quarta-feira, fevereiro 16, 2005

O Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto, assinado em 1997, que obriga os países signatários a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa que provocam as alterações climáticas, foi agora assinado.

O acordo só entra agora em vigor devido à ratificação da Rússia, já que eram necessários 55 países responsáveis por 55 por cento da poluição mundial para pôr o protocolo em marcha.

Washington, por seu turno, afirmou ter boas razões para não ratificar o dito Protocolo.

Paul Richter, do Los Angeles Times escreveu em 2002:
“A administração Bush deu ordens aos militares para prepararem planos de contingência para o uso de armas nucleares contra, pelo menos, sete países, e para construírem armas nucleares de menor potência para utilizar em certas situações no campo de batalha, segundo um relatório secreto do Pentágono.

O relatório, que foi fornecido ao Congresso a 8 de Janeiro, refere que o Pentágono tem de estar preparado para a utilização de armas nucleares contra a China, Rússia, Coreia do Norte, Síria, Iraque, Irão e Líbia. Refere, ainda, que essas armas podem ser utilizadas em três tipos de situações: contra alvos capazes de resistir a ataques não nucleares; em retaliação contra um ataque nuclear, biológico ou químico; ou «no caso de desenvolvimentos militares imprevistos».”


Percebem-se as razões de Washington. A preocupação com a limpeza, a despoluição e a depuração do Mundo, só faz sentido a partir de um determinado grau de imundície. É uma questão de escala. Ninguém contrata uma mulher a dias, apenas porque um borrão de cinza caiu no tapete. Não! Espera-se que haja cinza em todo o lado e beatas por todos os cantos. Então sim, aspira-se.

É o bê-á-bá de qualquer ladrilhador, estucador, carpinteiro ou pedreiro. Primeiro esburaca-se, martela-se, estilhaça-se e afaga-se e, só no fim, é que se procede à limpeza. A América, gastar uma pipa de massa com a redução de gases poluentes, quando se preparam para pulverizar meio mundo e polui-lo com material radioactivo, não faz sentido. É um desperdício tão idiota quanto inútil.

Não, caros ambientalistas. Essa abordagem seria tão errada, como descabida. “First things, first”. Trate-se primeiro dos estados párias: incinere-se, primeiro, as suas populações (homens, mulheres e crianças); radioactive-se as suas cidades, as suas áreas de cultivo, os seus rios, o seu ambiente; extermine-se a sua pecuária, queime-se a sua produção agrícola e derrube-se as suas fábricas e escritórios. Depois, e só depois, se pode falar em despoluição.

Levanta-se, contudo, uma dúvida. Constituirá a destruição dos sete países, supracitados no relatório do Pentágono, massa crítica suficiente para que se encarem medidas higiénicas com alguma viabilidade económica? Não seria de acrescentar a Índia, o Brasil e meia dúzia de outros? É que os detergentes e os depurativos estão pela hora da morte!