente o contrário, consomem dióxido de carbono e libertam oxigénio. Plantas e animais compensam-se mutuamente. É por isso que ambos os gases são fundamentais à vida na Terra. E se o homem através da industria libertar mais dióxido de carbono, ou se houver vulcões em actividade? Então a balança pende para o lado do excesso de dióxido de carbono e o mar absorve-o. Se o homem regressar à idade da pedra e os vulcões se extinguirem todos, a balança pende para o lado do excesso de oxigénio, então o mar liberta dióxido de carbono. Ou seja, o mar, maior emissor e maior receptor de dióxido de carbono é o regulador.
Fenómenos climáticos extremos não estão a acontecer com mais frequência nas últimas décadas (mais atrás no tempo, não sabemos), nem são mais graves, são é mais badalados na comunicação social.
A grande oportunidade de negócio, não resulta apenas do mercado do carbono, isso são só mais uns trocos, resulta da possibilidade de aumentar os impostos sobre produtos petrolíferos, aumentar o preço da energia, em geral, porque depois, com a confusão mete-se tudo no mesmo saco, mas sobretudo (a oportunidade de negócio) com o aumento do consumo de petróleo para a produção de biocombustíveis, o aumento do consumo de alumínio para os aerogeradores, a venda de painéis solares, cuja construção também envolve gastos enormes de energia, etc. É por isso que as grandes petrolíferas, as grandes empresas mineiras e outras grandes multinacionais, abraçaram a ideia e têm investido fortunas na sua propaganda. Criaram mesmo duas grandes organizações, responsáveis pela coordenação e divulgação da treta, a USCAP
(http://www.us-cap.org/), por exemplo.
Já agora só mais uma achega à “perigosidade” do dióxido de carbono… Se ele é prejudicial ao ambiente, porque raio, a larga maioria dos institutos de meteorologia e/ou os organismos responsáveis pela medição de poluentes na atmosfera (normalmente ligados aos ministérios do ambiente), por esse mundo fora, não o medem, contrariamente ao que fazem com os poluentes? O mesmo se aplica ao óxido nitroso ou aos CFC’s.)
A título de exemplo, aqui fica a lista de gases, mais importantes (estes sim, poluentes) medidos pelo Instituto do Ambiente, em Portugal. (http://www.qualar.org/?page=2). E aqui (http://www.qualar.org/index.php?page=4&subpage=5&x=-48&y=174), se carregar em poluentes, tem a lista completa.
O Al Gore é um vigarista.
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