Um anónimo colocou o seguinte comentário ao meu post anterior:
Reconheço em todos os seus textos uma obsessiva paranóia contra tudo o que é Americano ou a eles esteja ligado!
Embora concorde parcialmente com algumas das crónicas, não vejo uma verdadeira crítica a quem comete este tipo de assassínios, instrumentalizados ou não!
Eu não desculpo bin Laden, ETA, IRA, Bush etc., sejam eles quem forem, pois matam gente inocente, e sabem que o fazem, mesmo que instrumentalizados! São bárbaros! São sádicos! São vazios de ideologia pois nenhuma justifica isto!
Resposta:
Está enganado. Eu não tenho nenhuma paranóia obsessiva contra tudo o que é americano. Os americanos são pessoas como outras quaisquer, sejam da Europa, da América Latina, de África ou da Ásia. Culturalmente estamos até muito próximos – Europeus e Norte-Americanos.
Os “meus textos”, como lhes chama, (mas cuja autoria pertence, na sua esmagadora maioria, a autores muito melhor informados do que eu), pretendem modestamente denunciar aquilo que julgo ser um dos maiores e mais brutais embustes da história moderna: um governo norte-americano, inteiramente dominado pelo complexo militar-petrolífero-mediático, executou um atentado contra o “seu próprio povo” (11 de Setembro), de forma a conseguir um justificativo, aos olhos da opinião pública americana e mundial, para levar a cabo uma agenda sinistra:
- Militarização da economia norte-americana;
- Conquista do Médio Oriente e da bacia do Cáspio, onde se concentram a maior parte das reservas mundiais de petróleo;
- Impedir o surgimento de outra potência que lhes possa fazer frente, económica ou militarmente (Europa, Rússia, China ou Japão);
- Imposição de um estado securitário nos Estados Unidos.
Se repiso, uma e outra vez, vários ângulos deste assunto, é no intuito de querer dar a conhecer várias opiniões e eventos que não se ajustam ou contradizem a versão oficial propalada, ad nauseum, pelos impérios da comunicação social.
Em 1983 existiam 50 grandes corporações de media que controlavam praticamente todos os filmes, televisões, rádios, jornais, revistas, etc. Hoje, são apenas cinco: Time Warner, Viacom, News Corporation, Disney e Bertelsmann). Donde, a facilidade em controlar a "verdade" ter subido exponencialmente.
Trata-se de uma batalha muito desigual. De um lado cinco mega-corporações que controlam quase toda a informação, que apregoam e nos impingem a “Guerra ao Terrorismo”. Do outro, apenas meia dúzia de publicações e de filmes independentes como, por exemplo, ("Fahrenheit 9/11" de Michael Moore ou "Le Monde selon Bush" de William Karel).
É contudo a Internet, a maior base de dados da história, a única estrutura que tem poder para furar a barragem de (des)informação, muita dela fabricada, manipulada, torcida e controlada, que os media massificadores nos servem diariamente nos telejornais e na imprensa.
Na Internet encontra-se de tudo. Porque é que não investiga? Utilize a sua inteligência, o seu sentido crítico e o seu bom senso para separar o trigo do joio. Informe-se sobre técnicas de propaganda e manipulação. Talvez reconheça algumas nos jornais que lê e nos telejornais que assiste.
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