Num artigo publicado na Visão de 18-11-2004, é referido que um advogado acusa o Presidente dos EUA de planear e mandar executar os ataques às Torres Gémeas de Nova Iorque. E tem um trunfo de peso: 400 familiares das vítimas querem que o caso vá a julgamento.
Stanley Hilton, de seu nome, é um cientista político e advogado da Califórnia de méritos reconhecidos, tendo ocupado igualmente o cargo de chefe de gabinete do antigo senador Bob Dole, ex-candidato à presidência do Partido Republicano.
Isso, no entanto, não o impediu de representar cerca de 400 das vítimas dos ataques ao World Trade Center e tentar processar judicialmente vários membros da administração Bush. A acusação é, no mínimo, aterradora: «O Presidente planeou e mandou executar os atentados de 11 de Setembro de 2001.»
Stanley diz igualmente possuir depoimentos e documentos que comprovam a existência de simulações dos ataques, «uma operação encoberta directa e pessoalmente ordenada por George W. Bush». A seu tempo, promete também revelar testemunhos de ex-agentes secretos e informadores do FBI, do Pentágono e das forças armadas a comprovar a existência de exercícios militares que visavam afinar a operação. No dia dos ataques, o sistema de defesa aeroespacial norte-americano não funcionou porque, segundo Stanley, os seus responsáveis «pensavam que era mais um ensaio».
Meu bom Stanley. A História está repleta de advogados sem escrúpulos, que inventam os casos mais disparatados, apenas para dar nas vistas e para se auto-promoverem. Mas o seu caso ultrapassa tudo o que se possa imaginar. Nunca vi coisa igual!
Em retrospectiva, estou a lembrar-me de Jim Garrison, outro que tal! Garrisson (interpretado por Kevin Costner no filme JFK), “descobriu” que Kennedy, afinal, não tinha sido assassinado por Lee Harvey Oswald, mas que, terá, antes, sido vítima de uma conspiração da CIA e do governo federal americano. Oswald, teria apenas funcionado, segundo Garrisson, como um bode expiatório. A imaginação delirante de Garrisson não fica a dever nada à sua estupidez e capacidade difamatória. Enfim, uma historieta sem pés nem cabeça que terminará, se Deus quiser, em 2050, quando forem desclassificados os documentos relativos ao processo.
Outro advogado que também adora andar nas capas dos jornais é Baltasar Garzon. Este não se coíbe de investir, sem provas e de olhos tapados, contra todos os que lhe possam trazer alguma notoriedade. Começou por acusar o governo espanhol de “apadrinhar” os GAL (Grupos Antiterroristas de Liberación), também chamados esquadrões da morte. A seguir, vá-se lá saber porquê, incriminou Pinochet de genocídio no Chile. Provas, zero! Evidências, "none"!. Também por genocídio, deve ser uma obsessão, ordenou a busca e captura de Massera Galtieri e de outros militares argentinos. Em nome de quê, Deus do Céu! Mais recentemente, são os desgraçados dos etarras que lhe estão na mira. Em suma, um nunca acabar de causas destrambelhadas. E a coisa promete não ficar por aqui. já se fala nos abusos aos prisioneiros de Guantanamo. A ver vamos!
A nível doméstico, outro advogado sequioso de celebridade, Hugo Marçal, ofereceu-se para defender Bibi, o sinistro pedófilo do processo Casa Pia. Na ânsia da fama, Marçal, embrulhou-se de tal forma no processo, que acabou, sem saber como, por ser também constituído arguido. É muito bem feito! Querias publicidade? Aí a tens, com juros! Pedo-imbecil!
Portanto, amigo Stanley, se o seu hobby é dar nas vistas, porque é que não se mascara de King Kong, e não trepa ao cimo do Empire State Building. Assim, se Bush ordenasse um ataque à torre, ninguém levaria a mal. Todos julgariam ser Carnaval.
4 comentários:
Aquele malandro do Sadam ainda nos aparece um dia destes a fazer anúncios da Coca Cola! O que ele queria era publicidade...
Jamal Zougam....Scapegoat? Bode expiatorio?
Oswald....scapegoat in a plot?
jack ruby
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